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Critérios de Julgamento dos Comitês de Assessoramento

São mais de 300 pesquisadores, entre titulares e suplentes, selecionados de acordo com sua área de atuação e conhecimento. Eles são escolhidos periodicamente pelo Conselho Deliberativo (CD) , com base em consulta feita à comunidade científico-tecnológica nacional e têm a atribuição, entre outras, de julgar as propostas de apoio à pesquisa e de formação de recursos humanos. Conheça as normas, os membros e os critérios de julgamento dos CAs.

ATENÇÃO: A Resolução Normativa que rege as Bolsas de Produtividade em Pesquisa (RN 016/2006), foi recentemente alterada.
 
Os critérios de julgamento das Bolsas de Produtividade em Pesquisa poderão levar em consideração, além das especificidades da área:
 
- Mérito científico do projeto; relevância, originalidade e repercussão da produção científica do proponente; formação de recursos humanos em pesquisa; contribuição científica, tecnológica e de inovação, incluindo patentes; coordenação ou participação em projetos e/ou redes de pesquisa; inserção internacional do proponente; participação como editor científico; gestão cienti¿fica e acadêmica.
 
Também deverão ser considerados, na análise das propostas, quando pertinente:
 
- Foco nos grandes problemas nacionais; Abordagens multi e transdisciplinares; Impacto social; Comunicação com a sociedade; Interação com o parque produtivo; Conservação Ambiental e Sustentabilidade.
 
Para maiores informações clique aqui (RN 16/2006).

Conteúdo com Filtro - Coordenações 1U-COENE.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento - CA-EN (Mantidos pelo CA-EN)

     

    Vigência: 2015 a 2017

     

    Critérios Gerais

    a) O enquadramento do pesquisador na categoria 1 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O enquadramento do pesquisador na categoria 2 exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa.

    b) O desempenho do pesquisador é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria 2, e do decênio anterior, no caso da categoria 1.

    c) Os critérios incluem sua produção científica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

    d) Os solicitantes serão classificados pelos critérios a seguir, exclusivamente com a finalidade de adequar a demanda às cotas de bolsas PQ disponibilizadas pelo CNPq. 

    Critérios Específicos

    Este Comitê de Assessoramento trabalha com as áreas abrangidas por 3 (três) programas do CNPq:

    - Programa de Engenharia Nuclear

    - Programa de Fontes Renováveis de Energia

    - Programa de Planejamento Energético

    O Programa de Engenharia Nuclear tem por objetivo fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico das seguintes áreas: tecnologia de reatores nucleares, estudos teóricos relativos à engenharia de reatores nucleares, segurança de instalações nucleares, aplicações nucleares na indústria, agronomia, medicina, proteção radiológica e áreas correlatas.

    O Programa de Fontes Renováveis de Energia tem por objetivo fomentar estudos experimentais e teóricos sobre a disponibilidade de radiação solar, velocidade do vento, precipitações pluviométricas, equipamentos e instalações de conversão de energia solar em térmica, conversão fotovoltaica da energia solar, captação e conversão da energia eólica, desenvolvimento de micro-centrais hidrelétricas, tecnologias do uso energético da biomassa, sistemas híbridos, sistemas não-convencionais de armazenagem de energia e instrumentação dedicada aos estudos experimentais das fontes renováveis de energia.

    O Programa de Planejamento Energético tem por objetivo o desenvolvimento de propostas macroeconômicas de implementação de sistemas energéticos, estudos sobre política energética regional e nacional, desenvolvimento de sistemas de uso eficiente de energia nas indústrias, análise de impactos produzidos na conversão e modernização de sistemas energéticos.

    Estes três Programas compartilham o CA-EN e utilizam os critérios abaixo descritos para classificar os pesquisadores no momento de distribuir as quotas de bolsa de Produtividade em Pesquisa. A concessão de bolsas dependerá, além dos critérios descritos, da disponibilidade das mesmas por parte do CNPq.

    Classificação dos Bolsistas de Produtividade em Pesquisa

    Categoria 2. Ter orientado, no mínimo, 3 (três) dissertações de Mestrado como orientador principal (ou mantida a equivalência de 1 Doutorado para 2 Mestrados); ter pelo menos 6 (seis) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador, durante toda a sua carreira, sendo que destas no mínimo 5 (cinco) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos, além de participar em projetos de P&D.

