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Critérios de Julgamento dos Comitês de Assessoramento

São mais de 300 pesquisadores, entre titulares e suplentes, selecionados de acordo com sua área de atuação e conhecimento. Eles são escolhidos periodicamente pelo Conselho Deliberativo (CD) , com base em consulta feita à comunidade científico-tecnológica nacional e têm a atribuição, entre outras, de julgar as propostas de apoio à pesquisa e de formação de recursos humanos. Conheça as normas, os membros e os critérios de julgamento dos CAs.

ATENÇÃO: A Resolução Normativa que rege as Bolsas de Produtividade em Pesquisa (RN 016/2006), foi recentemente alterada.
 
Os critérios de julgamento das Bolsas de Produtividade em Pesquisa poderão levar em consideração, além das especificidades da área:
 
- Mérito científico do projeto; relevância, originalidade e repercussão da produção científica do proponente; formação de recursos humanos em pesquisa; contribuição científica, tecnológica e de inovação, incluindo patentes; coordenação ou participação em projetos e/ou redes de pesquisa; inserção internacional do proponente; participação como editor científico; gestão cienti¿fica e acadêmica.
 
Também deverão ser considerados, na análise das propostas, quando pertinente:
 
- Foco nos grandes problemas nacionais; Abordagens multi e transdisciplinares; Impacto social; Comunicação com a sociedade; Interação com o parque produtivo; Conservação Ambiental e Sustentabilidade.
 
Para maiores informações clique aqui (RN 16/2006).

Conteúdo com Filtro - Coordenações 1I-COCTC.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento ¿ CA-EP

    Vigência: 2015 a 2017

     

    Critérios Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de  excelência científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq.

     

    Critérios Específicos

    Este documento tem como objetivo divulgar os principais critérios adotados pelo Comitê Assessor de Engenharia de Produção e de Transportes do CNPq (CA-EP) nos julgamentos dos processos. Tem também como finalidade, preservar a estabilidade dos critérios e procedimentos básicos estabelecidos e aperfeiçoados ao longo de anos pelos diversos Comitês que passaram pelo CNPq, tornando-os referência para a Comunidade Científica e para os julgamentos de nossa Área.

    No processo de elaboração, os membros atuais do CA-EP, acima mencionados, consideraram versões anteriores cuja elaboração envolveu também a maioria dos professores/pesquisadores que já fizeram parte deste mesmo comitê no passado. A rápida evolução das pesquisas na área de Engenharia de Produção e de Transportes tem demandado uma constante adequação dos critérios de avaliação.

    Esclarecemos que projetos de pesquisa multi, inter e transdisciplinares também poderão ser acatados e avaliados quanto ao seu mérito desde que a sua efetiva execução represente um avanço em alguma das áreas relacionadas às Engenharias de Produção e de Transportes. Caso o candidato apresente produção em áreas disciplinares não usuais das Engenharias de Produção e de Transportes, esta relação será observada.

     

    Bolsa de produtividade em pesquisa

    O CA-EP vem buscando uma melhor avaliação da produção científica, sem se pautar somente por indicadores quantitativos. Publicações internacionais têm sido um requisito importante para concessão e renovação de bolsas de pesquisa individuais em qualquer dos níveis existentes. Isto não significa que publicações nacionais de bom nível não sejam consideradas, mas indica que elas podem não ser suficientes para a obtenção ou manutenção das bolsas. Publicações recentes (últimos cinco anos ou período de vigência do projeto anterior em caso de renovação) têm sido particularmente consideradas nos julgamentos. Para os pesquisadores 1A e 1B a análise do seu desempenho poderá ser complementada pela análise da sua trajetória como pesquisador.

    Recomenda-se que os pesquisadores do nível 1 indiquem no projeto as suas 5 (cinco) produções técnico ou científica ou de formação de recursos humanos mais relevantes.

    Por questões de classificação de periódicos ainda não satisfatoriamente solucionadas, ao longo deste texto a expressão "periódicos de ampla circulação, bom corpo editorial e rigorosa arbitragem" deve ser entendida como se segue:

    No caso de publicações internacionais subentende-se periódicos científicos cuja circulação não esteja restrita a países ou regiões, e que ainda apresentem corpo editorial com representatividade internacional. Em geral isso implica ampla circulação com alto fator de impacto, e relacionadas às áreas da Engenharia de Produção e de Transportes; considerando sua meia vida (a mediana do tempo de citação). Com os devidos cuidados, uma vez que fator de impacto não mede qualidade, poderão ser utilizados como referência os indicadores e critérios do QUALIS, observando-se, para tal a correspondente área de atuação do pesquisador no QUALIS/CAPES. Ou seja, poderão ser considerados QUALIS de outras áreas relacionadas à Engenharia de Produção e de Transportes, e não apenas as áreas de Engenharias III e Engenharias I (na CAPES), quando pertinente. Na medida do possível serão utilizados também como referência os indicadores do JCR, SCOPUS, e de outras bases de indexação, das áreas de Engenharia de Produção e de Engenharia de Transportes, observando-se a abrangência e as especificidades de suas sub-áreas, bem como a vigência atual. No caso específico de periódicos nacionais de bom nível subentende-se uma participação expressiva de bolsistas de Produtividade em Pesquisa e pesquisadores conceituados e reconhecidos pelos seus pares no seu corpo editorial e corpo de revisores.

