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Critérios de Julgamento dos Comitês de Assessoramento

São mais de 300 pesquisadores, entre titulares e suplentes, selecionados de acordo com sua área de atuação e conhecimento. Eles são escolhidos periodicamente pelo Conselho Deliberativo (CD) , com base em consulta feita à comunidade científico-tecnológica nacional e têm a atribuição, entre outras, de julgar as propostas de apoio à pesquisa e de formação de recursos humanos. Conheça as normas, os membros e os critérios de julgamento dos CAs.

ATENÇÃO: A Resolução Normativa que rege as Bolsas de Produtividade em Pesquisa (RN 016/2006), foi recentemente alterada.
 
Os critérios de julgamento das Bolsas de Produtividade em Pesquisa poderão levar em consideração, além das especificidades da área:
 
- Mérito científico do projeto; relevância, originalidade e repercussão da produção científica do proponente; formação de recursos humanos em pesquisa; contribuição científica, tecnológica e de inovação, incluindo patentes; coordenação ou participação em projetos e/ou redes de pesquisa; inserção internacional do proponente; participação como editor científico; gestão cienti¿fica e acadêmica.
 
Também deverão ser considerados, na análise das propostas, quando pertinente:
 
- Foco nos grandes problemas nacionais; Abordagens multi e transdisciplinares; Impacto social; Comunicação com a sociedade; Interação com o parque produtivo; Conservação Ambiental e Sustentabilidade.
 
Para maiores informações clique aqui (RN 16/2006).

Conteúdo com Filtro - Grande Área do Conhecimento 1D-Engenharias - Ciências Exatas e da Terra.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento CA-GC

    Vigência: 2015 a 2017

    Critérios Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao qüinqüênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq. 

    Critérios específicos

    Subárea de Geologia

    No julgamento e na classificação dos pesquisadores na subárea de Geologia serão considerados:

    1) produção científica;
    2) formação de recursos humanos;
    3) experiência e atuação (incluindo participação ou coordenação de projetos de pesquisa e emissão de pareceres ad hoc);
    4) projeto de pesquisa.

    Os candidatos serão priorizados segundo:

    1) pareceres de consultores ad hoc, providenciados pelo CNPq;
    2) análise comparativa entre os projetos submetidos e as atividades dos pesquisadores durante os últimos 5 (cinco) anos para o nível PQ-2, e os últimos 10 (dez) anos para o nível PQ-1 (A a D). Para a classificação dos pesquisadores nos níveis estabelecidos pelo CNPq considerar-se-á não somente esta análise, mas  o conjunto de sua obra.

    Considera-se como produção científica:

    1) artigos publicados em periódicos indexados nacionais e internacionais;
    2) livros e
    3) capítulos de livros. A editoração de periódicos é também considerada como produção científica.

    A qualidade da produção científica do pesquisador será considerada tendo-se como critérios o índice de impacto das revistas, o número de citações e, como referência complementar, a classificação Qualis/CAPES.

    Conferências, coordenação de eventos científicos e de laboratórios são considerados dentro do quesito experiência e atuação do pesquisador.

    Recomenda-se que o pesquisador participe de grupo de pesquisa cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.

    Espera-se que um pesquisador do CA-GC tenha, no mínimo, 2 (dois) trabalhos publicados por ano em revistas indexadas.

    1. Perfil para classificação na Categoria 2

    Este pesquisador deverá:

    - ter número total de trabalhos compatível com o tempo decorrido desde sua titulação como doutor;

    - apresentar projeto próprio de pesquisa (não ser mera continuação do doutorado ou do pós-doutorado);

    - demonstrar independência científica (ser autor principal de alguns trabalhos);

    - participar de grupo de pesquisa; e

    - ter orientado projetos de iniciação científica e estar orientando mestrados e/ou doutorados.

    2. Perfil para classificação na Categoria 1

    Os pesquisadores da Categoria 1 devem demonstrar:

    a) capacidade de formar recursos humanos na pós-graduação de forma continuada e que tenham originado publicações em revistas científicas indexadas;

    b) qualidade e regularidade da produção científica, demonstradas por publicações em revistas científicas conceituadas, número de citações, editoria, atuação como assessor ad hoc junto a órgãos de fomento, arbitragens para revistas indexadas, palestras/seminários/cursos como convidado(a), participação em comitês de organização de eventos científicos e em bancas de concursos e de pós-graduação;

    c) capacidade para a captação de recursos e atuação institucional para instalação, ampliação e manutenção de infra-estrutura de pesquisa e de pós-graduação que gerem impactos positivos sobre o desenvolvimento científico nacional ou internacional.

    Para classificação dos pesquisadores nos níveis (1D1C1B1A) serão
    observados especificamente os seguintes aspectos:

    Nível 1D: Pesquisador que alcançou independência científica e que demonstre a capacidade de formação continuada de mestres e doutores;

    Nível 1C: Reservado a pesquisadores experientes e que tenham demonstrado a capacidade de formação de doutores e um número considerável de boas publicações;

    Nível 1B: Reservado a pesquisadores com larga experiência científica, liderança nacional em sua área de atuação e que tenham reconhecimento internacional. Devem apresentar produção científica original, com publicações de excelente qualidade em bons periódicos científicos e orientação de mestres e doutores; atuação ativa em programas de pós-graduação em sua instituição, desenvolvimento de projetos científicos de longo prazo, além de contribuição para a criação de uma reconhecida competência científica do grupo e da instituição onde trabalha;

    Nível 1A: Reservado a pesquisadores que, além dos atributos listados para o nível 1B, demonstrem capacidade de liderança científica tanto na sua instituição como no plano internacional, e que tenham dado contribuição significativa para o desenvolvimento das Geociências no País. Devem ser líderes de grupo de pesquisa consolidado e responsáveis pela criação de novos laboratórios ou centros de pesquisa. Sua carreira deve demonstrar atividade científica contínua, em nível de excelência, nos últimos 15 (quinze) anos, tendo contribuído para formação de novos cientistas e atuado na nucleação de grupos de pesquisa reconhecidos nacional e/ou internacionalmente.

    Subáreas de Geofísica e Geodésia

    Para a recomendação da bolsa de pesquisa, o CA procede à análise e classificação dos candidatos tendo por base os itens: produção científica em termos de publicações, atuação na formação de recursos humanos, participação em projetos de pesquisa, contribuição para o desenvolvimento e divulgação do conhecimento científico e regularidade na produção científica.

    O ingresso do pesquisador como bolsista PQ do CNPq deverá atender os seguintes requisitos mínimos.

    1. Para ingresso na categoria PQ 2 deverá:

    (i) apresentar Projeto de Pesquisa revelando maturidade científica.

    (ii) Além disso, deve:

    a) ter orientado pelo menos um mestrado ou doutorado,

    b) ter participado como pesquisador de projeto de pesquisa financiado por agência governamental ou empresa e

    c) ter publicado como primeiro autor em revista nacional ou internacional.

    2. Para ingresso na categoria 1D, 1C, 1B e 1A:

    2.1. Para ingresso na categoria 1D deverá:

    (i) Satisfazer a todos os itens da categoria 2;

    (ii) apresentar Projeto de Pesquisa revelando independência científica;

    (iii) ter regularidade na produção científica no período analisado.

    (iv) Ter orientado em nível de doutorado.

    (v) Ter publicado trabalho em revista internacional como primeiro autor.

    2.2. Para ingresso na categoria 1C deverá:

    (i) Satisfazer os itens da categoria 1D.

    (ii) Ter coordenado projeto de pesquisa financiado por agência governamental ou empresa.

    2.3. Para ingresso na categoria 1B deverá:

    (i) Satisfazer os itens da categoria 1C.

    (ii) Ter desenvolvido atividades editoração de periódicos científicos ou de gestão de política científica ou de organização de eventos científicos e de divulgação do conhecimento.

    2.4. Para ingresso na categoria 1A deverá:

    (i) Satisfazer os itens da categoria 1B.

    (ii) Ser líder de grupo de pesquisa.

    (iii) Ter reconhecimento nacional e internacional em sua área de atuação ou ter contribuído para a inovação tecnológica.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento - CA-MA

    Vigência: 2015 a 2017

    Critérios Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq. 

    Critérios Específicos

    No julgamento das solicitações de bolsas de produtividade em pesquisa o CA-MA utiliza os seguintes critérios fundamentais:

    * regularidade das publicações e qualidade dos periódicos;
    * participação na formação de recursos humanos no contexto institucional;
    * especial atenção aos jovens com claro potencial para se tornarem lideranças.

    As seguintes são condições necessárias ou mínimas que os detentores de bolsa de produtividade em pesquisa devem satisfazer, em cada nível:

    1A - Pesquisador ativo, de reconhecida liderança tendo orientado teses de Doutorado. Na sua contribuição científica devem existir resultados que o identifiquem como uma autoridade internacional. Esta posição só pode ser ocupada após análise pelo CA- MA, de pelo menos 2 (dois) pareceres sigilosos por matemáticos/probabilistas/estatísticos que sejam autoridades da área no mundo.

    1B - Pesquisador ativo, com capacidade de orientar teses de Doutorado e reconhecido como uma autoridade científica na sua área de atuação. Deve desempenhar papel importante em algum grupo de pesquisa de reconhecida qualidade.

    1C - Pesquisador ativo e independente, com capacidade de orientar teses de Doutorado, produção científica reconhecida e potencial para se tornar uma autoridade científica na sua área.

    1D - Pesquisador ativo, com publicações periódicas em excelentes revistas e mostrando capacidade de orientar teses de Doutorado, evidenciada pela profundidade e abrangência dos seus trabalhos de pesquisa.

    2 - Pesquisador ativo, com publicações que evidenciem uma carreira em ascensão e consistente com a sua faixa de senioridade.

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    Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento (CA-QU)

    Vigência: 2015 a 2017

     

    Critérios Gerais para Bolsas de Produtividade em Pesquisa

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq.

     

    1. Critérios Específicos para Concessão de Bolsa

    Na avaliação do mérito e das competências que justifiquem a entrada e/ou manutenção de pesquisador no quadro de bolsistas de produtividade do CNPq, o CA-QU considerará os seguintes indicadores:

    a) A produção do pesquisador nos últimos cinco anos para a categoria 2, e nos últimos 10 anos para a categoria 1 (incluído o ano de julgamento), tendo como indicadores principais o número de artigos, o somatório dos índices de impacto das revistas onde seus trabalhos foram publicados, contados um a um (soma dos fatores de impacto), livros e capítulos de livros, e o número de pedidos de privilégios de patente protocolados junto ao INPI ou às agências governamentais de patentes no exterior, como, por exemplo, o USPTO. Como indicadores de apoio, serão considerados o índice de impacto médio de suas publicações, a regularidade e qualidade da produção.

    b) O impacto/repercussão do conjunto de toda a produção científica e tecnológica do proponente, principalmente por meio de índices bibliométricos como o índice h [1], tendo como base de dados o ISI Web of Knowledge, e o número de tecnologias transferidas, patentes concedidas ou licenciadas.

    c) A perspectiva de futuro de suas atividades científicas e tecnológicas, evidenciada pela originalidade, relevância, abrangência, exeqüibilidade e consistência do projeto, considerando-se tanto a avaliação pelos consultores ad hoc quanto aquela realizada pelo CA-QU.

    d) A formação de recursos humanos por meio do índice de orientações concluídas. [2] Como indicador de apoio, poderão ser considerados o índice de impacto e o número de artigos normalizados pelo índice de orientação.

    e) O grau de independência, maturidade e liderança científica do proponente avalizadas por meio da capacidade de gerar ideias inovadoras, estabelecer, consolidar e liderar grupo de pesquisa, coordenar projetos e captar recursos, participação em comitês de órgãos de fomento e de política científica, participação em conselhos editoriais e/ou editorias de revistas científicas reconhecidas, organização de eventos, convites para palestras/conferências em eventos nacionais e internacionais, etc.

     

    2. Níveis & Perfis dos Pesquisadores

    Os indicadores acima são utilizados para a avaliação da área de Química, considerando-se as especificidades das subáreas (Química Inorgânica, Química Orgânica, Físico-Química e Química Analítica), sendo o grau de prioridade definido em função da demanda de cada subárea. Os seguintes perfis serão buscados para a classificação dos pesquisadores nos respectivos níveis.

     

     Pesquisador Nível 2:

                O pesquisador deve apresentar grau de independência científica compatível com o nível; cumprir os critérios de produção e qualidade de produção descritos no item 1, compatíveis com o tempo decorrido desde seu doutoramento; apresentar um projeto de pesquisa inovador, que mostre claramente os desafios científico-tecnológicos e seu potencial de impacto a nível nacional e internacional. Além disso, o solicitante já deve estar participando da formação de recursos humanos por meio da orientação de alunos de pós-graduação e de iniciação científica.

                Na avaliação das propostas na categoria 2 será considerada a produtividade recente do pesquisador (últimos 5 anos, inclusive o ano de julgamento) e as perspectivas de futuro de sua atividade científica respaldada pela originalidade, relevância e consistência do projeto apresentado, considerando-se tanto a avaliação realizada pelos consultores ad hoc quanto pelo CA-QU. Assim, espera-se uma regularidade na produção de artigos (média anual igual ou superior a 2 (dois) artigos indexados por ano, somatória de índices de impacto (¿JCR) superior a 10 (dez)), e índice de orientação mínimo de 3, considerando-se somente a formação de mestres e doutores, nos últimos 5 (cinco) anos. A implantação de grupo de pesquisa e depósitos de pedidos de privilégio de patente protocolados junto ao INPI, ou a agências governamentais no exterior como o USPTO, serão considerados positivamente na avaliação. A qualidade das publicações, medida pelo seu índice de impacto, e o grau de contribuição do proponente na obra, também será ser considerada na avaliação.

     

    Pesquisador Nível 1:

                O pesquisador deve apresentar comprovado grau de independência científica; regularidade e qualidade na produção; projeto abrangente, comprovadamente inovador e de impacto em nível nacional e/ou internacional, destacando os desafios científico-tecnológicos das suas linhas de pesquisa. O solicitante deve estar ativamente engajado na formação de recursos humanos em nível de graduação, pós-graduação e/ou supervisão de pós-doutorandos. Deve apresentar capacidade de captar recursos, coordenar projetos, implantar e liderar grupos de pesquisa. Espera-se ainda que tenha contribuído em atividades de política e de gestão científica (organização de eventos, participação em comitês assessores nacionais e/ou internacionais, sociedades científicas, editorias de revistas científicas, assessorias de órgãos de governos estaduais e nacionais, apresentação de conferências e palestras, etc).

                Para concessão da bolsa de produtividade na categoria 1 , será exigido somatório de índices de impacto dos trabalhos publicados no período (últimos 10 (dez) anos, incluído o ano de julgamento) no mínimo igual a 40 (quarenta), índice h mínimo de 12, e índice de orientação mínimo de 9 considerando-se somente a formação de mestres e doutores, e comprovação de independência científica por meio do estabelecimento e consolidação de grupo/linhas de pesquisa próprios. A classificação nos níveis 1A, 1B, 1C e 1D se baseará principalmente na qualidade do conjunto de sua obra e no impacto de sua contribuição científica-tecnológica e em gestão política-científica.

    Perfil de Pesquisador Nível 1D:

    Pesquisador que já demonstrou ter linha de pesquisa consolidada, independência científica, formação de recursos humanos em nível de mestrado e/ou doutorado, número relevante de trabalhos publicados, e indíce h igual ou superior a 12.

    Perfil de Pesquisador Nível 1C:

    Pesquisador experiente, com reconhecimento nacional e internacional em sua área de atuação, linha de pesquisa abrangente, ter formado número significativo de doutores e publicado número considerável de publicações de qualidade.

    Perfil de Pesquisador Nível 1B:

    Pesquisador com notória experiência científica e reconhecimento nacional e internacional. Deve ter demonstrado uma produção científica original de alto nível, com publicações regulares em bons periódicos e significativa contribuição na formação de recursos humanos e na gestão político-científica. Deve ter participado de programas e projetos científicos relevantes a nível nacional, além de ter contribuído para a criação de grupo de pesquisa com reconhecida competência em nível nacional e internacional.