    Categoria 1 - Nível D. Ter orientado no mínimo 8 (oito) dissertações de Mestrado como orientador principal (ou mantida a equivalência de 1 Doutorado para 2 Mestrados); ter pelo menos 9 (nove) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador, durante toda a sua carreira, sendo que dessas no mínimo 5 (cinco) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos; demonstrar independência científica, além de coordenar projetos de P&D.

    Categoria 1 - Nível C. Ter no mínimo 3 (três) teses de Doutorado concluídas como orientador principal, além do critério mínimo do nível 1D; ter pelo menos 12 (doze) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador durante toda a sua carreira, sendo que destas no mínimo 5 (cinco) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos; demonstrar independência científica e coordenar projetos de P&D.

    Categoria 1 - Nível B. Ter no mínimo 5 (cinco) teses de Doutorado concluídas como orientador principal, além do critério mínimo do nível 1D; ter pelo menos 15 (quinze) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador durante toda a sua carreira, sendo que destas no mínimo 5 (cinco) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos; demonstrar independência científica e coordenar projetos de P&D, convênios de cooperação e intercâmbio com outras instituições.

    Categoria 1 - Nível A. Ter sido orientador principal de pelo menos 7 (sete) teses de Doutorado, além do critério mínimo do nível 1D; pelo menos 20 (vinte) publicações em periódicos de qualidade na área de atuação do pesquisador durante toda a sua carreira, sendo que destas no mínimo 10 (dez) publicações tenham ocorrido nos últimos 5 (cinco) anos; demonstrar liderança científica, além de coordenar projetos de P&D, convênios de cooperação e intercâmbio com outras instituições.

    IMPORTANTE: Os pesquisadores atuais dos níveis 1A a 1D que não atenderem aos requisitos mínimos por ocasião de um novo pedido de bolsa de produtividade e tiverem seus pedidos aprovados serão re-enquadrados no nível correto. Os pesquisadores atuais do nível 2 que não atenderem aos requisitos mínimos por ocasião de um novo pedido de bolsa de produtividade não poderão ter seus pedidos aprovados e serão desligados do sistema. Em todos os casos, a exigência de 5 (cinco) artigos publicados  nos últimos 5 (cinco) anos deve ser satisfeita, caso contrário a bolsa não poderá ser concedida. Cabe enfatizar que a prioridade para ingresso, progressão e manutenção como bolsista PQ é a produção científica do candidato. De acordo com a nova norma do CNPq para Produtividade em Pesquisa ¿ PQ (norma específica), os dados a serem considerados para avaliação dos pesquisadores 1 (A, B, C e D) serão os dos últimos 10 (dez) anos, enquanto que para os pesquisadores 2 serão os dos últimos 5 (cinco) anos.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento para Bolsas de Produtividade em Pesquisa (CA-MM)

    Os critérios abaixo foram atualizados em Dezembro de 2011. Sugestões e críticas, visando seu aperfeiçoamento, podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico coene@cnpq.br

    Aspectos Gerais

    1. De acordo com determinação do CNPq, a análise da produção científica dos solicitantes compreenderá os cinco anos anteriores de atividades para pedidos novos e para bolsistas atuais do nível 2, e os 10 anos anteriores para os bolsistas atuais de nível 1.

    2. Os dados para julgamento da produção científica dos solicitantes serão extraídos EXCLUSIVAMENTE do currículo LATTES dos solicitantes, que deverão ser mantidos ATUALIZADOS E COMPLETOS. Publicações que não tenham informações que permitam concluir que se trata de trabalho completo não serão consideradas na avaliação.

    3. Para efeitos das análises descritas a seguir, o CA-MM dividirá as solicitações apresentadas de acordo com a área de atuação do solicitante (Metais, Polímeros, Cerâmicas e Engenharia de Minas), podendo levar em consideração a adequação da escolha de área inicialmente realizada pelo solicitante, no momento da submissão da solicitação. Nos casos de materiais compósitos, o CA-MM avaliará o conjunto de atividades do solicitante, visando sua alocação em uma das quatro áreas acima mencionadas.