    Não serão considerados trabalhos submetidos ou em processo de avaliação, mas serão considerados trabalhos já aceitos para publicação com DOI - Digital Object Identifier e registrados no Lattes em local/campo próprio. Artigos completos publicados em anais de congressos e outros eventos científicos também são considerados, mas, usualmente com menor prioridade. Os periódicos e eventos latinos americanos têm sido tratados, em geral, como nacionais. Apesar de não haver ainda uma métrica definida, o CA-EP tem procurado identificar a participação específica do(a) candidato(a) nos casos em que as publicações e apresentações digam respeito a trabalhos conjuntos envolvendo um maior número de pesquisadores, ou ainda um mesmo grupo de autores. Quando o pesquisador tiver orientado várias dissertações de mestrado e teses de doutorado, espera-se que essas orientações tenham resultado em publicações em periódicos e anais de congressos de bom nível científico. A formação de recursos humanos em pesquisa, em nível de pós-graduação, também é considerada como parte da avaliação, conforme estabelece a RN-016/2006 do CNPq.

    Para ingressar e permanecer no sistema, o CA-EP considera importante que o pesquisador tenha uma clara participação em atividades integradas de pesquisa, ensino e extensão, que se some a uma produção científica relevante, caracterizada por regularidade e qualidade tanto em nível científico como dos meios utilizados para a sua divulgação. Todos os aspectos acima devem ser evidenciados na apresentação do Curriculum Vitae Lattes, juntamente com um projeto de pesquisa consistente e adequadamente elaborado com estrutura teórica-metodológica. Tal projeto deverá conter no máximo 15 páginas, incluindo as referências.

    Mais uma vez, deve-se ressaltar que a avaliação do CA-EP não se baseia somente em elementos estritamente numéricos, na medida em que busca identificar o perfil do(a) pesquisador(a), avaliando a produtividade, qualidade e o equilíbrio de suas atividades.

    Observa-se ainda que os critérios abaixo definidos são os desejáveis, significando que o rigor de sua aplicação dependerá da demanda de cada avaliação.

     

    Perfil de Pesquisador Nível 2

    É desejável que:

    possua produção científica relevante com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes;

    tenha regularidade na divulgação da produção científica em congressos nacionais e internacionais de bom nível científico, particularmente nos eventos da área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha envolvimento no processo de formação de mestres, quando vinculado a instituição de ensino com programas de pós-graduação.

     

    Perfil de Pesquisador 1 Nível D

     

    É desejável que:

    possua produção científica relevante nos últimos dez anos, com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes;

    tenha regularidade na divulgação da produção científica em periódicos nacionais e congressos nacionais e internacionais de elevado nível científico, particularmente nos eventos da área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha orientado mestres e doutores, quando vinculado a instituição de ensino com programas de pós-graduação; tenha independência intelectual e reconhecimento na sua área de atuação.

     

    Perfil de Pesquisador 1 Nível C:

    É desejável que:

    possua produção científica relevante ao longo de sua carreira e nos últimos anos, com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha regularidade na divulgação da produção científica em periódicos nacionais e congressos nacionais e internacionais de elevado nível científico, particularmente nos eventos da área de Engenharia de Produção e de Transportes;

    tenha orientado vários mestres e doutores, quando vinculado a instituição de ensino com programas de pós-graduação; tenha comprovada independência e liderança na sua área de atuação, tendo contribuído para formar pesquisadores.

     

    Perfil de Pesquisador 1 Nível B:

    É desejável que:

    possua produção científica relevante ao longo de sua carreira e nos últimos anos, com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha regularidade na divulgação da produção científica em periódicos nacionais e congressos nacionais e internacionais de elevado nível científico, particularmente nos eventos da área de Engenharia de Produção e de Transportes;

    tenha orientado vários mestres e doutores, quando vinculado a instituição de ensino com programas de pós-graduação; tenha comprovada independência e liderança na sua área de atuação, tendo contribuído para formar grupos de pesquisa com reconhecimento nacional e internacional.

     

    Perfil de Pesquisador 1 Nível A:

    É desejável que:

    possua produção científica relevante ao longo de sua carreira e nos últimos anos, com publicações em periódicos internacionais de ampla circulação e rigorosa arbitragem na área de Engenharia de Produção e de Transportes; tenha regularidade na divulgação da produção científica em periódicos e congressos nacionais e internacionais de bom nível científico;

    tenha orientado vários mestres, doutores e pesquisadores; tenha indiscutível liderança nacional e reconhecimento internacional, tendo contribuído para formar grupos de competência com reconhecimento nacional e internacional e para desenvolver sua área no país.