    Perfil de Pesquisador Nível 1A:

    Pesquisador destacado que, além dos atributos do nível 1B, tenha demonstrado capacidade de liderança científica no País por meio de atividade científica contínua, em nível de excelência, contribuindo para formação de novos cientistas, nucleação de grupos de pesquisa reconhecidos e fortalecimento de Instituições de pesquisa no País.

     

    Observações:

    No sentido de facilitar a análise comparativa e a avaliação pelos assessores ad hoc , os projetos não deverão exceder 10.000 palavras, incluídas as referências bibliográficas e excluídas equações, tabelas, gráficos, figuras e esquemas.

    Nos julgamentos serão consideradas e comparadas apenas as solicitações que participam da chamada em análise.

    O CA-Química poderá tomar decisões excepcionais em casos que julgar pertinentes.

    Somente as informações contidas no CV Lattes congelado [3] do proponente (artigos aceitos e publicados, documentos de patentes, orientações concluídas, índice h, etc) serão considerados na avaliação da proposta. Nota: O CNPq extrai os dados automaticamente do CV-Lattes. Informações imprecisas e/ou erradas são de inteira responsabilidade do pesquisador.

     

    3. Referências

    [1] J. E. Hirsch, An index to quantify an individual's scientific research output , Proc. Natl. Acad. Sciences (USA) 102(46) 16569-16572(2005).

     [2] O índice de orientação é a somatória do número de orientações de alunos de pós-graduação concluídas no período multiplicado pelo peso 1,5 para alunos de mestrado e peso 3,0 para alunos de doutorado. O fator de co-orientação é 0,25.

    [3] "Currículo Lattes congelado" refere-se ao currículo Lattes do pesquisador, tal como se apresentava ao sistema ao fim do último dia do prazo de inscrição.

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    Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento ¿ CA-EP

    Vigência: 2015 a 2017

     

    Critérios Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de  excelência científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq.

     

    Critérios Específicos

    Este documento tem como objetivo divulgar os principais critérios adotados pelo Comitê Assessor de Engenharia de Produção e de Transportes do CNPq (CA-EP) nos julgamentos dos processos. Tem também como finalidade, preservar a estabilidade dos critérios e procedimentos básicos estabelecidos e aperfeiçoados ao longo de anos pelos diversos Comitês que passaram pelo CNPq, tornando-os referência para a Comunidade Científica e para os julgamentos de nossa Área.

    No processo de elaboração, os membros atuais do CA-EP, acima mencionados, consideraram versões anteriores cuja elaboração envolveu também a maioria dos professores/pesquisadores que já fizeram parte deste mesmo comitê no passado. A rápida evolução das pesquisas na área de Engenharia de Produção e de Transportes tem demandado uma constante adequação dos critérios de avaliação.

    Esclarecemos que projetos de pesquisa multi, inter e transdisciplinares também poderão ser acatados e avaliados quanto ao seu mérito desde que a sua efetiva execução represente um avanço em alguma das áreas relacionadas às Engenharias de Produção e de Transportes. Caso o candidato apresente produção em áreas disciplinares não usuais das Engenharias de Produção e de Transportes, esta relação será observada.

     

    Bolsa de produtividade em pesquisa

    O CA-EP vem buscando uma melhor avaliação da produção científica, sem se pautar somente por indicadores quantitativos. Publicações internacionais têm sido um requisito importante para concessão e renovação de bolsas de pesquisa individuais em qualquer dos níveis existentes. Isto não significa que publicações nacionais de bom nível não sejam consideradas, mas indica que elas podem não ser suficientes para a obtenção ou manutenção das bolsas. Publicações recentes (últimos cinco anos ou período de vigência do projeto anterior em caso de renovação) têm sido particularmente consideradas nos julgamentos. Para os pesquisadores 1A e 1B a análise do seu desempenho poderá ser complementada pela análise da sua trajetória como pesquisador.

    Recomenda-se que os pesquisadores do nível 1 indiquem no projeto as suas 5 (cinco) produções técnico ou científica ou de formação de recursos humanos mais relevantes.

    Por questões de classificação de periódicos ainda não satisfatoriamente solucionadas, ao longo deste texto a expressão "periódicos de ampla circulação, bom corpo editorial e rigorosa arbitragem" deve ser entendida como se segue:

    No caso de publicações internacionais subentende-se periódicos científicos cuja circulação não esteja restrita a países ou regiões, e que ainda apresentem corpo editorial com representatividade internacional. Em geral isso implica ampla circulação com alto fator de impacto, e relacionadas às áreas da Engenharia de Produção e de Transportes; considerando sua meia vida (a mediana do tempo de citação). Com os devidos cuidados, uma vez que fator de impacto não mede qualidade, poderão ser utilizados como referência os indicadores e critérios do QUALIS, observando-se, para tal a correspondente área de atuação do pesquisador no QUALIS/CAPES. Ou seja, poderão ser considerados QUALIS de outras áreas relacionadas à Engenharia de Produção e de Transportes, e não apenas as áreas de Engenharias III e Engenharias I (na CAPES), quando pertinente. Na medida do possível serão utilizados também como referência os indicadores do JCR, SCOPUS, e de outras bases de indexação, das áreas de Engenharia de Produção e de Engenharia de Transportes, observando-se a abrangência e as especificidades de suas sub-áreas, bem como a vigência atual. No caso específico de periódicos nacionais de bom nível subentende-se uma participação expressiva de bolsistas de Produtividade em Pesquisa e pesquisadores conceituados e reconhecidos pelos seus pares no seu corpo editorial e corpo de revisores.

    Não serão considerados trabalhos submetidos ou em processo de avaliação, mas serão considerados trabalhos já aceitos para publicação com DOI - Digital Object Identifier e registrados no Lattes em local/campo próprio. Artigos completos publicados em anais de congressos e outros eventos científicos também são considerados, mas, usualmente com menor prioridade. Os periódicos e eventos latinos americanos têm sido tratados, em geral, como nacionais. Apesar de não haver ainda uma métrica definida, o CA-EP tem procurado identificar a participação específica do(a) candidato(a) nos casos em que as publicações e apresentações digam respeito a trabalhos conjuntos envolvendo um maior número de pesquisadores, ou ainda um mesmo grupo de autores. Quando o pesquisador tiver orientado várias dissertações de mestrado e teses de doutorado, espera-se que essas orientações tenham resultado em publicações em periódicos e anais de congressos de bom nível científico. A formação de recursos humanos em pesquisa, em nível de pós-graduação, também é considerada como parte da avaliação, conforme estabelece a RN-016/2006 do CNPq.

    Para ingressar e permanecer no sistema, o CA-EP considera importante que o pesquisador tenha uma clara participação em atividades integradas de pesquisa, ensino e extensão, que se some a uma produção científica relevante, caracterizada por regularidade e qualidade tanto em nível científico como dos meios utilizados para a sua divulgação. Todos os aspectos acima devem ser evidenciados na apresentação do Curriculum Vitae Lattes, juntamente com um projeto de pesquisa consistente e adequadamente elaborado com estrutura teórica-metodológica. Tal projeto deverá conter no máximo 15 páginas, incluindo as referências.

    Mais uma vez, deve-se ressaltar que a avaliação do CA-EP não se baseia somente em elementos estritamente numéricos, na medida em que busca identificar o perfil do(a) pesquisador(a), avaliando a produtividade, qualidade e o equilíbrio de suas atividades.

    Observa-se ainda que os critérios abaixo definidos são os desejáveis, significando que o rigor de sua aplicação dependerá da demanda de cada avaliação.

     

    Perfil de Pesquisador Nível 2

    É desejável que:

    possua produção científica relevante com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes;

    tenha regularidade na divulgação da produção científica em congressos nacionais e internacionais de bom nível científico, particularmente nos eventos da área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha envolvimento no processo de formação de mestres, quando vinculado a instituição de ensino com programas de pós-graduação.

     

    Perfil de Pesquisador 1 Nível D

     

    É desejável que:

    possua produção científica relevante nos últimos dez anos, com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes;

    tenha regularidade na divulgação da produção científica em periódicos nacionais e congressos nacionais e internacionais de elevado nível científico, particularmente nos eventos da área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha orientado mestres e doutores, quando vinculado a instituição de ensino com programas de pós-graduação; tenha independência intelectual e reconhecimento na sua área de atuação.

     

    Perfil de Pesquisador 1 Nível C:

    É desejável que:

    possua produção científica relevante ao longo de sua carreira e nos últimos anos, com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha regularidade na divulgação da produção científica em periódicos nacionais e congressos nacionais e internacionais de elevado nível científico, particularmente nos eventos da área de Engenharia de Produção e de Transportes;

    tenha orientado vários mestres e doutores, quando vinculado a instituição de ensino com programas de pós-graduação; tenha comprovada independência e liderança na sua área de atuação, tendo contribuído para formar pesquisadores.

     

    Perfil de Pesquisador 1 Nível B:

    É desejável que:

    possua produção científica relevante ao longo de sua carreira e nos últimos anos, com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha regularidade na divulgação da produção científica em periódicos nacionais e congressos nacionais e internacionais de elevado nível científico, particularmente nos eventos da área de Engenharia de Produção e de Transportes;

    tenha orientado vários mestres e doutores, quando vinculado a instituição de ensino com programas de pós-graduação; tenha comprovada independência e liderança na sua área de atuação, tendo contribuído para formar grupos de pesquisa com reconhecimento nacional e internacional.

     

    Perfil de Pesquisador 1 Nível A:

    É desejável que:

    possua produção científica relevante ao longo de sua carreira e nos últimos anos, com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha regularidade na divulgação da produção científica em periódicos e congressos nacionais e internacionais de bom nível científico;

    tenha orientado vários mestres, doutores e pesquisadores; tenha indiscutível liderança nacional e reconhecimento internacional, tendo contribuído para formar grupos de competência com reconhecimento nacional e internacional e para desenvolver sua área no país.

     

    Progressão do Pesquisador

    Os critérios utilizados para a progressão ou regressão do pesquisador obedecem às recomendações da Diretoria do CNPq e são rigorosamente aplicados:

    A progressão do(a) pesquisador(a) da categoria 2 para 1D - categoria 1 nível D está associada a uma crescente autonomia e produção científica; pressupõe uma produção científica internacional relevante. A partir da categoria 1C, a progressão do pesquisador estará associada a uma produção científica independente e regular e uma demonstração de liderança e reconhecimento "inter-pares". Não haverá renovação caso não haja desempenho que justifique sua permanência no sistema no nível atual ou no nível imediatamente abaixo.

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     CA-ME  -  CRITÉRIOS PARA JULGAMENTO DE BOLSAS DE PRODUTIVIDADE EM PESQUISA

    O objetivo deste documento é divulgar os principais critérios utilizados pelo Comitê Assessor de Microeletrônica do CNPq (CA-ME) no julgamento de bolsas de produtividade em pesquisa (PQ).

    Critérios  gerais:

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, oito anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exi­ge que ele tenha, no mínimo, três anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao período desde o final de sua graduação caso ele seja inferior a cinco anos. Caso contrário a avaliação versa sobre os últimos cinco anos para a categoria 2 e sobre o decênio anterior para a categoria 1.

    c) Os critérios devem incluir, além da avaliação do projeto proposto, a produção científica, a formação de RH, a contribuição para inovação, a coordenação ou participação em projetos de pesquisa, a participação em atividades editoriais e de gestão científica, a administração de instituições e núcleos de excelência científica e tecnológica, liderança, visibilidade e a nucleação de grupos de pesquisa.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, adequando-se, no que for possível, a demanda qualificada à disponibilidade orçamentária do CNPq.

    Caracterização da Área:

    A microeletrônica é um ramo da engenharia voltado à integração de circuitos e sistemas eletrônicos. Dão sustentação à área de microeletrônica tecnologias de dispositivos semicondutores, de fabricação de circui­tos integrados, de instrumentação eletro-eletrônica, de teste e ferramentas computacionais de auxílio a pro­je­­to, à fabricação e ao teste. A área pode ser dividida em duas grandes sub-áreas que cobrem diferentes tópicos:

    1. Dispositivos e Processos de Fabricação para Micro e Nanoeletrônica:

    Modelamento de dispositivos e processos, CAD para fabricação; caracterização de dispositivos; fabrica­ção de circuitos integrados e de estruturas micro-eletro-mecânicas; optoeletrônica; spintrônica; nano­ele­trônica e microssistemas; sensores e atuadores (transdutores); tecnologias de displays; confiabilidade e encapsulamento

    2.  Concepção, Projeto, CAD e Teste de Circuitos Integrados:

    Circuitos integrados digitais, analógicos, de RF e de sinal misto; projeto físico, síntese lógica e de alto nível; técnicas de verificação, simulação, emulação e prototipação; teste e projeto visando o teste; arquiteturas reconfiguráveis e aplicações utilizando FPGA; projeto de sistemas embarcados, redes de sensores e aplicações industriais; sistemas integrados (SoC), reuso de IP e projeto baseado em plataformas; sistemas micro-eletro-mecânicos.
     

     

    Critérios Específicos:

    1)      Normas  gerais

    O procedimento utilizado quando da avaliação do projeto de pesquisa leva em consideração os seguintes passos:

    Pareceres do(s) assessor(es) ad-hoc de reconhecida competência na área na qual a proposta do projeto se enquadra;

    Análise pelo CA-ME quanto ao mérito da referida proposta, levando em consideração o(s) parecer(es) ad-hoc assim como os itens pertinentes dos critérios estabelecidos por este CA.

    Caso um membro do Comitê seja da mesma instituição do pesquisador cujo pedido está sendo julgado, o membro em questão se omite de dar qualquer parecer sobre o caso, a não ser que os outros membros solicitem explicitamente que seja feito algum comentário visando o esclarecimento de pontos sendo discutidos.

    A avaliação das propostas de bolsa de produtividade em pesquisa envolve o julgamento do projeto de pesquisa proposto e da produção científica e tecnológica do pesquisador.

    a)      Avaliação da proposta do projeto de pesquisa

    A proposta deve conter informações que permitam uma avaliação criteriosa pelos consultores e pelo próprio comitê quanto ao mérito técnico-científico, incluindo foco e clareza dos objetivos; exequibilidade (considerando metodologia, cronograma, recursos humanos, infraestrutura institucional); impacto dos resultados pretendidos e contribuição para o desenvolvimento científico, tecnológico ou de inovação do país.

    b)      Avaliação qualitativa e quantitativa da produção científica e tecnológica do pesquisador


                As diretivas do CA-ME estabelecem publicações qualificadas como um requisito fundamental para concessão de bolsas de pesquisa individuais em qualquer dos níveis existentes. Isto não quer dizer que pu­bli­­ca­ções nacionais ou regionais de bom nível não sejam consideradas, mas indica que elas não são su­fi­cientes para a obtenção ou manutenção das bolsas. Além disso, a excelência da produção bibliográ­fi­ca deve refletir-se na formação de recursos humanos em nível de mestrado e doutorado. Será valoriza­da, igualmente, a produção tecnológica sob a forma de patente, evidenciando a capacidade do pesqui­sa­dor de transferir o produto de sua pesquisa ao setor industrial.

    Com relação aos critérios qualitativos serão considerados os seguintes itens:

    • Publicações qualificadas  em periódicos
    • Publicações em anais de eventos
    • Publicação de livros e capítulos stricto sensu.
    • Orientações completas de tese de doutorado e dissertação de mestrado
    • Supervisão de pós-doutorandos
    • Depósito e concessão de patentes
    • Engajamento no ambiente de pesquisa da sua instituição e do país
    • Atividades de política e gestão científicas
    • Atração de projetos de pesquisa
    • Projetos de pesquisa com parceria industrial
    • Atuação junto a sociedades científicas nacionais e internacionais
    • Atividades editorias
    • Citações
    • Capacidade de liderança
    • Filiação a academias nas áreas de ciência e tecnologia 
    • Prêmios e distinções
    • Nucleação de grupos de pesquisa
    • Coordenação de equipes de pesquisa
    • Visibilidade nacional e internacional
    • Atuação em divulgação científica e popularização da ciência
    • Organização de eventos científicos

    Requisitos mínimos necessários, mas não suficientes para ingresso e promoção

    Esses requisitos mínimos servem como uma orientação aos pesquisadores, lembrando que a análise qualitativa da produção científica descrita acima deve prevalecer.

    a)      Os quantitativos mínimos de produção científica e tecnológica para o ingresso em uma determinada categoria são listados na tabela abaixo, considerando os períodos de avaliação de cinco e dez anospara as categorias 2 e 1, respectivamente.