     

    Seqüência de eventos na avaliação das solicitações

    FASE 1: Análise do Projeto de Pesquisa

    Será inicialmente avaliada a qualidade e a relevância dos projetos de pesquisa propostos nas solicitações sob análise, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM, levando em conta os pareceres dos assessores AD-HOC. O CA-MM, na condição de comitê assessor ligado à área de engenharias do CNPq, tem recebido solicitações de bolsas de produtividade em pesquisa (PQ) oriundas de pesquisadores de Departamentos, Centros e Programas de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais e também de pesquisadores vinculados aos setores de Química, Física, Biologia, Matemática, Ciência dos Materiais e assemelhados. A adequação dos projetos dessas últimas solicitações à área das engenharias é requisito de especial importância na priorização do projeto proposto dentro do conjunto das solicitações sob análise.

     

    FASE 2: Análise da Produção Científica

    A segunda fase de avaliação envolve a análise QUALITATIVA e QUANTITATIVA da produção científica, que será analisada primeiramente quanto à sua pertinência à área do CA-MM (Engenharias de Minas, Metalúrgica e de Materiais) e classificada de acordo com o QUALIS da Área de Engenharias II mais recentemente publicada pela CAPES, e que esteja sendo utilizada pelo CNPq. A título de esclarecimento, a tabela 1 apresenta um resumo dos critérios adotados pela Engenharias II da CAPES, para esta classificação. No entanto, a classificação de alguns periódicos poderá ser alterada para atender situações específicas de alguma sub-área do CA-MM.

    Com o intuito de estabelecer uma primeira priorização das solicitações de bolsa, a produção científica dos solicitantes efetivada no período (5 últimos anos para novos pedidos e atuais bolsistas de nível 2 e 10 últimos anos para atuais bolsistas de nível 1) será então computada levando-se em conta o número de publicações em periódicos classificados como A1 e A2 com peso triplo, o número de publicações em periódicos classificadas como B1 e B2 com peso duplo e o número de publicações em periódicos B3 com peso de oito décimos. O número de publicações de artigos COMPLETOS em anais de congressos internacionais também será considerado com peso de oito décimos, enquanto que o número de publicações de artigos COMPLETOS em anais de congressos nacionais será considerado com peso de dois décimos. Além disto, o número de doutores orientados no período será computado com um peso quíntuplo, enquanto que o número de mestres orientados será considerado com o peso duplo.

    Para efeito de comparação da produtividade dos bolsistas de nível 2 ou solicitantes de bolsas novas com a produtividade dos bolsistas de nível 1, o CA-MM levará em conta a produção dos primeiros com peso dobrado, uma vez que esta compreende um período de tempo (5 anos) igual à metade da considerada para o segundo grupo (bolsistas nível 1 ¿ 10 anos).


    Observações:

    ·  A produção científica dos candidatos, em termos de publicações, será analisada pelo CA-MM em termos de sua aderência e relevância para a área de atuação do CA-MM (Engenharias de Minas, Metalúrgica e de Materiais); a produção considerada não relevante para a área poderá ser descartada da produção do candidato.

    ·  Algumas revistas publicam artigos oriundos de apresentações em congressos internacionais. Especialmente nos casos onde há a publicação de vários artigos em um mesmo volume de uma revista, o CA-MM avaliará a pertinência e adequação de considerar tais artigos como publicados em anais de congressos internacionais.

    ·  Por congressos internacionais entendem-se as reuniões científicas realmente de âmbito internacional, faladas em língua estrangeira (quase sempre, o inglês) e realizadas no exterior, ou também no Brasil, somente no caso das reuniões internacionais periódicas que tem uma de suas edições eventualmente realizada em nosso país. As demais reuniões científicas serão consideradas como congressos nacionais.

    ·  O CA-MM tem analisado solicitações de bolsas de produtividade por parte de pesquisadores que participam de grandes grupos de pesquisa. Em alguns destes casos, nota-se que a alta produtividade relatada está associada ao grande número de autores em cada publicação (por vezes, mais de 10 autores). Nestas situações, o CA-MM poderá diminuir a pontuação atribuída às publicações relatadas pelo solicitante, baseando-se no número total de autores das suas publicações que, em princípio, não deverá ultrapassar em média o valor de 6 (seis) para cada publicação.