     

    Progressão do Pesquisador

    Os critérios utilizados para a progressão ou regressão do pesquisador obedecem às recomendações da Diretoria do CNPq e são rigorosamente aplicados:

    A progressão do(a) pesquisador(a) da categoria 2 para 1D - categoria 1 nível D está associada a uma crescente autonomia e produção científica; pressupõe uma produção científica internacional relevante. A partir da categoria 1C, a progressão do pesquisador estará associada a uma produção científica independente e regular e uma demonstração de liderança e reconhecimento "inter-pares". Não haverá renovação caso não haja desempenho que justifique sua permanência no sistema no nível atual ou no nível imediatamente abaixo.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento de Bolsas PQ - CA-DI

    Vigência: 2015 a 2017

     

    1. Normas Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria PQ-1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 08 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria PQ-2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 03 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria PQ-2, e do decênio anterior, no caso da categoria PQ-1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação,coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão avaliados exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq em cada chamada. A alocação das Bolsas depende dos recursos do CNPq e das cotas das Bolsas disponíveis, na chamada em questão, levando em conta cada categoria.

    2. Normas Específicas

     

    Perfil do pesquisador

    Para ingressar no sistema, o Comitê Assessor de Desenho Industrial (CA-DI) exige que o pesquisador tenha uma clara participação em atividades integradas de pesquisa científica/tecnológica e ensino associadas a uma prática regular e adequada de publicação dos resultados de seus trabalhos. São consideradas a qualidade da produção e sua regularidade, tanto do nível científico e tecnológico dos resultados como dos meios empregados para sua divulgação, sendo tomados como referência os sistemas  INPI, ISI,  SciELO, SCOPUS, e Qualis/CAPES. Além disto, é necessário que atue em áreas temáticas de pesquisa e desenvolvimento coerentes com sua produção científica e acadêmica, verificadas na apresentação de um projeto bem elaborado, especialmente nos aspectos da fundamentação teórica, metodológica, cronograma e indicadores de produção.

     

    Critérios básicos para ingresso no sistema

     

    O quadro a seguir sintetiza os critérios de referência adotados pelo CA-DI (2015-2017). Os critérios são norteadores e visam possibilitar a aceleração da promoção das bolsas de produtividade em pesquisa na área do Desenho Industrial.

    Tabela 1 - Visão Geral dos Critérios de Referência do CA-DI (2015-2017)

    Critérios

    Nível das Bolsas PQ

    2

    1D

    1C

    1B

    1A

    1.      Publicações em periódicos

    01

    04

    06

    08

    10

    2.      Orientações ou Co-orientações de mestrado defendidas ou com exames de qualificação aprovados

    01

    04

    06

    08

    10

    3.      Orientações ou Co-orientações de doutorado defendidas ou com exames de qualificação aprovados

    00

    01

    02

    03

    04

    4.      Publicação em eventos nacionais

    02

    04

    06

    08

    10

    5.      Publicação em eventos internacionais

    01

    02

    03

    04

    05

    6.      Participação em projetos de P&D

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Sim

    Quanto aos 8 critérios listados abaixo:

    ·        pesquisador nível 1A deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 5 itens distintos

    ·        pesquisador nível 1B deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 4 itens distintos

    ·        pesquisador nível 1C deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 3 itens distintos

    ·        pesquisador nível 1D deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 2 itens distintos

    ·        pesquisador nível 2 deverá possuir pelo menos uma ocorrência em 1 item.

                                    I.      Liderança científica nacional

                                  II.      Patentes

                                III.      Publicação de livro/capítulo

                                IV.      Integrar e ter participação ativa em grupos de pesquisa

                                  V.      Coordenar programas de cooperação e intercâmbio científico

                                VI.      Liderar ou ter liderado grupos de pesquisa

                              VII.      Representatividade do pesquisador em órgãos de fomento à pesquisa

                            VIII.      Liderança científica internacional

     

     

     

     

     

    Retorno ao sistema

    Os pesquisadores que tenham deixado o sistema por qualquer motivo, e que queiram retornar, terão seus pedidos analisados pelo CA-DI em conjunto com os solicitantes que nunca tiveram Bolsas PQ, sendo enquadrados, quando houver disponibilidade, de acordo com os critérios vigentes.

    Observações:

    a) O preenchimento cuidadoso do Curriculum Lattes é de exclusiva responsabilidade do pesquisador. Isso significa que as informações devem ser dadas de forma completa e precisa.

    b) Artigos submetidos, mas não aceitos não são considerados para efeito de avaliação da produtividade do pesquisador. O status do artigo deve ser claramente informado.

    c) Recomenda-se que os proponentes busquem incluir no Curriculum  Lattes os dados de ISBN e ISSN de suas publicações assim como os códigos e outras informações pertinentes de eventuais patentes obtidas.

    d) O CA-DI considera bem vindas às propostas multidisciplinares e interdisciplinares, desde que tenham estreita relação com a área de Desenho de Produto e/ou Programação Visual. (requisitos para que uma proposta seja acatada e julgada quanto ao mérito no CA-DI). Nestes casos a produção científica e/ou tecnológica obtida em veículos de outras áreas será analisada caso a caso, sendo tomados como referência os sistemas INPI, ISI, SciELO, SCOPUS, Qualis/CAPES e o fator de impacto da produção.

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