    Categoria

    1A

    1B

    1C

    1D

    2

    Número de publicações em periódicos

    8

    7

    6

    5

    2

    Produção Técnica e Intelectual Total (Conferência = peso 1, Capítulo de livro (stricto sensu) = peso 1, Periódico = peso 2, Patente = peso 2, Livro = peso 4)

    50

    45

    35

    25

    8

    Orientação concluída (Mestrado = peso 1, Doutorado =   peso 2)

    12

    10

    8

    6

    2

     

    b) Os quantitativos mínimos de produção científica e tecnológica para a renovação por mais um período numa mesma categoria são listados na tabela a seguir, considerando os períodos de avaliação de cinco e dez anos para as categorias 2 e 1, respectivamente.

    Categoria

    1

    2

    Número de publicações em periódicos

    5

    2

    Produção Técnica e Intelectual (Conferência = peso 1, Capítulo de livro (stricto sensu) = peso 1, Periódico = peso 2, Patente = peso 2, Livro = peso 4)

    25

    8

    Orientação concluída (Mestrado = peso 1, Doutorado =   peso 2)

    6

    2

     

    Perfis esperados dos pesquisadores nas diferentes categorias:

    ·    Pesquisador 1A

    O pesquisador deve ter mostrado excelência continuada na produção científica e na formação de recursos humanos, além de liderar grupos de pesquisa consolidados. O perfil deste nível de pesquisador deve, na maior parte dos casos, extrapolar os aspectos unicamente de produtividade para incluir aspectos adicionais que mostrem uma significativa liderança dentro da sua área de pesquisa no Brasil, uma importante inserção internacional e capacidade de explorar novas fronteiras científicas em projetos de risco.

    ·    Pesquisador 1B

    Além de uma crescente contribuição à formação de recursos humanos e à produção de ciência e tecnologia, será avaliada a contribuição na nucleação de grupos de pesquisa, programas de graduação e pós-graduação de sua instituição,  sua visibilidade nacional e internacional, além da participação em atividades de política e gestão científicas. 

    ·        Pesquisador 1C

    Nessa categoria é esperado que além da continua produtividade científica e tecnológica qualificada e formação de recursos humanos, o pesquisador tenha uma importante inserção nacional, demonstre alguma visibilidade internacional, tenha uma participação importante nas atividades institucionais e tenha gerido projetos de pesquisa de maior porte.

    ·        Pesquisador 1D

    O pesquisador nesse nível deve demonstrar uma importante independência científica, ter capacidade de gerir projetos científicos, ter consolidado sua capacidade de formar recursos humanos e ter uma produtividade científica em termos de publicações qualifi­ca­das continuada.

     

    ·        Pesquisador 2

    O pesquisador deve ter demonstrado capacidade de orientar alunos de pós-graduação e deve ter uma produtividade científica demonstrada em publicações e participação em conferências nos últimos cinco anos de sua carreira.

     

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento (CA-EM)

    Vigência: 2015 a 2017

     

    Critérios Gerais

    a.  O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b. O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c. Além de atender aos critérios mínimos descritos a seguir, os solicitantes serão classificados pelos critérios descritos no ítem d, com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq. 

    d. Os critérios incluem produção científica em periódicos de relevância (constam no Journal Citation Report), qualidade dos periódicos, número de citações dos trabalhos publicados, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, visibilidade na comunidade científica nacional e internacional.

     

    Critérios mínimos para ingresso e progressão no sistema

    Perfil do pesquisador:

    O integrante do sistema de bolsas de produtividade de pesquisa do CA-EM deve ter um perfil de clara participação em atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão, associadas a uma prática adequada de publicação dos resultados de seus trabalhos. São consideradas tanto a regularidade na produção como sua qualidade, tanto do nível científico e tecnológico dos resultados como dos meios empregados para sua divulgação (livros, revistas de relevância científica e de ampla circulação e eventos nacionais e internacionais de peso científico indiscutível). Além disto, é necessário que atue em áreas temáticas de pesquisa e desenvolvimento coerentes com sua produção científica e acadêmica, verificados na apresentação de um projeto bem elaborado, especialmente nos aspectos das fundamentações teórica e metodológica. Um outro aspecto de importância examinado pelo CA diz respeito ao envolvimento do pesquisador na atividade de orientação de pós-graduandos. As características acima são aplicáveis a todos os bolsistas e candidatos a bolsistas, observando-se, logicamente, os diversos níveis de bolsa.

     

    Critérios mínimos:

    Categoria 2:

    Ser pesquisador doutor com produção científica relevante caracterizada pela regularidade na divulgação em congressos nacionais e internacionais de reconhecido nível; ter pelo menos 6 (seis) publicações em periódicos de relevância científica nas áreas de pesquisa afetas ao CA-EM e de ampla circulação nos últimos 5 anos.

     Categoria 1:

    Além de atender aos requisitos da Categoria 2, deverá também, para os respectivos níveis:

    Categoria 1 - Nível D: Ter envolvimento na orientação de alunos de mestrado e doutorado tendo orientado no mínimo 4 (quatro) dissertações; apresentar produção científica relevante caracterizada por regularidade na divulgação em congressos nacionais e internacionais de reconhecido nível, com ativa participação de seus orientados; ter pelo menos 10 (dez) publicações em periódicos de relevância científica nas áreas de pesquisa afetas ao CA-EM nos últimos 10 anos; demonstrar liderança científica, além de coordenar projetos de P&D.

    Categoria 1 - Nível C:  Ter envolvimento na orientação de alunos de doutorado tendo orientado no mínimo 1 (uma) tese de doutorado; apresentar produção científica relevante caracterizada pela regularidade na divulgação em congressos nacionais e internacionais de reconhecido nível, com ativa participação de seus orientados; ter pelo menos 12 (doze) publicações em periódicos de relevância científica nas áreas de pesquisa afetas ao CA-EM nos últimos 10 anos; demonstrar liderança científica, além de coordenar projetos de P&D e seenvolver na formação de grupo de pesquisa.

    Categoria 1 - Nível B:  Ter envolvimento na orientação de alunos de doutorado tendo orientado no mínimo 2 (duas) teses de doutorado; apresentar produção científica relevante caracterizada por regularidade na divulgação em congressos nacionais e internacionais de reconhecido nível, com ativa participação de seus orientados; ter pelo menos 14 (quatorze) publicações em periódicos de relevância científica nas áreas de pesquisa afetas ao CA-EM nos últimos 10 anos; demonstrar liderança científica, além de coordenar projetos de P&Dinteragindo com a problemática do setor produtivo; coordenar convênios de cooperação e intercâmbio com outras instituições do país e do exterior.

    Categoria 1 - Nível A: Demonstrar liderança científica e inserção nacional e internacional, além de coordenar projetos de P&D; convênios de cooperação e intercâmbio com outras instituições do país e do exterior e nucleação de grupos de pesquisa. Parâmetros de referência são: ter envolvimento na orientação de alunos de doutorado tendo orientado no mínimo 4 (quatro) teses já concluídas e com produção científica relevante caracterizada por regularidade na divulgação em congressos nacionais e internacionais com participação de seus orientados e; de preferência, ter divulgado em livros sua obra na área e ter pelo menos 16 (dezesseis) publicações em periódicos de relevância científica nas áreas de pesquisa afetas ao CA-EMnos últimos 10 anos.

     

    Critérios básicos para o pesquisador manter-se no sistema:

    Para se manter no sistema, o pesquisador na "Categoria 2" tem que atender aos seguintes requisitos mínimos: publicar 6 (seis) trabalhos em revistas de relevância científica nos últimos 5 (cinco) anos. O envolvimento crescente do pesquisador na atividade de orientação de pós-graduandos é visto como um aspecto positivo.

    O pesquisador da Categoria 1 tem que se mostrar ativo na atividade de pesquisa, apresentando um número mínimo de:i) 10(dez) publicações em revistas de relevância científica nos últimos 10 anos para o nível 1D; ii) i) 12(doze) publicações em revistas de relevância científica nos últimos 10 anos para o nível 1C; i) 14(catorze) publicações em revistas de relevância científica nos últimos 10 anos para o nível 1B; i) 16(dezesseis) publicações em revistas de relevância científica nos últimos 10 anos para o nível 1A;   e envolvimento na atividade de orientação de pós-graduandos. Lembrando que os números acima citados se referem a manutenção no sistema e não implicam em promoção automática para níveis acima caso o pesquisador obtenha números compatíveis com a manutenção em um nível superior.

    Excepcionalidade: Os critérios acima definem regras gerais praticadas pelo CA-EM. Entretanto, em casos excepcionais, o CA-EM poderá considerar exceções, mediante justificativas fundamentadas.

     

    Observação 1: As regras de manutenção no sistema descritas acima valem para bolsas implementadas a partir de 2015.

    Observação 2: Projetos multidisciplinares que tenham componente majoritária em áreas do CA serão julgadas com igualdade de condições com as demais propostas.

    Observação 3: Os cálculos envolvendo número de publicações consideram periódicos considerados relevantes, cabendo ao CA a decisão sobre seu relacionamento com as áreas de atuação do CA ou não.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento - CA-EN (Mantidos pelo CA-EN)

     

    Vigência: 2015 a 2017

     

    Critérios Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq. 

    Critérios Específicos

    Este Comitê de Assessoramento trabalha com as áreas abrangidas por 3 (três) programas do CNPq:

    - Programa de Engenharia Nuclear

    - Programa de Fontes Renováveis de Energia

    - Programa de Planejamento Energético

    O Programa de Engenharia Nuclear tem por objetivo fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico das seguintes áreas: tecnologia de reatores nucleares, estudos teóricos relativos à engenharia de reatores nucleares, segurança de instalações nucleares, aplicações nucleares na indústria, agronomia, medicina, proteção radiológica e áreas correlatas.

    O Programa de Fontes Renováveis de Energia tem por objetivo fomentar estudos experimentais e teóricos sobre a disponibilidade de radiação solar, velocidade do vento, precipitações pluviométricas, equipamentos e instalações de conversão de energia solar em térmica, conversão fotovoltaica da energia solar, captação e conversão da energia eólica, desenvolvimento de micro-centrais hidrelétricas, tecnologias do uso energético da biomassa, sistemas híbridos, sistemas não-convencionais de armazenagem de energia e instrumentação dedicada aos estudos experimentais das fontes renováveis de energia.

    O Programa de Planejamento Energético tem por objetivo o desenvolvimento de propostas macroeconômicas de implementação de sistemas energéticos, estudos sobre política energética regional e nacional, desenvolvimento de sistemas de uso eficiente de energia nas indústrias, análise de impactos produzidos na conversão e modernização de sistemas energéticos.

    Estes três Programas compartilham o CA-EN e utilizam os critérios abaixo descritos para classificar os pesquisadores no momento de distribuir as quotas de bolsa de Produtividade em Pesquisa. A concessão de bolsas dependerá, além dos critérios descritos, da disponibilidade das mesmas por parte do CNPq.

    Classificação dos Bolsistas de Produtividade em Pesquisa

    Categoria 2. Ter orientado, no mínimo, 3 (três) dissertações de Mestrado como orientador principal (ou mantida a equivalência de 1 Doutorado para 2 Mestrados); ter pelo menos 6 (seis) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador, durante toda a sua carreira, sendo que destas no mínimo 5 (cinco) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos, além de participar em projetos de P&D.

    Categoria 1 - Nível D. Ter orientado no mínimo 8 (oito) dissertações de Mestrado como orientador principal (ou mantida a equivalência de 1 Doutorado para 2 Mestrados); ter pelo menos 9 (nove) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador, durante toda a sua carreira, sendo que dessas no mínimo 5 (cinco) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos; demonstrar independência científica, além de coordenar projetos de P&D.

    Categoria 1 - Nível C. Ter no mínimo 3 (três) teses de Doutorado concluídas como orientador principal, além do critério mínimo do nível 1D; ter pelo menos 12 (doze) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador durante toda a sua carreira, sendo que destas no mínimo 5 (cinco) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos; demonstrar independência científica e coordenar projetos de P&D.

    Categoria 1 - Nível B. Ter no mínimo 5 (cinco) teses de Doutorado concluídas como orientador principal, além do critério mínimo do nível 1D; ter pelo menos 15 (quinze) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador durante toda a sua carreira, sendo que destas no mínimo 5 (cinco) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos; demonstrar independência científica e coordenar projetos de P&D, convênios de cooperação e intercâmbio com outras instituições.

    Categoria 1 - Nível A. Ter sido orientador principal de pelo menos 7 (sete) teses de Doutorado, além do critério mínimo do nível 1D; pelo menos 20 (vinte) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador durante toda a sua carreira, sendo que destas no mínimo 10 (dez) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos; demonstrar liderança científica, além de coordenar projetos de P&D, convênios de cooperação e intercâmbio com outras instituições.

    IMPORTANTE: Os pesquisadores atuais dos níveis 1A a 1D que não atenderem aos requisitos mínimos por ocasião de um novo pedido de bolsa de produtividade e tiverem seus pedidos aprovados serão re-enquadrados no nível correto. Os pesquisadores atuais do nível 2 que não atenderem aos requisitos mínimos por ocasião de um novo pedido de bolsa de produtividade não poderão ter seus pedidos aprovados e serão desligados do sistema. Em todos os casos, a exigência de 5 (cinco) artigos publicados  nos últimos 5 (cinco) anos deve ser satisfeita, caso contrário a bolsa não poderá ser concedida. Cabe enfatizar que a prioridade para ingresso, progressão e manutenção como bolsista PQ é a produção científica do candidato. De acordo com a nova norma do CNPq para Produtividade em Pesquisa ¿ PQ (norma específica), os dados a serem considerados para avaliação dos pesquisadores 1 (A, B, C e D) serão os dos últimos 10 (dez) anos, enquanto que para os pesquisadores 2 serão os dos últimos 5 (cinco) anos.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento (CA-FA)

    Vigência: 2012 a 2014

    Critérios Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na catCOCEX | FA - Física e Astronomia

    Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento (CA-FA)

    Vigência: 2015 a 2017

     

    Critérios para Alocação de Bolsas de Produtividade

     

    Critérios e recomendações gerais

    A alocação de Bolsas de Produtividade será baseada em avaliação dos candidatos envolvendo principalmente os seguintes indicadores:

    - Regularidade, relevância, originalidade, repercussão e abrangência (em oposição a uma excessiva especialização) da produção científica e do projeto científico do pesquisador. A repercussão da produção científica é avaliada com base em índices bibliométricos e outros indicadores:  publicações de qualidade em periódicos indexados com fator de impacto expressivo, citações, palestras convidadas em congressos internacionais, etc.

    - Formação de recursos humanos;

     

    Além disso, serão levados em conta os seguintes aspectos:

    - Contribuição específica do candidato em seu grupo de pesquisa e, quando houver, em colaborações interdisciplinares;

    - Contribuição para a inovação e obtenção de patentes;

    - Ações de divulgação científica;

    - Coordenação de projetos científicos e aplicados

    Os solicitantes serão classificados por estes  critérios, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsa PQ disponibilizadas pelo CNPq.

    O comitê sugere ao pesquisador que, ao elaborar o projeto científico, inclua uma seção inicial descrevendo sucintamente as atividades desenvolvidas nos últimos 5 (cinco) anos (para pesquisadores da Categoria 2) ou nos últimos 10 (dez) anos (para pesquisadores da Categoria 1), considerando os pontos listados acima. Isso permitirá que os assessores e o próprio CA tenham mais elementos para fazer um julgamento adequado das solicitações.

     

    Critérios e recomendações específicas para pesquisadores atuantes em grandes colaborações internacionais

    Quando o pesquisador pertencer a grandes colaborações internacionais, nas quais há a publicação de um grande número de artigos com um número expressivo de autores, o CA-FA solicita que, junto com a solicitação de bolsa, seja anexada no início do Projeto de Pesquisa, uma declaração do próprio pesquisador explicitando a sua contribuição para as atividades da colaboração, de acordo com os itens abaixo:

    - Participação da criação ou liderança de grupo de pesquisa da colaboração. Indicar os membros do grupo e suas instituições;

    - Participação da implantação de infraestrutura de pesquisa (laboratório de instrumentação, centro de processamento, etc.) voltada ao experimento e da respectiva captação de recursos associada a essa iniciativa. Indicar os valores envolvidos e a atividade desempenhada (coordenação, implantação de hardware, implantação de software, implantação de estrutura física, etc.);

    - Participação de comitês de coordenação e gerenciamento da colaboração (executivo, administrativo, financeiros, editoração, etc.). Indicar o comitê e sua função;

    - Coordenação de grupos ou subgrupos de trabalho da colaboração. Indicar os membros do grupo e suas instituições;

    - Apresentação de trabalho em conferência nacional ou internacional em nome da colaboração. Especificar o tipo de trabalho (poster, paralela, plenária, revisão ¿) o título e a conferencia. Quando possível indicar o link para proceedings ou agenda da conferência

    - Participação de elaboração de Nota Interna da colaboração. Especificar título e autores;

    - Participação da equipe de redação ou de conselho editorial de artigo submetido pela colaboração à revista arbitrada. Indicar explicitamente o(s) artigo(s);

    - Participação da (i) concepção, (ii) construção, (iii) instalação ou (iv) manutenção de hardware ou instrumentação associada ao experimento (subdetectores, eletrônica, etc.). Indicar o instrumento e especificar a contribuição;

    - Participação da (i) concepção, (ii) implantação, (iii) manutenção ou (iv) operação da estrutura de processamento, armazenamento e transferência de dados do experimento. Indicar a estrutura e especificar a contribuição;

    - Participação da (i) concepção, (ii) desenvolvimento ou (iii) manutenção do software do experimento (algoritmos de identificação, calibração, simulação, resolução, trigger, reconstrução, banco de dados, etc.). Indicar o software e especificar a contribuição;

    - Orientação ou coorientação de estudantes de Iniciação Científica, Mestrado ou Doutorado ou supervisão de Pós-doutorado de participantes envolvidos na colaboração.

    - Participação da organização de eventos científicos (workshop, conferências, simpósios, etc.) com temática diretamente relacionada às atividades do experimento;

    - Participação da produção de eventos de Monte Carlo para uso comum de toda a colaboração;

    - Realização da análise dos dados produzidos pelo experimento. Indicar o objeto de análise e participantes diretamente envolvidos;

    - Realização de plantões de monitoramento, tomada de dados ou operação dos subsistemas do experimento. Especificar atividade e datas de realização.

    Vale lembrar que a declaração acima, juntamente com o Currículo Lattes devidamente atualizado, é essencial para a análise da produção científica do candidato.

     

    Perfil e critérios para classificação de Bolsas de Produtividade na Categoria 1

    - O enquadramento do pesquisador na Categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    - Na análise dos indicadores para os pesquisadores candidatos às Bolsas na Categoria 1, serão enfatizados os últimos 10 (dez) anos, retrocedendo a partir do ano anterior ao do julgamento.

    - Será avaliada a capacidade de formar recursos humanos, em nível de doutorado, demonstrada por meio da orientação de teses concluídas com sucesso e que originaram publicações em revistas de fator de impacto expressivo.

    - Será avaliada a participação em editoria e arbitragens para revistas internacionais indexadas , bem como (especialmente nos níveis mais elevados), convites para palestras e/ou participação nos comitês de organização de eventos importantes de caráter internacional.

    - Será avaliada a capacidade para obtenção de recursos e participação institucional para instalação, ampliação e manutenção de infraestrutura de pesquisa e o impacto da mesma sobre o desenvolvimento científico e tecnológico nacional.

     

    Para classificação nos subníveis são observados os seguintes perfis:

    Nível 1D:   Pesquisador que já demonstrou ter alcançado certa independência científicae que já orientou estudantes de mestrado e demonstra capacidade de orientar teses de doutorado, por meio de trabalhos publicados.

    Nível 1C:   Pesquisador experiente, com certo renome internacional em sua área de trabalho, e que já demonstrou capacidade de formação de pesquisadores. Deve ter formado seus primeiros doutores e ter um número considerável de boas publicações. Nesse nível podem também ser classificados pesquisadores altamente qualificados e independentes, mas que, devido às circunstâncias de seu trabalho, ainda não puderam contribuir diretamente para a formação de doutores.

    Nível 1B:   Pesquisador com larga experiência científica e reconhecimento internacional. Deve ter demonstrado uma produção científica original de alto nível, com publicações regulares em bons periódicos, e ter orientado  teses completas de doutorado. Deve ter participado de programas e projetos científicos de longo prazo, além de ter contribuído para a criação de uma reconhecida competência do grupo e da Instituição onde trabalha.

    Nível 1A:   Pesquisador que, além dos atributos do nível 1B, tenha demonstrado capacidade de liderança científica tanto na sua Instituição como no plano nacional, com contribuição significativa para o desenvolvimento da Física no País. Sua carreira deve compreender uma atividade científica contínua, em nível de excelência, contribuindo para formação de novos cientistas, nucleação de grupos de pesquisa reconhecidos e fortalecimento de Instituições de pesquisa no País.

     

    Perfil e critérios para classificação de Bolsas de Produtividade na Categoria 2

    - O enquadramento do pesquisador na Categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três)  anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    - Na análise dos indicadores para os pesquisadores candidatos às Bolsas na Categoria 2, serão enfatizados os últimos 5 (cinco) anos , retrocedendo a partir do ano anterior ao do julgamento.

    - É desejável que o solicitante já participe da formação de recursos humanos por meio da orientação de projetos de iniciação científica e de pós-graduação.egoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsa PQ disponibilizadas pelo CNPq. 

    1. Critérios para a alocação das Bolsas

    De um modo geral os candidatos devem apresentar as seguintes características:

    1.1. Independência e maturidade científica, incluindo-se aqui uma apreciação da abrangência da pesquisa científica (em oposição a uma excessiva especialização).

    1.2. Repercussão da produção científica, manifestada por meio de publicações de qualidade em periódicos indexados com fator de impacto expressivo, citações, palestras convidadas em congressos internacionais, etc.

    1.3. Regularidade da produção científica nos últimos 5 (cinco) anos (retrocedendo a partir do ano anterior ao do julgamento) para bolsistas nível 2 e 10 (dez) anos para bolsistas nível 1, capacidade de desenvolver pesquisas nos padrões dos itens anteriores e atuação prévia em atividades de pesquisa que justifique a sua entrada ou manutenção no quadro dos bolsistas de produtividade do CNPq.

    É desejável uma média anual de 2 (dois) trabalhos em revistas classificadas com parâmetro de impacto igual ou superior a 1. É importante salientar que esta não é uma regra fixa, havendo situações em que a qualidade das revistas, o número de autores e o tipo de trabalho serão considerados relevantes, e não só o indicador quantitativo de 2 artigos/ano. Dessa forma, o CA-FA vem enfatizar os principais pontos que serão levados em consideração no julgamento das Bolsas de Produtividade em Pesquisa:

     - Relevância, originalidade e repercussão da produção e do projeto científico do pesquisador;

    - Impacto da produção científica avaliado com base em índices bibliométricos;

    - Contribuição específica do candidato em seu grupo de pesquisa e, quando houver, em colaborações interdisciplinares;

    - Contribuição para a inovação e obtenção de patentes;

    - Formação de recursos humanos;

    - Ações de divulgação científica;

    - Coordenação de projetos científicos e aplicados


    O comitê sugere ao pesquisador que, ao elaborar o projeto científico, inclua uma seção inicial descrevendo sucintamente as atividades desenvolvidas nos últimos 5 (cinco) anos, considerando os pontos  listados acima. Isso permitirá que os assessores e o próprio CA tenham mais elementos para fazer um julgamento adequado das solicitações.

    Cabe ressaltar aqui que o preenchimento e atualização do CV Lattes é fundamental para a análise das solicitações e a transparência das decisões (manter o currículo atualizado na Plataforma Lattes é obrigação do bolsista de produtividade). Nessa plataforma há um local específico para a informação de trabalhos completos publicados em Anais de conferências, inclusive aqueles publicados em números especiais de periódicos regulares. A informação dessa produção científica em local inadequado, por exemplo, no campo Artigos completos publicados em periódicos, prejudica a análise da proposta e não deve ser feita.

    1.4. No tocante às grandes colaborações internacionais:

    Quando o pesquisador pertencer a grandes colaborações internacionais, nas quais há a publicação de um grande número de artigos com um número expressivo de autores, o CA-FA solicita que, junto com a solicitação de bolsa, seja anexada no início do Projeto de Pesquisa, uma declaração do próprio pesquisador explicitando a sua contribuição para as atividades da colaboração, de acordo com os itens abaixo:

    - Participação da criação ou liderança de grupo de pesquisa da colaboração. Indicar os membros do grupo e suas instituições;

    - Participação da implantação de infraestrutura de pesquisa (laboratório de instrumentação, centro de processamento, etc.) voltada ao experimento e da respectiva captação de recursos associada a essa iniciativa. Indicar os valores envolvidos e a atividade desempenhada (coordenação, implantação de hardware, implantação de software, implantação de estrutura física, etc.);

    - Participação de comitês de coordenação e gerenciamento da colaboração (executivo, administrativo, financeiros, editoração, etc.). Indicar o comitê e sua função;

    - Coordenação de grupos ou subgrupos de trabalho da colaboração. Indicar os membros do grupo e suas instituições;

    - Apresentação de trabalho em conferência nacional ou internacional em nome da colaboração. Especificar o trabalho e a conferência;

    - Participação de elaboração de Nota Interna da colaboração. Especificar título e autores;

    - Participação da equipe de redação ou de conselho editorial de artigo submetido pela colaboração à revista arbitrada. Indicar explicitamente o(s) artigo(s);

    - Participação da (i) concepção, (ii) construção, (iii) instalação ou (iv) manutenção de hardware ou instrumentação associada ao experimento (subdetectores, eletrônica, etc.). Indicar o instrumento e especificar a contribuição;

    - Participação da ( i ) concepção, ( ii ) implantação, ( iii ) manutenção ou ( iv ) operação da estrutura de processamento, armazenamento e transferência de dados do experimento. Indicar a estrutura e especificar a contribuição;

    - Participação da ( i ) concepção, ( ii ) desenvolvimento ou ( iii ) manutenção do software do experimento (algoritmos de identificação, calibração, simulação, resolução, trigger, reconstrução, banco de dados, etc.). Indicar o software e especificar a contribuição;

    - Orientação ou co-orientação de estudantes de Iniciação Científica, Mestrado ou Doutorado ou supervisão de Pós-doutorado de participantes envolvidos na colaboração.

    - Participação da organização de eventos científicos (workshop, conferências, simpósios, etc.) com temática diretamente relacionada às atividades do experimento;

    - Participação da produção de eventos de Monte Carlo para uso comum de toda a colaboração;

    - Realização da análise dos dados produzidos pelo experimento. Indicar o objeto de análise e participantes diretamente envolvidos;

    - Realização de plantões de monitoramento, tomada de dados ou operação dos subsistemas do experimento. Especificar atividade e datas de realização.

    Vale lembrar que a declaração acima, juntamente com o Currículo Lattes devidamente atualizado, é essencial para a análise da produção científica do candidato.

    2. Perfil para classificação na Categoria 1

    Em geral os bolsistas da Categoria 1 devem apresentar perfil compatível com os seguintes requerimentos:

    2.1. Capacidade de formar recursos humanos, em nível de doutorado, demonstrada por meio da orientação de teses concluídas com sucesso e que originaram publicações em revistas de fator de impacto expressivo.

    2.2. Regularidade, qualidade e repercussão internacional da produção científica, demonstradas por meio do volume de publicações em revistas de alto prestígio, número de citações (ao longo de 10 (dez) anos, retrocedendo a partir do ano anterior ao do julgamento), editoria e arbitragens para revistas internacionais indexadas, pareceres de especialistas sobre a qualidade dos trabalhos realizados, bem como (especialmente nos níveis mais elevados), convites para palestras e/ou participação nos comitês de organização de eventos importantes de caráter internacional.

    2.3. Capacidade para obtenção de recursos e participação institucional para instalação, ampliação e manutenção de infra-estrutura de pesquisa e o impacto da mesma sobre o desenvolvimento científico e tecnológico nacional.

    Para classificação nos sub-níveis são observados especificamente os seguintes aspectos:

    Nível 1D: Pesquisador que já demonstrou ter alcançado certa independência científica, em geral após o pós-doutorado, e que já orientou estudantes de mestrado e demonstra capacidade de orientar teses de doutorado, por meio de trabalhos publicados.

    Nível 1C: Pesquisador experiente, com certo renome internacional em sua área de trabalho, e que já demonstrou capacidade de formação de pesquisadores. Deve ter formado seus primeiros doutores e ter um número considerável de boas publicações. Nesse nível podem também ser classificados pesquisadores altamente qualificados e independentes, mas que, devido às circunstâncias de seu trabalho, ainda não puderam contribuir diretamente para a formação de doutores.

    Nível 1B: Pesquisador com larga experiência científica e reconhecimento internacional. Deve ter demonstrado uma produção científica original de alto nível, com publicações regulares em bons periódicos, e ter orientado teses completas de doutorado. Deve ter participado de programas e projetos científicos de longo prazo, além de ter contribuído para a criação de uma reconhecida competência do grupo e da Instituição onde trabalha.

    Nível 1A: Pesquisador que, além dos atributos do nível 1B, tenha demonstrado capacidade de liderança científica tanto na sua Instituição como no plano nacional, com contribuição significativa para o desenvolvimento da Física no País. Sua carreira deve compreender uma atividade científica contínua, em nível de excelência, contribuindo para formação de novos cientistas, nucleação de grupos de pesquisa reconhecidos e fortalecimento de Instituições de pesquisa no País.

    3. Perfil para ingresso na Categoria 2

    O ingresso de novos pesquisadores no sistema requer, além do cumprimento dos critérios de qualidade descritos no item 1, um número total de trabalhos compatível com o tempo decorrido desde sua titulação. Além disso, é desejável que o solicitante já participe da formação de recursos humanos por meio da orientação de projetos de iniciação científica e de pós-graduação.

    Os critérios acima definem regras gerais praticadas pelo CA-FA. Entretanto, o CA-FA poderá considerar exceções mediante justificativas bem fundamentadas.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento (CA-EE) - Vigência: 2015-2017

     

    Este documento resume os critérios de avaliação de candidatos a bolsas de produtividade em pesquisa relacionados ao Comitê Assessor de Engenharia Elétrica e Biomédica (CA-EE) do CNPq. Os critérios visam estimular a pesquisa continuada e de alta qualidade nas áreas de Engenharia Elétrica e Biomédica com o objetivo de criar uma capacitação que permita a formação de grupos de pesquisa de excelência. Em consequência, espera-se o estabelecimento de uma tradição sólida em pesquisa nessas áreas, bem como a consolidação de programas de pós-graduação de alta qualidade.

    I. Critérios Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na Categoria/Nível 2 exige que o pesquisador seja doutor há, pelo menos, 3 (três) anos por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na Categoria/Nível 1 exige que o pesquisador seja doutor há, pelo menos, 8 (oito) anos por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da Categoria/Nível 2, e do decênio anterior, no caso da Categoria/Nível 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação e/ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais, gestão científica, administração de instituições e de núcleos de excelência científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados por critérios específicos, apresentados a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq. 

    II. Critérios Específicos

    II.1 Perfil dos Bolsistas de Produtividade em Pesquisa no CA-EE

    1) Pesquisador Categoria/Nível 2. Doutor há pelo menos 3 (três) anos, demonstrando capacidade de pesquisa independente, publicação continuada de produção relevante, participação em grupos de pesquisa e programas de pós-graduação, e ainda na formação de recursos humanos, pelo menos no nível de mestrado.

    2) Pesquisador Categoria/Nível 1.Doutor com experiência em pesquisa independente, com produção técnico-científica relevante continuada, liderança de grupos de pesquisa, formação de recursos humanos tanto em nível de mestrado quanto de doutorado, participação nas atividades das sociedades técnico-científicas da área e inserção nas comunidades acadêmicas nacional e internacional dentro das subáreas cobertas pelo CA-EE (para o enquadramento nos diversos níveis, veja Tabela 2).

    Para que um pesquisador possa ascender à Categoria/Nível 1-B, é necessário que tenha contribuído de forma significativa no seu campo de pesquisa, e seja reconhecido por seus pares como uma liderança científica nacional e internacional na sua área de pesquisa.

    Para que um pesquisador possa ascender à Categoria/Nível 1-A, é necessário que tenha contribuído de forma significativa no seu campo de pesquisa, e seja reconhecido por seus pares como uma liderança científica nacional e internacional na sua área de pesquisa. Além disso, será considerado o impacto das atividades acadêmico-científicas já realizadas no País e no Exterior e o conjunto de sua atuação acadêmico-científica, que inclui, dentre outros: distinções acadêmicas; coordenação de projetos; prêmios e honrarias; atuação em sociedades científicas, agências de fomento e fundações de amparo à pesquisa; experiência administrativa pertinente.

    II.2 Resumo dos Critérios de Avaliação da Produção Científica do Pesquisador

    No processo de julgamento e avaliação das solicitações de Bolsa de Produtividade em Pesquisa, a ação do CA-EE consiste em:

    a) Avaliação da proposta do projeto de pesquisa, que leva em consideração:

    i) Pareceres de assessores ad hoc de reconhecida competência na área, providenciados pelo CNPq.

    ii) Análise pelo CA-EE quanto ao mérito da referida proposta, levando em consideração os pareceres ad hoc assim como os itens pertinentes dos critérios estabelecidos por este CA.

     

    b) Avaliação quantitativa e qualitativa da produção científica do pesquisador

    O CA-EE utiliza critérios quantitativos e qualitativos no processo de avaliação da produção técnico-científica. Para a avaliação quantitativa, o CA-EE contabiliza, através do Currículo (CV) Lattes, a produção técnico-científica nas áreas do CA-EE, dando importância primordial a artigos completos publicados em periódicos indexados pelo ISI (International Scientific Information - Web of Science) de caráter científico reconhecido pelas áreas de Engenharia Elétrica e Biomédica, como também do fator de impacto desses periódicos e do número de citações dos artigos publicados nesses periódicos. Também se atribui especial importância à contribuição tecnológica, medida pelo número de patentes efetivamente concedidas e/ou efetivamente transferidas. O CA-EE também considera artigos completos publicados em periódicos nacionais de caráter científico e vinculados às sociedades científicas brasileiras, buscando conciliar o incentivo ao desenvolvimento desses periódicos com a necessidade de maior visibilidade e internacionalização da pesquisa feita no país.

     

    No que concerne aos critérios qualitativos, são considerados itens como: qualidade dos periódicos, nível de qualidade e seletividade dos congressos que compõem a produção em conferências internacionais e conferências nacionais, impacto da contribuição técnico-científica, número de autores, tipo de artigo (regular paper, technical note, etc.), número de páginas e complexidade do tema da pesquisa. Além disso, será analisado se as teses/dissertações orientadas pelo candidato geraram artigos científicos em periódicos. Finalmente, como a seleção de bolsistas é feita em bases competitivas, o CA-EE utilizará também outras informações relevantes sobre cada candidato, tais como: seu engajamento no ambiente de pesquisa da sua Instituição; seu papel em atividades de sociedades científicas nacionais e internacionais; sua participação e coordenação de projetos de pesquisa financiados por agências de fomento; seus trabalhos convidados em congressos de reconhecida importância, dentre outros. Propostas de pesquisadores que atuam em áreas interdisciplinares, ao serem submetidos ao CA-EE, serão avaliados considerando-se também o grau de adesão de sua produção à área específica do pleito.

     

    c) Condições específicas para concessão de bolsa

    Para os solicitantes que receberam bolsa em período anterior, será avaliada inicialmente a produção científica no período de 5 (cinco) anos para a Categoria/Nível 2 e 10 (dez) anos para a Categoria/Nível 1. Os candidatos serão classificados conforme indicado na Tabela 1. Candidatos que atingiram ou superaram os indicadores da Tabela 1 reúnem as condições necessárias e serão fortemente priorizados para um novo período de bolsa.

    Para os solicitantes que estão fora do sistema PQ (isto é, que não receberam bolsa no período anterior), o enquadramento nas condições na Tabela 1 é também necessário, de forma que seja possível considerá-los para concessão de bolsa. Para efeitos desse enquadramento, solicitantes que sejam doutores há 10 (dez) anos ou mais devem cumprir os mesmos requisitos dos bolsistas Categoria/Nível 1. Os demais devem satisfazer as mesmas condições solicitadas para os bolsistas Categoria/Nível 2.

    Tabela 1. Avaliação do desempenho a partir da produção científica no período de avaliação

    Indicador

    Bolsistas Categoria/Nível 2

    Bolsistas Categoria/Nível 1

    Periódicos indexados na Web of Science com JCR >= 0,5 (*)

    6

    12

    Soma dos JCRs (*)

    8

    16,5

    Publicações em conferências relevantes

    5

    15

    Orientações concluídas (Dout=2, Mest=1)

    2

    4

     

    (*) Além da quantidade de publicações em periódicos reconhecidos pelas áreas de Engenharia Elétrica e Biomédica, com fator de impacto (JCR) maior ou igual a 0,5, será também exigido que a soma dos fatores de impacto dos periódicos em que foram publicados os artigos considerados na Tabela 1 seja igual ou maior do que 8,0, no caso dos bolsistas Categoria/Nível 2, e igual ou maior do que 16,5, no caso dos Bolsistas Categoria/Nível 1.  Essa exigência de um valor mínimo para a soma dos JCRs entrará em vigor a partir do ano de 2016, não se aplicando aos pedidos apresentados em 2015.

     

    Para a finalidade de atendimento à Tabela 1, será possível substituir artigos publicados em periódicos por patentes efetivamente concedidas. Essa substituição ocorrerá da seguinte forma:

    ·   Cada patente efetivamente concedida possibilitará a redução de uma unidade no requisito de número de artigos publicados.

    ·   Cada patente efetivamente concedida possibilitará a redução de 1,5 unidade no requisito de soma dos JCRs.

    ·   As patentes serão contadas a partir da data de sua efetiva concessão e serão contabilizadas, a partir dessa data, pelo período de 5 (cinco) anos para a Categoria/Nível 2 e de 10 (dez) anos para a Categoria/Nível 1.

     

    d) Critérios específicos para enquadramento na categoria/nível da bolsa concedida

    O enquadramento dos candidatos nos respectivos níveis de bolsa de produtividade em pesquisa é realizado de acordo com a Tabela 2. Exceções poderão ser avaliadas pelo CA, considerando a pontuação relevante no período de avaliação (5/10 anos, veja Tabela 1) e os critérios qualitativos. Além da quantidade de publicações em periódicosreconhecidos pelas áreas de Engenharia Elétrica e Biomédica, será também exigido que o candidato atinja um fator H (medido na base Web of Science) igual ou superior a 4 (quatro) para o acesso à Categoria/Nível 1.

     

    Tabela 2. Quantitativo da produção correspondente à pontuação mínima para cada Categoria/Nível

    Categoria/Nível

    Periódicos (**)

    Doutorados orientados

    Orientações concluídas (Dout=2, Mest=1)

    1-A

    32

    8

    32

    1-B

    26

    5

    20

    1-C

    19

    3

    14

    1-D

    14

    2

    10

    2

    6

    0

    2

     

    (**) Artigos publicados em periódicos indexados na Web of Science, com JCR >= 0,5, reconhecidos pelas áreas de Engenharia Elétrica e Biomédica.

     

    Observações:

    1) Pesquisadores que não possuírem bolsa de produtividade em pesquisa no momento da análise e que forem doutores há 10 (dez) anos ou mais só serão classificados quando atingirem a Categoria/Nível 1-D, podendo ficar com a bolsa na Categoria/Nível 2 em situações de limitação de quota de bolsas.

    2) O fato de um candidato satisfazer todos os valores quantitativos mínimos do perfil relativos a uma determinada Categoria/Nível, como mostrado nas Tabelas 1 e 2, não garante a concessão da bolsa.

    3) O número de bolsas por Categoria/Nível é limitado. Por esse motivo, a concessão e classificação da bolsa ocorrem por comparação entre os candidatos das categorias/níveis correspondentes e/ou entre os candidatos das categorias/níveis adjacentes que estiverem sendo avaliados na mesma reunião de julgamento.

    4) Artigos em periódicos nacionais que não tiverem índice JCR, editados por sociedades científicas reconhecidas (que obtiveram classificação B1 no Qualis/CAPES para a área de Engenharias IV) serão contabilizados para suplementação dos totais requeridos para efeito das Tabelas 1 e 2. A contabilização desses periódicos nacionais será feita na proporção 4:1, no caso de periódicos nacionais não indexados na base Scopus, e na proporção de 3:1, para periódicos nacionais indexados nesta base. Assim: (i) a cada quatro artigos publicados em periódicos internacionais considerados pelo CA-EE, um artigo em periódico nacional será contabilizado para o cômputo geral dos artigos em periódicos, se este periódico nacional não estiver indexado na base Scopus; (ii) a cada três artigos publicados em periódicos internacionais considerados pelo CA-EE, um artigo em periódico nacional será contabilizado para o cômputo geral dos artigos em periódicos, se este periódico nacional estiver indexado na base Scopus.

    5) Artigos de congressos, mesmo que publicados em periódicos listados no ISI, não serão contabilizados como publicações em periódicos.

    6) Coorientações, tanto de dissertações de mestrado quanto de teses de doutorado, serão computadas com o mesmo peso que as respectivas orientações principais.

     

    III. Comentários Finais

    a) Avaliação qualitativa.Os candidatos à concessão de bolsa PQ (renovação ou não) são fortemente encorajados pelo CA-EE a incluir uma súmula resumida de suas atividades na qual deve constar:

    i) Contribuição Científica. Comentar (máximo de quinze linhas) a atuação e contribuição do pesquisador, qualidade dos veículos das publicações, número médio de autores nas publicações, atividades em sociedades científicas, responsabilidades na montagem e manutenção de laboratórios complexos, e outros aspectos julgados relevantes.

    ii) Principais Publicações. Relacionar as publicações anexando, em cada caso, os comentários (máximo de dez linhas) que evidenciem a qualidade do trabalho, seu impacto científico ou tecnológico, e outros aspectos julgados relevantes.

    iii) Contribuição Tecnológica. Comentar (máximo de 15 linhas) sobre a atuação do pesquisador que tenha resultado em inovação tecnológica na forma de patentes concedidas ou patentes efetivamente transferidas para o setor produtivo, desenvolvimento de processos ou consultorias a empresas nacionais ou estrangeiras. A inclusão da informação precisa a respeito de como deve ser feito o processo de consulta ao escritório de registro de patentes para a verificação da data da efetiva concessão da patente é imprescindível para a sua contabilização na análise da solicitação pelo CA-EE.

    b) Publicações de livros/capítulos de livros. Serão computados (em termos de qualidade e quantidade) como critérios adicionais para a concessão da bolsa de produtividade em pesquisa. Os livros e capítulos deverão ser informados com seus dados bibliográficos completos, incluindo editora e ISSN, e acrescentando também os endereços eletrônicos através dos quais possam ser adquiridos.

    c) Número de autores.Artigos em periódicos com até 6 coautores serão considerados integralmente. Artigos com mais de 6 até 20 coautores deverão ter um deságio representado pela multiplicação de seus indicadores por 0,9 elevado ao número de coautores acima de 6. Artigos com mais de 20 coautores serão desconsiderados. Esse deságio irá incidir tanto sobre a contribuição do artigo para a “soma dos JCRs” quanto sobre o número de artigos publicados (ou seja, tais artigos contribuirão de forma fracionária para tal número).

    d) Qualidade das informações no CV Lattes.Muitos CVs Lattes apresentam informações incompletas, especialmente no que se refere a títulos de periódicos, de livros e numeração das páginas (sugere-se que nos trabalhos publicados eletronicamente sejam informados o número de páginas e o número do artigo, para saber se são resumos ou trabalhos completos). Esses fatos dificultam a avaliação e fazem com que vários possíveis bons trabalhos inseridos de forma incompleta nos Currículos Lattes sejam desconsiderados por falta de informação. O CA¿EE não irá considerar itens do CV Lattes que estejam com as informações mínimas preenchidas incorretamente ou incompletas. Recomenda-se fortemente a indicação do DOI nas publicações cadastradas. Artigos aceitos, aguardando publicação, só serão contabilizados mediante a apresentação de cartas de aceitação inequívocas, as quais podem ser incluídas como anexos ao projeto de pesquisa.

    e) Veracidade das informações no CV Lattes.Quando se verificar que as informações prestadas pelo candidato no tocante à sua produção científica, tecnológica e acadêmica sejam inverídicas, e que tendam a beneficiar o candidato em seu pleito, o pedido de bolsa será desqualificado e a Diretoria Executiva do CNPq será informada para que sejam tomadas as providências cabíveis. Da mesma forma, em concordância com as diretrizes da Comissão de Integridade de Pesquisa do CNPq (http://www.cnpq.br/normas/lei_po_085_11.htm), o CA-EE buscará coibir práticas indesejáveis, tais como plágio (incluindo autoplágio) e atribuição de coautoria sem correspondente participação intelectual, em particular no caso de artigos apresentando elevado número de coautores. 

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento – CA-EC (Comitê Assessor de Engenharia Civil)

    Vigência 2015 a 2017

    Critérios Gerais

    Os seguintes critérios foram extraídos do Anexo I do Documento Geral de Bolsas Individuais no País, RN-016/2006 do CNPq, e devem ser observados para todas as Áreas do Conhecimento.

    a) O enquadramento do pesquisador na Categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na Categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e ao decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, inserção internacional na área, participação em atividades editoriais, participação em gestão científica e administração acadêmica, gestão de instituições e núcleos de excelência científica e tecnológica, e organização de congressos importantes na área.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq.

    Critérios específicos do CA-EC

    Enunciam-se a seguir os critérios mínimos para ingresso, manutenção e progressão na Área de Engenharia Civil.

    São considerados elegíveis a bolsas PQ no CA-EC, assim como a auxílios diversos para atividades fomentadas pelo CNPq e julgados pelo CA-EC, os pesquisadores cuja formação básica seja preferencialmente em Engenharia Civil e cuja atuação, descrita segundo o item c dos Critérios Gerais listados acima, seja exercida no âmbito de uma instituição de ensino e pesquisa de Engenharia Civil. Projetos inter-, multi- e transdisciplinares são cada vez mais necessários na ciência e na tecnologia e, portanto, muito bem-vindos para consideração do CA-EC, desde que o pesquisador proponente possa ser identificado como atuante em Engenharia Civil.

    Pesquisadores que não tenham a formação básica em Engenharia Civil ou que não atuem em uma instituição de ensino e pesquisa de Engenharia Civil devem submeter seus projetos e solicitar bolsas PQ a outra área de ciência ou engenharia, em que melhor se enquadrem. Casos excepcionais podem surgir e sua adequabilidade será analisada pelo CA-EC.

    O candidato será sempre avaliado com relação à sua produtividade científica, que deve ser entendida como a relevância da contribuição individual do pesquisador ao desenvolvimento técnico e científico do país e do mundo na Área de Engenharia Civil. Desta forma, o CA-EC não recomenda a publicação, principalmente se excessiva, em veículos de baixo impacto científico ou relacionados exclusivamente a outras áreas do conhecimento, assim como desabona a prática injustificada do excesso de coautorias em publicações.

    Os aspectos mais conceituais – e de difícil mensuração – que formam a história do pesquisador e de sua atuação na comunidade, segundo o item c dos Critérios Gerais listados acima, têm mais peso à medida que aumenta o nível de exigência que se impõe a um bolsista do CNPq.

    O número de bolsas concedidas numa reunião de avaliações do CA-EC é limitado pela quota anual estabelecida para a Área de Engenharia Civil. As bolsas são deferidas em ordem de prioridade, em função da demanda e numa análise comparativa, e o fato de um candidato satisfazer a todos os valores quantitativos mínimos do perfil relativos a um determinado nível não garante a concessão da bolsa ou a manutenção do nível.

    As avaliações feitas pelo CA-EC tomam como base a Plataforma Lattes, o projeto de pesquisa para o próximo período e os pareceres dos consultores ad hoc providenciados pelo CNPq. Neste sentido, salienta-se a importância da qualidade da informação apresentada pelo pesquisador. As publicações com informações incompletas ou duvidosas não serão consideradas.

    A qualidade e o impacto das publicações são em parte (mas não exclusivamente) obtidas de indexadores nacionais e internacionais tais como ISI (Institute for Science Information), JCR (Journal Citation Reports), SciELO, SCOPUS e Qualis/CAPES (níveis A1, A2, B1 e B2 considerados relevantes). Caberá ao CA-EC estabelecer uma adequação entre os níveis de impacto considerados razoáveis para diferentes áreas ou subáreas do conhecimento.

    Listam-se a seguir alguns conceitos que são utilizados como referência, com níveis de exigência cumulativos e crescentes à medida que se espera mais senioridade do pesquisador, e que podem ser ajustados a cada avaliação, em função da demanda.

    Ingresso na Categoria 2 e manutenção da bolsa PQ

    Ter produção científica relevante na Engenharia Civil, caracterizada pela publicação de pelo menos três artigos no último quinquênio em periódicos de impacto nas subáreas de atuação do pesquisador, além de regularidade na produção em congressos nacionais e internacionais de reconhecida importância, com pelo menos oito artigos no quinquênio; demonstrar participação em projetos de P&D e envolvimento na orientação de alunos na pós-graduação, tendo no mínimo uma dissertação de mestrado concluída.

    Ingresso na Categoria 1, manutenção da bolsa PQ e progressão

    Nível D

    Ter envolvimento na orientação de alunos de mestrado e doutorado, tendo, como mínimo, seis dissertações de mestrado concluídas e uma tese de doutorado concluída; apresentar produção científica relevante, caracterizada por regularidade na divulgação em congressos nacionais e internacionais de reconhecido nível, com ativa participação de seus orientados; ter pelo menos seis publicações no último decênio em periódicos de impacto nas subáreas de atuação; buscar independência científica e demonstrar participação em projetos de P&D, com alguma inserção nacional e internacional.

    Nível C

    Ter orientado no mínimo duas teses de doutorado; apresentar produção científica relevante, com pelo menos nove publicações no último decênio em periódicos de impacto nas subáreas de atuação; demonstrar independência científica, sendo desejável a coordenação de projetos de P&D e formação de grupos de pesquisa, com alguma inserção nacional e internacional.

    Nível B

    Ter orientado no mínimo quatro teses de doutorado; apresentar produção científica relevante, com pelo menos doze publicações no último decênio em periódicos de impacto nas subáreas de atuação; coordenar projetos de P&D; buscar projetos de P&D que interajam com a problemática do setor produtivo; buscar convênios de cooperação e intercâmbio com outras instituições do país e do exterior; ter participação efetiva em entidades técnicas e científicas internacionais.

    Nível A

    Ter orientado no mínimo oito teses de doutorado; apresentar produção científica relevante, com pelo menos quinze publicações no último decênio em periódicos de impacto nas subáreas de atuação; coordenar projetos de P&D; ter convênios de cooperação e intercâmbio com outras instituições do país e do exterior; ter participação efetiva em entidades técnicas e científicas internacionais; mostrar capacidade de explorar novas fronteiras científicas em projetos que envolvam desafios.

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    Critérios de Julgamento CA-CC

    Vigência: 2015 a 2017

    Critérios Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq. 

    Critérios Específicos

    Os julgamentos do CA-CC são baseados nos itens especificados pelo edital, dentre os quais se destacam: o projeto de pesquisa proposto, a produtividade atestada, principalmente no período estabelecido, o atendimento a requisitos adicionais tais como definidos nos perfis da área para bolsistas dos vários níveis de classificação. Cada pedido de bolsa é relatado por um membro do Comitê durante  a reunião de julgamento de bolsas. A base do julgamento é o parecer de avaliadores ad hocselecionados pelo CNPq, ratificado ou retificado pelo parecer do CA-CC a partir do parecer do membro relator do processo em questão. Caso um membro do Comitê seja da mesma instituição do pesquisador cujo pedido está sendo julgado, o membro em questão se omite de dar qualquer parecer sobre o caso

    O CA-CC tem plena consciência de que os indicadores de produtividade não são os mesmos para as diversas sub-áreas da Computação. Para avaliá-los conta com a opinião de especialistas da área (os pareceristas ad hoc e, ocasionalmente, membros do próprio CA). O CA-CC  leva em consideração publicações em periódicos  qualificados, de ampla circulação, com bom corpo editorial, e em anais de congressos e outros eventos com sistema de arbitragem rigoroso . Para auxiliar na análise da produção científica, o CA-CC  baseia-se  em indicadores objetivos, tais como o índice de impacto, número de citações e outros indicadores usados pela comunidade científica As diretivas do CA-CC estabelecem publicações qualificadas como um requisito fundamental para concessão de bolsas de pesquisa individuais em qualquer dos níveis existentes. Isto não quer dizer que publicações nacionais ou regionais de bom nível não sejam consideradas, mas indica que elas não são suficientes para a obtenção ou manutenção das bolsas.

    De forma complementar, têm sido levados em consideração outros indicadores objetivos tais como orientações concluídas, total de recursos obtidos em projetos de pesquisa, prêmios e distinções recebidas e participação em comitês científicos.

    Nas atividades de orientação, alguns aspectos analisados são: quantos alunos de mestrado/doutorado concluíram suas dissertações/teses sob sua orientação no período relevante para o julgamento? Que trabalhos associados a essas orientações foram publicados ou submetidos para publicação em periódicos e/ou eventos nacionais e/ou internacionais? Qual a importância dessas publicações na área de pesquisa da pós-graduação em questão? Quantas orientações de mestrado e doutorado estão em andamento? Que tipos de cursos de pós-graduação relacionados à sua pesquisa o proponente tem lecionado? Com que regularidade? Em que tipo de programa ou circunstância (e.g. cursos convidados em outras instituições, tutoriais em eventos relevantes, etc.)?

    Em resumo, a produção científica apresentada ao CA-CC deve refletir de maneira clara e inequívoca o núcleo da carreira do pesquisador/ professor, suas contribuições científicas e tecnológicas de reconhecida qualidade e os aspectos  inovadores da produção apresentada.

    Perfil de pesquisador 2

    O pesquisador tem sido classificado pelo CA-CC neste nível se:

    - já tiver um histórico de publicações de nível internacional. Pelo menos uma publicação em periódico internacional de bom nível tem sido necessária (os ingressantes têm, em geral, tido mais de uma).

    - já tiver preferencialmente demonstrado independência, com resultados obtidos após o trabalho de doutorado.

    - já tiver preferencialmente envolvido em atividades de orientação de alunos de IC e alunos de pós-graduação

    Em quase todos os casos, este é o nível inicial atribuído a um pesquisador. Excetuam-se os casos de pesquisadores mais experientes com bons currículos e desde que haja disponibilidade de bolsas.

    Perfil de pesquisador 1

    Nível D: O pesquisador tem sido classificado pelo CA-CC neste nível se:

    - apresentar produção científica regular há pelo menos 6 (seis) anos;

    - tiver publicações de nível internacional, várias em periódicos, com resultados obtidos após o trabalho de doutorado;

    - tiver orientado dissertações de mestrado ou teses de doutorado, quando vinculado a instituição que possua  programas de pós-graduação.

    Nível C: O pesquisador tem sido classificado pelo CA-CC neste nível se, além dos requisitos anteriores:

    - apresentar produção científica regular há pelo menos 8 (oito) anos;

    - tiver produção regular, notadamente em periódicos internacionais de bom nível;

    - tiver independência científica e inserção internacional, comprovada através de participação em comitês de programa internacionais, em programas de cooperação internacional, etc.

    - tiver demonstrado capacidade de captar recursos para pesquisa;

    - tiver orientado um número de dissertações de mestrado ou teses de doutorado, compatível com seu tempo de doutorado, quando vinculado a instituição que possua programas de pós-graduação.

    Nível B: O pesquisador tem sido classificado pelo CA-CC neste nível se, além dos requisitos anteriores:

    - apresentar produção científica regular há pelo menos 10 (dez) anos;

    - tiver publicado regularmente em periódicos e conferências de nível internacional considerados de primeira linha;

    - tiver contribuído decisivamente para formar grupos de competência, com reconhecimento nacional e internacional.

    Nível A: O pesquisador tem sido classificado pelo CA-CC neste nível se, além dos requisitos anteriores:

    - apresentar produção científica regular há pelo menos 12 (doze) anos;

    - tiver tido trabalho científico contínuo de vários anos evidenciado por um número elevado de publicações em periódicos e conferências de nível internacional considerados de primeira linha;

    - tiver contribuído indiscutivelmente para o desenvolvimento da sua área no país;

    - tiver contribuído indiscutivelmente para a nucleação de grupos de pesquisa e formação de novos cientistas;

    - tiver indiscutível liderança nacional e reconhecimento internacional, com indicações claras das contribuições  para a comunidade nacional e internacional, como por exemplo, participação em comissões representativas da comunidade nacional / internacional, participação em  comitê organizador de eventos nacionais/internacionais de reconhecida excelência acadêmica e apresentação de palestras plenárias em conferências importantes da área.

    Notas:

    1. Para o enquadramento nas categorias mencionadas, a produção científica deverá ser em periódicos indexados, com corpo editorial e de ampla circulação. O CA-CC também leva em consideração a produção em congressos internacionais com amplo reconhecimento de qualidade numa escala global.

    2. O desempenho de atividades administrativas constitui uma contribuição relevante do pesquisador para a comunidade. No entanto, não justifica por si só a concessão da bolsa.

    Mudança de nivel  do pesquisador:

    1. A progressão para a categoria 1 pressupõe que o pesquisador já tenha evidenciado claramente sua autonomia científica e seu reconhecimento pela comunidade internacional.

    2. A progressão do pesquisador dentro do nível 1 estará associada a uma produção científica e tecnológica independente e regular, com demonstração de crescente liderança e independência científica.

    3. Bolsistas, em todos os níveis, com baixa produtividade científica podem ter a bolsa cancelada com conseqüente exclusão do sistema.

    4. Os bolsistas poderão ter o nível de suas bolsas de pesquisa rebaixado por falta de desempenho competitivo e compatível com o nível da bolsa.

    As progressões de pesquisador dependem da disponibilidade de bolsas nos diversos níveis.  Essa disponibilidade é função dos recursos concedidos pelo CNPq e também das recomendações do CA-CC para exclusão ou alteração de nivel de bolsistas em julgamento.  O CA-CC tem adotado a idéia de uma "curva de histerese''. Isto implica em examinar não somente a produção do período que imediatamente precede o coberto pela bolsa, mas também a produção acumulada do pesquisador. Caso haja um histórico de produção regular e de bom nível, poderá ser concedido um período adicional de bolsa para que o pesquisador retome a produtividade desejada. O item 3 permite  a possibilidade de inclusão de novos pesquisadores produtivos no sistema de bolsas.

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    1. Critérios Gerais

     

    a) O enquadramento na categoria 1 exige que o pesquisador tenha  8 (oito) anos, no mínimo, de doutorado, por ocasião da implementação da bolsa ou pelo menos 10 (dez) anos de experiência em atividades de desenvolvimento tecnológico e em atividades de extensão inovadora e de transferência de tecnologia. O enquadramento na categoria 2,  exigeque o pesquisador tenha  3 (três) anos, no mínimo, de doutorado por ocasião da implementação da bolsa ou pelo menos 5 (cinco) anos de experiência em atividades de desenvolvimento tecnológico e em atividades de extensão inovadora e de transferência de tecnologia.

     

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

     

    c) Os itens de avaliação incluem: o projeto com foco no desenvolvimento científico-tecnológico, a produção científica e tecnológica, patentes depositadas e/ou concedidas, a transferência de tecnologia para o setor produtivo ou para o setor público, formação de recursos humanos e outras atividades, tais como: coordenação ou participação em projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico; participação em atividades editoriais e de gestão científica e tecnológica.

     

    d) As propostas serão classificadas de forma comparativa a partir de critérios específicos descritos a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda ao total de cotas de bolsas DT disponibilizadas pelo CNPq.

     

    2. Critérios Específicos

     

    Perfil do pesquisador

     

    Para ingressar no sistema, o CA-DT exige que o pesquisador tenha uma clara participação em atividades de desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora, associadas a uma prática regular e adequada de publicação cientifica dos resultados de seus trabalhos.

     

    São consideradas tanto a regularidade na produção como sua qualidade, observando o nível científico e tecnológico dos resultados e os meios empregados para sua divulgação.

     

    Além disto, é necessário que atue em áreas temáticas de desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora coerentes com sua produção, verificadas na apresentação de um projeto bem elaborado, especialmente nos aspectos da fundamentação teórica, metodológica, cronograma e indicadores de produção.

     

    Como itens de avaliação considera-se:

     

    Produção tecnológica:desenvolvimento de produtos e/ou processos que viabilizem a produção de novos bens e serviços importantes para a sociedade ou que facilitem e implementem a produtividade, expressos por meio de depósito de patentes, cultivares protegidas e/ou registradas, programas de computador, publicações de natureza tecnológica, normas e manuais, desenhos industriais, marcas, artefatos de hardware, entre outros de natureza similar.

     

    Transferência de Tecnologia:licenciamentos, transferência de know-how, prestação de serviços tecnológicos, assessoria/consultoria/treinamento de natureza técnica, organização de empresas ou incubadoras, e outras iniciativas empreendedoras e empresariais.

     

    Participação em projetos de natureza tecnológica:coordenação de projetos, captação de recursos públicos e/ou privados, estabelecimento de parcerias com empresas ou com instituições de natureza tecnológica.

     

    Extensão inovadora:transferência de conhecimento e tecnologia inovadores, expressa por meio de programas de disseminação de produtos e processos importantes para a sociedade.

     

    Formação de Recursos Humanos e outras atividades: Organização de programas de formação e capacitação tecnológica, orientação de alunos e bolsistas de pós-graduação e pós-doutorado, capacitação/treinamento de recursos humanos com ênfase nas áreas tecnológicas, e organização ou participação em eventos de natureza tecnológica.

     

     

    Classificação dos Bolsistas de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora

    Categoria 2.

    Para a categoria 2, em que não há especificação de nível, será avaliada a produção técnico-científica comprovada. Em quase todos os casos, este é o nível inicial atribuído a um pesquisador. Excetuam-se os casos de pesquisadores mais experientes com bons currículos e desde que haja disponibilidade de bolsas.

    Para ser classificado neste nível o pesquisador deverá satisfazer os seguintes requisitos mínimos no quinquênio anterior:

    a) ter atuação efetiva em desenvolvimento tecnológico, extensão inovadora ou transferência de tecnologia para o setor produtivo ou para o setor público;

    b) ter coordenado projeto de pesquisa que tenha recebido financiamento de órgãos de fomento ou empresas;

    c) ter publicações em veículo de qualidade reconhecida em sua área de conhecimento;

    d) apresentar projeto de mérito técnico científico, conforme avaliação do CA com base nos pareceres dos consultores ad hoc.

    Categoria 1.

    Para a categoria 1, o pesquisador será enquadrado em quatro diferentes níveis (A, B, C ou D), com base comparativa entre os seus pares.

    A diferenciação entre os níveis A, B, C e D é baseada nos itens de avaliação definidos pelo Comitê Avaliador, devendo privilegiar a qualidade e o conjunto da obra do pesquisador.

    Categoria 1 - Nível D.Com base em análise comparativa entre os pares da categoria 2, o pesquisador deve demonstrar atuação e produção destacada, caracterizada pela regularidade na:

    a) produção tecnológica expressa por meio de patentes, cultivares ou produto de relevância em sua área de atuação;

    b) captação de recursos para o desenvolvimento de projetos;

    c) capacidade de estabelecer parcerias e/ou transferir tecnologia para o setor privado.

    Categoria 1 - Nível C. Além das exigências do nível 1D, deve atender os requisitos abaixo:

    a) ter independência científica e inserção internacional, comprovada através de participação em projetos internacionais ou programas de cooperação internacional;

    b) contribuir com a formação de recursos humanos em nível de pós-graduação e/ou capacitação tecnológica.

    Categoria 1 - Nível B. Além das exigências do nível 1C, deve atender os requisitos abaixo:

    a) apresentar produção tecnológica significativa, notadamente em patentes e em publicações de alto nível;

    b) ter contribuído para formar grupos de competência, com reconhecimento nacional e internacional.

    Categoria 1 - Nível A. Além das exigências do nível 1B, deve atender os requisitos abaixo:

    a) ter contribuído de maneira expressiva e evidente para o desenvolvimento científico-tecnológico da sua área no País;

    b) apresentar produção científico-tecnológica de impacto socio-econômico, com atuação no desenvolvimento de produtos/processos de alcance na sociedade e no mercado nacional e/ou internacional.

     

    NOTA

     

    Os indicadores de produtividade não são necessariamente os mesmos para os diversos programas. Para avaliação das propostas o CA-DT se organiza em subcomitês e conta com os pareceres de especialistas dos programas em questão. Desta forma, leva-se em consideração  as características especificas de cada Programa para o julgamento. Como exemplos: no subcomitê de Agrárias a proteção e registro de cultivares têm importância equivalente à geração de patentes; no Programa de Tecnologia da Informação e Comunicação a publicação de artigos em eventos de qualidade comprovada tem relevância equivalente à publicação de  artigos em periódicos; no Programa de Biotecnologia, vinculado ao Subcomitê de Agrárias, exige-se a produção de patentes e/ou produtos para a concessão da bolsa.

     

    Os pesquisadores atuais dos níveis 1A a 1D que não atenderem aos requisitos mínimos por ocasião de um novo pedido de bolsa de produtividade e tiverem seus pedidos aprovados serão reenquadrados no nível compatível. Os pesquisadores atuais do nível 2 que não atenderem aos requisitos mínimos por ocasião de um novo pedido de bolsa de produtividade não terão seus pedidos aprovados e serão desligados do sistema - DT.

     

    Para bolsistas DT que pleiteiam uma nova concessão de bolsa, solicita-se que seja

    incluído, no mesmo arquivo do projeto de pesquisa para o novo período, um relatório resumido das atividades executadas e produções científico-tecnológicas

    realizadas no período anterior.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento para Bolsas de Produtividade em Pesquisa (CA-MM)

    Os critérios abaixo foram atualizados em Dezembro de 2011. Sugestões e críticas, visando seu aperfeiçoamento, podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico coene@cnpq.br

    Aspectos Gerais

    1. De acordo com determinação do CNPq, a análise da produção científica dos solicitantes compreenderá os cinco anos anteriores de atividades para pedidos novos e para bolsistas atuais do nível 2, e os 10 anos anteriores para os bolsistas atuais de nível 1.

    2. Os dados para julgamento da produção científica dos solicitantes serão extraídos EXCLUSIVAMENTE do currículo LATTES dos solicitantes, que deverão ser mantidos ATUALIZADOS E COMPLETOS. Publicações que não tenham informações que permitam concluir que se trata de trabalho completo não serão consideradas na avaliação.

    3. Para efeitos das análises descritas a seguir, o CA-MM dividirá as solicitações apresentadas de acordo com a área de atuação do solicitante (Metais, Polímeros, Cerâmicas e Engenharia de Minas), podendo levar em consideração a adequação da escolha de área inicialmente realizada pelo solicitante, no momento da submissão da solicitação. Nos casos de materiais compósitos, o CA-MM avaliará o conjunto de atividades do solicitante, visando sua alocação em uma das quatro áreas acima mencionadas.

     

    Seqüência de eventos na avaliação das solicitações

    FASE 1: Análise do Projeto de Pesquisa

    Será inicialmente avaliada a qualidade e a relevância dos projetos de pesquisa propostos nas solicitações sob análise, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM, levando em conta os pareceres dos assessores AD-HOC. O CA-MM, na condição de comitê assessor ligado à área de engenharias do CNPq, tem recebido solicitações de bolsas de produtividade em pesquisa (PQ) oriundas de pesquisadores de Departamentos, Centros e Programas de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais e também de pesquisadores vinculados aos setores de Química, Física, Biologia, Matemática, Ciência dos Materiais e assemelhados. A adequação dos projetos dessas últimas solicitações à área das engenharias é requisito de especial importância na priorização do projeto proposto dentro do conjunto das solicitações sob análise.

     

    FASE 2: Análise da Produção Científica

    A segunda fase de avaliação envolve a análise QUALITATIVA e QUANTITATIVA da produção científica, que será analisada primeiramente quanto à sua pertinência à área do CA-MM (Engenharias de Minas, Metalúrgica e de Materiais) e classificada de acordo com o QUALIS da Área de Engenharias II mais recentemente publicada pela CAPES, e que esteja sendo utilizada pelo CNPq. A título de esclarecimento, a tabela 1 apresenta um resumo dos critérios adotados pela Engenharias II da CAPES, para esta classificação. No entanto, a classificação de alguns periódicos poderá ser alterada para atender situações específicas de alguma sub-área do CA-MM.

    Com o intuito de estabelecer uma primeira priorização das solicitações de bolsa, a produção científica dos solicitantes efetivada no período (5 últimos anos para novos pedidos e atuais bolsistas de nível 2 e 10 últimos anos para atuais bolsistas de nível 1) será então computada levando-se em conta o número de publicações em periódicos classificados como A1 e A2 com peso triplo, o número de publicações em periódicos classificadas como B1 e B2 com peso duplo e o número de publicações em periódicos B3 com peso de oito décimos. O número de publicações de artigos COMPLETOS em anais de congressos internacionais também será considerado com peso de oito décimos, enquanto que o número de publicações de artigos COMPLETOS em anais de congressos nacionais será considerado com peso de dois décimos. Além disto, o número de doutores orientados no período será computado com um peso quíntuplo, enquanto que o número de mestres orientados será considerado com o peso duplo.

    Para efeito de comparação da produtividade dos bolsistas de nível 2 ou solicitantes de bolsas novas com a produtividade dos bolsistas de nível 1, o CA-MM levará em conta a produção dos primeiros com peso dobrado, uma vez que esta compreende um período de tempo (5 anos) igual à metade da considerada para o segundo grupo (bolsistas nível 1 ¿ 10 anos).


    Observações:

    ·  A produção científica dos candidatos, em termos de publicações, será analisada pelo CA-MM em termos de sua aderência e relevância para a área de atuação do CA-MM (Engenharias de Minas, Metalúrgica e de Materiais); a produção considerada não relevante para a área poderá ser descartada da produção do candidato.

    ·  Algumas revistas publicam artigos oriundos de apresentações em congressos internacionais. Especialmente nos casos onde há a publicação de vários artigos em um mesmo volume de uma revista, o CA-MM avaliará a pertinência e adequação de considerar tais artigos como publicados em anais de congressos internacionais.

    ·  Por congressos internacionais entendem-se as reuniões científicas realmente de âmbito internacional, faladas em língua estrangeira (quase sempre, o inglês) e realizadas no exterior, ou também no Brasil, somente no caso das reuniões internacionais periódicas que tem uma de suas edições eventualmente realizada em nosso país. As demais reuniões científicas serão consideradas como congressos nacionais.

    ·  O CA-MM tem analisado solicitações de bolsas de produtividade por parte de pesquisadores que participam de grandes grupos de pesquisa. Em alguns destes casos, nota-se que a alta produtividade relatada está associada ao grande número de autores em cada publicação (por vezes, mais de 10 autores). Nestas situações, o CA-MM poderá diminuir a pontuação atribuída às publicações relatadas pelo solicitante, baseando-se no número total de autores das suas publicações que, em princípio, não deverá ultrapassar em média o valor de 6 (seis) para cada publicação.

    ·  Cada orientação completa de dissertação de mestrado e tese de doutorado será considerada como uma unidade. Em casos de co-orientação, a pontuação de uma dissertação de mestrado ou de uma tese de doutorado será dividida pelo número de co-orientadores.


    FASE 3: Priorização das Solicitações

    Fase 3.1:

    Baseado nos resultados das fases 1 e 2 acima, o CA-MM realizará uma priorização preliminar das solicitações sob análise na ocasião, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM, determinando-se nesta priorização o ponto de corte entre as solicitações que seriam atendidas e aquelas que não mais seriam atendidas, de acordo com o número de bolsas disponibilizadas pelo CNPq na ocasião para cada uma destas áreas, relativas às bolsas que se encerrarão em fevereiro do ano seguinte ao do julgamento em curso.

    Fase 3.2:

    Após a priorização preliminar das solicitações de bolsa de produtividade (fase 3.1) e da análise comparativa da produção dos solicitantes de bolsas nas diferentes categorias, será levada a cabo uma análise qualitativa aprofundada da atuação dos solicitantes. Esta análise, de especial relevância nos casos de concessão de bolsas a solicitantes que não são bolsistas por ocasião da solicitação, promoção e rebaixamento de nível ou não renovação da bolsa, abrange a atuação dos candidatos como um todo, incluindo sua produção científica e acadêmica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência científica e tecnológica, e tem como objetivo a verificação do preenchimento de um perfil mínimo de atuação compatível com cada nível da bolsa de produtividade em pesquisa.

    Com relação à recomendação de bolsistas para novas cotas de bolsas concedidas pelo CNPq (além daquelas disponibilizadas devido ao final da bolsa dos bolsistas ativos), o CA-MM considerará as solicitações priorizadas imediatamente abaixo da linha de corte já mencionada, em cada uma das 4 áreas no CA-MM. Será analisado o mérito relativo de cada uma dessas solicitações visando priorizar as recomendações para essas novas bolsas.

    De forma geral, em sua atuação, os solicitantes devem apresentar maturidade e independência (em oposição a simples participação em grupos produtivos), repercussão da sua produção (manifestada através de publicações de qualidade em periódicos de alto nível, citações, palestras convidadas em congressos, etc.) e regularidade na produção científica.

    Especificamente, o enquadramento dos solicitantes nos diferentes níveis de bolsa PQ será realizado com base em um perfil mínimo de atuação que engloba os critérios quantitativos e qualitativos descritos a seguir:

    ·  Nível 2 - O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O candidato deve apresentar, comparativamente aos seus pares, produção científica e acadêmica em quantidade, qualidade e regularidade destacada nos últimos 5 anos, na forma de artigos em periódicos e congressos, nacionais e internacionais, avaliada conforme os critérios adotados pelo CA-MM. Número de citações, embora possa ser significativo, não é fator preponderante dado o curto tempo de atuação de grande parte dos candidatos. A orientação de teses e dissertações, embora pese na avaliação, também não é imprescindível. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente um número mínimo de 5 publicações A1, A2 ou B1.

    ·  Nível 1 - O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O candidato deve apresentar, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, produção científica e acadêmica em quantidade, qualidade e regularidade destacada nos últimos 10 anos, na forma de artigos em periódicos e congressos, nacionais e internacionais, e orientação de teses e dissertações, avaliada conforme os critérios adotados pelo CA-MM. O desempenho exigido para este nível pode variar de acordo com o enquadramento da solicitação em uma das 4 áreas cobertas pelo CA-MM; a Engenharia de Minas, Metalurgia Extrativa e a Tecnologia de Processos de Fabricação (especialmente a fundição e a conformação mecânica) comumente apresentam valores bastante inferiores para a produção de seus pesquisadores, em relação às outras áreas cobertas pelo CA-MM, tanto em número de citações na literatura quanto em termos de participação em grandes projetos de pesquisa, constituição de INCTs, temáticos da FAPESP, editoria de periódicos, organização de congressos, etc.. Dentro desta situação, o enquadramento dos bolsistas nos diferentes sub-níveis levará em conta as seguintes características do pesquisador:

    Nível 1D- A atuação do candidato deve evidenciar liderança científica em sua área de atuação, desenvolver linhas de pesquisa próprias e independentes que resultem em publicações científicas de alto fator de impacto, orientar dissertações de mestrado e teses de doutorado e coordenar projetos de P&D. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, um número destacado de citações (da ordem de dezenas), um número mínimo de 10 publicações A1, A2 ou B1, ter orientado pelo menos 5 mestres e 2 doutores. Em casos excepcionais, pesquisadores que não atuam em cursos de pós-graduação, e assim estão impossibilitados de orientar mestres e/ou doutores, mas que apresentam notável produção científica em termos de publicações internacionais, poderão ser considerados para a recomendação de bolsas (esta recomendação é também válida para os outros sub-níveis da bolsa de nível 1).

    -   Nível 1C- O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 10 (dez) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O candidato deve ser pesquisador experiente com comprovado reconhecimento nacional em sua área, ocupar posição de destaque em grupo ou laboratório de pesquisa e estar envolvido em grandes projetos de pesquisa e de cooperação nacional e/ou internacional. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, um número destacado de citações (da ordem de dezenas a centenas), um número mínimo de 18 publicações A1, A2 ou B1, ter orientado pelo menos 7 mestres e 3 doutores.

    -   Nível 1B- O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 12 (doze) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O candidato deve ser pesquisador experiente com comprovada liderança nacional ou internacional em sua área; Tal reconhecimento será examinado através do desempenho do pesquisador com relação a alguns exemplos mencionados a seguir (sem a necessidade que satisfaça a todos eles): organizador (chairman) de importantes conferências; palestras convidadas em congressos internacionais; editoria de periódicos; liderança de grupo ou laboratório de pesquisa; coordenador de grandes projetos de pesquisa e projetos de cooperação nacional e/ou internacional, etc. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, um número destacado de citações (da ordem de centenas), um número mínimo de 24 publicações A1, A2 ou B1, ter orientado pelo menos 9 mestres e 5 doutores.

    -   Nível 1A- O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 15 (quinze) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O pesquisador deve ter indiscutível liderança nacional, e ser internacionalmente reconhecido. Tal reconhecimento será examinado através do desempenho do pesquisador com relação a alguns exemplos mencionados a seguir (sem a necessidade que satisfaça a todos eles): atuação como membro de prestigiosas academias científicas nacionais e/ou internacionais; detentor de importantes prêmios nacionais e/ou internacionais; autor de numerosa produção científica em periódicos de primeira linha; organizador (chairman) de importantes conferências internacionais; líder de importantes grupos ou laboratórios de pesquisa; ter citação em livros texto de sua área de especialidade; formador de grupos ou laboratório de pesquisa; palestrante de abertura ou plenária em congressos internacionais; editor ou membro de corpo editorial de importantes periódicos, coordenador de projetos de pesquisa de programas de grande porte e longa duração (dos tipos INCTs, PRONEX, Institutos do Milênio, Temáticos de FAPs e Fundos Setoriais) além de outros não mencionados aqui. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, um número destacado de citações (da ordem de centenas a milhares), um número mínimo de 30 publicações A1, A2 ou B1, ter orientado pelo menos 10 mestres e 6 doutores.

     

    Enquadramento, Progressão e Rebaixamento de Bolsistas:

    1. Quando da priorização final, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM,, os bolsistas que tiverem sido priorizados em posição superior à de bolsistas que estão em categoria superior à sua e atendam ao perfil mínimo para o nível (ver fase 3.2), poderão ter a promoção recomendada.

    2. O rebaixamento de nível poderá ser recomendado quando, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM, a classificação do bolsista for inferior a de bolsistas que estejam em categoria inferior. Neste caso, o bolsista de nível mais elevado terá recomendado seu rebaixamento e o melhor qualificado e que atenda ao perfil mínimo para o nível, terá recomendada a promoção.

    3. Nos casos em que o pesquisador apresente produção relevante em itens tais como patentes registradas, livros ou capítulos de livros publicados, editoria de livros ou periódicos, coordenação de cursos de pós-graduação e interação empresarial, tais fatores também serão levados em conta na priorização das solicitações.

    4. Eventuais promoções e rebaixamentos de nível ocorrerão, em cada oportunidade, somente por um nível (por exemplo, um bolsista de nível 2 poderá ser promovido para o nível 1D, mas não para o 1C; um bolsista de nível 1B poderá ser rebaixado para o nível 1C, mas não para o 1D, e assim por diante). No entanto, em casos excepcionais de grande redução da produção cientifica, o bolsista poderá sofrer rebaixamentos de mais de um nível ou até mesmo ter sua bolsa não recomendada.

    5. Como a promoção de um bolsista do nível 2 para o nível 1D implica na concessão de taxas de bancada, o CNPq só permite tais promoções caso algum bolsista de nível 1D seja rebaixado para o nível 2, ou caso algum bolsista de nível 1 perder sua bolsa ou não solicitar uma nova bolsa. Por outro lado, caso o CNPq disponibilizar tais promoções, independentemente de um rebaixamento equivalente, o CA-MM considerará a promoção dos bolsistas de nível 2 mais bem classificados, dentro da priorização de cada uma das 4 áreas do CA-MM,.

    6. O número de citações, segundo o ISI, aos artigos publicados pelo candidato, excluindo as auto-citações, e o fator "h" decorrente, são fatores importantes na priorização das solicitações de bolsa, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM. Os candidatos à bolsa são instados a incluir esta informação atualizada em seus currículos Lattes.

    ========================================

    TABELA 1: Valores de referência para a classificação de periódicos no QUALIS da Engenharia II

    Classe

    PERTENCENTES À

    ÁREA ENGENHARIA II

    NÃO PERTENCENTES À

    ÁREA ENGENHARIA II

    A1

    F.I. (*) ¿ 1,0

    F.I. ¿ 6,0

    A2

    F.I. < 1,0 e F.I. ¿ 0,5

    F.I. < 6,0 e F.I. ¿ 2,2

    B1

    F.I. < 0,5 e F.I. ¿ 0,3

    F.I. < 2,2 e F.I. ¿ 1,0

    B2

    F.I. < 0,3 / Scielo (**)

    F.I. < 1,0 / Scielo

    B3

    Periódicos de Associações

    Sem F.I.

    Periódicos de Associações

    Sem F.I.

    B4

    Sem F.I.

    Sem F.I.

    B5

    Sem F.I. e Local

    Sem F.I. e Local

     

     

    (*) Foi utilizada a base de dados JCR/ISI (Journal of Citation Report ¿ 2010 sendo que o índice Fator de Impacto (F.I.) foi utilizado na classificação dos periódicos. A base de indexação JCR/ISI foi utilizada, pois maior parte dos artigos publicados pelos pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação das Engenharias II ocorre em periódicos indexados nesta base de dados. No triênio passado, p.e., mais de 85% destes artigos estavam indexados no JCR/ISI.

    (**) Periódicos cadastrados no Scielo foram classificados como B2. Os principais periódicos nacionais cadastrados no Scielo foram considerados como B1.

    OBS: Alguns periódicos de pequenas subáreas, as quais não apresentam número significativo de periódicos classificados como A, poderão ser reclassificados de acordo com a importância para as suas respectivas subáreas.

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    Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento - CA-EQ

    Vigência: 2015 a 2017

     

    1. Critérios de Enquadramento

    O proponente, independente da sua formação ou experiência de pesquisa, deverá estar institucionalmente vinculado a uma Unidade, Faculdade ou Departamento de Engenharia Química ou deverá estar colaborando, efetivamente, com o mesmo. Esta colaboração será avaliada por meio da co-orientação de teses e co-autoria de artigos com pesquisadores da área de EQ. Caso o proponente, mesmo com formação ou experiência em Engenharia Química, esteja vinculado a uma Unidade ou Faculdade ou Departamento de outra área, sem qualquer colaboração com a área de EQ, terá sua pontuação reduzida à metade.

     

    1.1. Critérios de Enquadramento dos Pesquisadores 2

    O pesquisador deve ter tempo mínimo de doutoramento de 3 (três) anos, deve ser autor de ao menos de 5 (cinco) artigos publicados em periódicos IA e orientador de ao menos 1 (uma) dissertação de mestrado ou tese de doutorado concluída no último qüinqüênio.

     

    1.2. Critérios de Enquadramento dos Pesquisadores 1

     

    O pesquisador deve ter tempo mínimo de doutoramento de 8 (oito) anos, deve satisfazer os critérios de enquadramento definidos para pesquisadores 2 e deve atender aos seguintes pré-requisitos mínimos de enquadramento, considerando-se toda a carreira do pesquisador:

     

    Tabela 1.Pré-requisitos de Enquadramento de Bolsistas de Produtividade em Pesquisa PQ-1

    Nível

    Tempo de Titulação (anos)

    Dissertações de MSc concluídas(a)

    Teses de DSc* concluídas(a)

    Supervisões de Pós-Doc**(a)

    Índice H

    Publicações IA + IB

    Publicações IA

    PQ-1A

    8

    10

    20

    6

    15

    50

    30

    PQ-1B

    8

    10

    15

    3

    12

    40

    20

    PQ-1C

    8

    10

    10

    0

    10

    30

    12

    PQ-1D

    8

    10

    5

    0

    8

    20

    8

     

     

    *A critério do CA-EQ, e exclusivamente para efeitos desse enquadramento, dissertações de mestrado orientadas além dos limites propostos poderão ser consideradas equivalentes a teses de doutorado na razão de duas dissertações de mestrado para cada tese de doutorado.

    ** Somente supervisões de pós-doutorado com financiamento formal serão contabilizados neste item.  A critério do CA-EQ, e exclusivamente para efeitos desse enquadramento, teses de doutorado além dos limites propostos poderão ser consideradas equivalentes a supervisões de pós-doutorado na razão de uma tese para cada supervisão de pós-doutorado.

    (a)As co-orientações de dissertação, tese ou supervisão de pós-doc serão consideradas equivalentes a 70% do peso do orientador principal.

     

    É importante ressaltar que esse perfil mínimo constitui condição necessária, mas não suficiente, para fins de consecução do auxílio e enquadramento. O número de bolsistas em cada nível é função da disponibilidade estabelecida pelo CNPq.

     

    2.. Critério e Método  de Avaliação

    O método de avaliação considera duas dimensões fundamentais: a natureza e qualidade dos projetos encaminhados e os desempenhos científicos individuais dos respectivos coordenadores.

    A primeira dimensão, associada ao projeto, avalia a qualidade e o impacto científico dos projetos encaminhados pelos respectivos coordenadores ao CNPq. A avaliação da qualidade e impacto científico dos projetos deve considerar a disponibilidade de pareceres ad-hoc emitidos pela comunidade acadêmica, solicitados pela equipe técnica do CNPq. A avaliação comparativa dos projetos deve estar baseada nas notas e pesos definidos nos respectivos editais, incluindo os seguintes aspectos: consistência científica da proposta, aspectos inovadores e relevância científica da proposta, metodologia proposta para execução do projeto, adequação dos cronogramas físico e financeiro do projeto, interação com empresas e com o setor produtivo e consequências sócio-econômicas resultantes da realização do projeto.

    A segunda dimensão está associada à avaliação dos desempenhos científicos individuais dos coordenadores dos projetos encaminhados ao CNPq. O desempenho de cada pesquisador postulante a Bolsas de Produtividade em Pesquisa é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria PQ-2, e do decênio anterior, no caso da categoria PQ-1. Os critérios incluem a produção científica, a formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

                A produção científica pode ser quantificada com auxílio da Tabela 2, que mostra os itens de produção científica considerados na avaliação e os respectivos pesos usados para cálculo do índice de produção. Para incentivar a produção em veículos de maior impacto, os pesos destas publicações foram definidos em faixas de acordo com o fator de impacto dos respectivos periódicos. Para desestimular o número artificialmente excessivo de autores, para os artigos com mais de quatro autores, o peso sofrerá uma redução em função do número de autores (NA), conforme Tabela 2.

    Além da quantificação baseada na Tabela 2, o CA-EQ também levará em conta a qualificação da produção científica, com base no impacto dessa produção no meio científico. O índice de impacto da produção científica a ser utilizado levará em consideração os valores reportados pela base "Scopus", fonte reconhecida de monitoramento da atividade de pesquisa. Para fins de uso pelo CA-EQ, esse índice será composto pela soma do índice H com o número médio de citações por publicação. Também será considerada a qualificação da orientação, conforme a Tabela 2. Esta qualificação tem como princípio que o número de orientações (MSc e DSc) efetivamente contabilizado é limitado ao número total de publicações (A+B+C).

    O CA-EQ se reserva ainda o direito de considerar de forma colegiada a atuação do pesquisador decorrente de atividades outras, tais como editoração de periódicos e livros, organização de eventos, participação em comitês científicos, publicações especiais de impacto científico, dentre outras atividades consideradas relevantes para o desenvolvimento da pesquisa na área de Engenharia Química no Brasil.

    O peso relativo das avaliações quantitativa e qualitativa será definido em cada julgamento, e justificado junto ao CNPq, obedecendo uma lógica de crescente valorização da parte qualitativa ao longo dos próximos anos.   

    OBS: É muito importante o preenchimento correto e a atualização constante do Currículum Lattes pelo pesquisador. Em particular, é essencial fornecer o no. DOI de todas as publicações que dele dispõem, independentemente do ano em que foram publicadas. Currículos mal preenchidos, com repetições indevidas, com falta de informações, com informações conflitantes com os dados disponibilizados pelas bases "Scopus", "Web of Science", "SciElo" e/ouhome-page das respectivas editoras, podem resultar em prejuízo para a pontuação do solicitante. Artigos publicados em periódicos nos quais o DOI não foi informado no CV Lattes não serão computados.

     

     

    Tabela 2.Itens e Pesos para Pontuação da Produção Científica no período de avaliação.

    Item

    Símbolo

    Peso  (P)

    Definição

     

     

    NA£4

    NA>4

     

    Publicação A

    A

    3

    12/NA

    Fator de impacto maior ou igual a 2,0 segundo o JCR

    Publicação B

    B

    2

    8/NA

    Fator de impacto maior ou igual a 1 e menor que 2,0, segundo o JCR

    Publicação C

    C

    1

    4/NA

    Fator de impacto menor que 1,0 segundo o JCR

    Patente concedida **

    (toda a carreira do pesquisador)

    Pat

    1,5

    Número de depósito registrado

    Orientações de Doutorado

    DSc 1

    2

    Orientações concluídas que não excedem o número total de publicações A e B

    DSc 2

    0

    Orientações concluídas que excedem o número total de publicações A e B

    Orientações de Mestrado

    MSc 1

    1

    Orientações de mestrado concluídas e de doutorado tipo DSc2 que não excedem o número total de publicações A, B e C, descontados os itens já pontuados em DSc1

    MSc 2

    0

    Orientações de mestrado concluídas e de doutorado tipo DSc2 que excedem o número total de publicações A, B e C, descontados os itens já pontuados em DSc1

    Supervisões de Pós-Doc

    Pos

    1

    Supervisões concluídas

     

    * A Brazilian Journal of Chemical Engineering será sempre considerada como Publicação Internacional B, independentemente do fator de impacto registrado no JCR.

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    Critérios de Julgamento de Bolsas PQ - CA-DI

    Vigência: 2015 a 2017

     

    1. Normas Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria PQ-1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 08 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria PQ-2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 03 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria PQ-2, e do decênio anterior, no caso da categoria PQ-1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação,coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão avaliados exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq em cada chamada. A alocação das Bolsas depende dos recursos do CNPq e das cotas das Bolsas disponíveis, na chamada em questão, levando em conta cada categoria.

    2. Normas Específicas

     

    Perfil do pesquisador

    Para ingressar no sistema, o Comitê Assessor de Desenho Industrial (CA-DI) exige que o pesquisador tenha uma clara participação em atividades integradas de pesquisa científica/tecnológica e ensino associadas a uma prática regular e adequada de publicação dos resultados de seus trabalhos. São consideradas a qualidade da produção e sua regularidade, tanto do nível científico e tecnológico dos resultados como dos meios empregados para sua divulgação, sendo tomados como referência os sistemas  INPI, ISI,  SciELO, SCOPUS, e Qualis/CAPES. Além disto, é necessário que atue em áreas temáticas de pesquisa e desenvolvimento coerentes com sua produção científica e acadêmica, verificadas na apresentação de um projeto bem elaborado, especialmente nos aspectos da fundamentação teórica, metodológica, cronograma e indicadores de produção.

     

    Critérios básicos para ingresso no sistema

     

    O quadro a seguir sintetiza os critérios de referência adotados pelo CA-DI (2015-2017). Os critérios são norteadores e visam possibilitar a aceleração da promoção das bolsas de produtividade em pesquisa na área do Desenho Industrial.

    Tabela 1 - Visão Geral dos Critérios de Referência do CA-DI (2015-2017)

    Critérios

    Nível das Bolsas PQ

    2

    1D

    1C

    1B

    1A

    1.      Publicações em periódicos

    01

    04

    06

    08

    10

    2.      Orientações ou Co-orientações de mestrado defendidas ou com exames de qualificação aprovados

    01

    04

    06

    08

    10

    3.      Orientações ou Co-orientações de doutorado defendidas ou com exames de qualificação aprovados

    00

    01

    02

    03

    04

    4.      Publicação em eventos nacionais

    02

    04

    06

    08

    10

    5.      Publicação em eventos internacionais

    01

    02

    03

    04

    05

    6.      Participação em projetos de P&D

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Quanto aos 8 critérios listados abaixo:

    ·        pesquisador nível 1A deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 5 itens distintos

    ·        pesquisador nível 1B deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 4 itens distintos

    ·        pesquisador nível 1C deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 3 itens distintos

    ·        pesquisador nível 1D deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 2 itens distintos

    ·        pesquisador nível 2 deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 1 item.

                                    I.      Liderança científica nacional

                                  II.      Patentes

                                III.      Publicação de livro/capítulo

                                IV.      Integrar e ter participação ativa em grupos de pesquisa

                                  V.      Coordenar programas de cooperação e intercâmbio científico

                                VI.      Liderar ou ter liderado grupos de pesquisa

                              VII.      Representatividade do pesquisador em órgãos de fomento à pesquisa

                            VIII.      Liderança científica internacional

     

     

     

     

     

    Retorno ao sistema

    Os pesquisadores que tenham deixado o sistema por qualquer motivo, e que queiram retornar, terão seus pedidos analisados pelo CA-DI em conjunto com os solicitantes que nunca tiveram Bolsas PQ, sendo enquadrados, quando houver disponibilidade, de acordo com os critérios vigentes.

    Observações:

    a) O preenchimento cuidadoso do Curriculum Lattes é de exclusiva responsabilidade do pesquisador. Isso significa que as informações devem ser dadas de forma completa e precisa.

    b) Artigos submetidos, mas não aceitos não são considerados para efeito de avaliação da produtividade do pesquisador. O status do artigo deve ser claramente informado.

    c) Recomenda-se que os proponentes busquem incluir no Curriculum  Lattes os dados de ISBN e ISSN de suas publicações assim como os códigos e outras informações pertinentes de eventuais patentes obtidas.

    d) O CA-DI considera bem vindas às propostas multidisciplinares e interdisciplinares, desde que tenham estreita relação com a área de Desenho de Produto e/ou Programação Visual. (requisitos para que uma proposta seja acatada e julgada quanto ao mérito no CA-DI). Nestes casos a produção científica e/ou tecnológica obtida em veículos de outras áreas será analisada caso a caso, sendo tomados como referência os sistemas INPI, ISI, SciELO, SCOPUS, Qualis/CAPES e o fator de impacto da produção.

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