    ·  Cada orientação completa de dissertação de mestrado e tese de doutorado será considerada como uma unidade. Em casos de co-orientação, a pontuação de uma dissertação de mestrado ou de uma tese de doutorado será dividida pelo número de co-orientadores.


    FASE 3: Priorização das Solicitações

    Fase 3.1:

    Baseado nos resultados das fases 1 e 2 acima, o CA-MM realizará uma priorização preliminar das solicitações sob análise na ocasião, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM, determinando-se nesta priorização o ponto de corte entre as solicitações que seriam atendidas e aquelas que não mais seriam atendidas, de acordo com o número de bolsas disponibilizadas pelo CNPq na ocasião para cada uma destas áreas, relativas às bolsas que se encerrarão em fevereiro do ano seguinte ao do julgamento em curso.

    Fase 3.2:

    Após a priorização preliminar das solicitações de bolsa de produtividade (fase 3.1) e da análise comparativa da produção dos solicitantes de bolsas nas diferentes categorias, será levada a cabo uma análise qualitativa aprofundada da atuação dos solicitantes. Esta análise, de especial relevância nos casos de concessão de bolsas a solicitantes que não são bolsistas por ocasião da solicitação, promoção e rebaixamento de nível ou não renovação da bolsa, abrange a atuação dos candidatos como um todo, incluindo sua produção científica e acadêmica, formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência científica e tecnológica, e tem como objetivo a verificação do preenchimento de um perfil mínimo de atuação compatível com cada nível da bolsa de produtividade em pesquisa.

    Com relação à recomendação de bolsistas para novas cotas de bolsas concedidas pelo CNPq (além daquelas disponibilizadas devido ao final da bolsa dos bolsistas ativos), o CA-MM considerará as solicitações priorizadas imediatamente abaixo da linha de corte já mencionada, em cada uma das 4 áreas no CA-MM. Será analisado o mérito relativo de cada uma dessas solicitações visando priorizar as recomendações para essas novas bolsas.

    De forma geral, em sua atuação, os solicitantes devem apresentar maturidade e independência (em oposição a simples participação em grupos produtivos), repercussão da sua produção (manifestada através de publicações de qualidade em periódicos de alto nível, citações, palestras convidadas em congressos, etc.) e regularidade na produção científica.

    Especificamente, o enquadramento dos solicitantes nos diferentes níveis de bolsa PQ será realizado com base em um perfil mínimo de atuação que engloba os critérios quantitativos e qualitativos descritos a seguir:

    ·  Nível 2 - O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 3 (três) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O candidato deve apresentar, comparativamente aos seus pares, produção científica e acadêmica em quantidade, qualidade e regularidade destacada nos últimos 5 anos, na forma de artigos em periódicos e congressos, nacionais e internacionais, avaliada conforme os critérios adotados pelo CA-MM. Número de citações, embora possa ser significativo, não é fator preponderante dado o curto tempo de atuação de grande parte dos candidatos. A orientação de teses e dissertações, embora pese na avaliação, também não é imprescindível. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente um número mínimo de 5 publicações A1, A2 ou B1.

    ·  Nível 1 - O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 8 (oito) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O candidato deve apresentar, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, produção científica e acadêmica em quantidade, qualidade e regularidade destacada nos últimos 10 anos, na forma de artigos em periódicos e congressos, nacionais e internacionais, e orientação de teses e dissertações, avaliada conforme os critérios adotados pelo CA-MM. O desempenho exigido para este nível pode variar de acordo com o enquadramento da solicitação em uma das 4 áreas cobertas pelo CA-MM; a Engenharia de Minas, Metalurgia Extrativa e a Tecnologia de Processos de Fabricação (especialmente a fundição e a conformação mecânica) comumente apresentam valores bastante inferiores para a produção de seus pesquisadores, em relação às outras áreas cobertas pelo CA-MM, tanto em número de citações na literatura quanto em termos de participação em grandes projetos de pesquisa, constituição de INCTs, temáticos da FAPESP, editoria de periódicos, organização de congressos, etc.. Dentro desta situação, o enquadramento dos bolsistas nos diferentes sub-níveis levará em conta as seguintes características do pesquisador:

    Nível 1D- A atuação do candidato deve evidenciar liderança científica em sua área de atuação, desenvolver linhas de pesquisa próprias e independentes que resultem em publicações científicas de alto fator de impacto, orientar dissertações de mestrado e teses de doutorado e coordenar projetos de P&D. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, um número destacado de citações (da ordem de dezenas), um número mínimo de 10 publicações A1, A2 ou B1, ter orientado pelo menos 5 mestres e 2 doutores. Em casos excepcionais, pesquisadores que não atuam em cursos de pós-graduação, e assim estão impossibilitados de orientar mestres e/ou doutores, mas que apresentam notável produção científica em termos de publicações internacionais, poderão ser considerados para a recomendação de bolsas (esta recomendação é também válida para os outros sub-níveis da bolsa de nível 1).

    -   Nível 1C- O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 10 (dez) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O candidato deve ser pesquisador experiente com comprovado reconhecimento nacional em sua área, ocupar posição de destaque em grupo ou laboratório de pesquisa e estar envolvido em grandes projetos de pesquisa e de cooperação nacional e/ou internacional. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, um número destacado de citações (da ordem de dezenas a centenas), um número mínimo de 18 publicações A1, A2 ou B1, ter orientado pelo menos 7 mestres e 3 doutores.

    -   Nível 1B- O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 12 (doze) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O candidato deve ser pesquisador experiente com comprovada liderança nacional ou internacional em sua área; Tal reconhecimento será examinado através do desempenho do pesquisador com relação a alguns exemplos mencionados a seguir (sem a necessidade que satisfaça a todos eles): organizador (chairman) de importantes conferências; palestras convidadas em congressos internacionais; editoria de periódicos; liderança de grupo ou laboratório de pesquisa; coordenador de grandes projetos de pesquisa e projetos de cooperação nacional e/ou internacional, etc. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, um número destacado de citações (da ordem de centenas), um número mínimo de 24 publicações A1, A2 ou B1, ter orientado pelo menos 9 mestres e 5 doutores.

    -   Nível 1A- O enquadramento nesta categoria exige que o pesquisador tenha, no mínimo, 15 (quinze) anos de doutorado por ocasião da implementação da bolsa. O pesquisador deve ter indiscutível liderança nacional, e ser internacionalmente reconhecido. Tal reconhecimento será examinado através do desempenho do pesquisador com relação a alguns exemplos mencionados a seguir (sem a necessidade que satisfaça a todos eles): atuação como membro de prestigiosas academias científicas nacionais e/ou internacionais; detentor de importantes prêmios nacionais e/ou internacionais; autor de numerosa produção científica em periódicos de primeira linha; organizador (chairman) de importantes conferências internacionais; líder de importantes grupos ou laboratórios de pesquisa; ter citação em livros texto de sua área de especialidade; formador de grupos ou laboratório de pesquisa; palestrante de abertura ou plenária em congressos internacionais; editor ou membro de corpo editorial de importantes periódicos, coordenador de projetos de pesquisa de programas de grande porte e longa duração (dos tipos INCTs, PRONEX, Institutos do Milênio, Temáticos de FAPs e Fundos Setoriais) além de outros não mencionados aqui. Quantitativamente, para o enquadramento nesta categoria, é necessário que o candidato apresente, comparativamente aos seus pares da mesma área de atuação, um número destacado de citações (da ordem de centenas a milhares), um número mínimo de 30 publicações A1, A2 ou B1, ter orientado pelo menos 10 mestres e 6 doutores.

     

    Enquadramento, Progressão e Rebaixamento de Bolsistas:

    1. Quando da priorização final, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM,, os bolsistas que tiverem sido priorizados em posição superior à de bolsistas que estão em categoria superior à sua e atendam ao perfil mínimo para o nível (ver fase 3.2), poderão ter a promoção recomendada.

    2. O rebaixamento de nível poderá ser recomendado quando, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM, a classificação do bolsista for inferior a de bolsistas que estejam em categoria inferior. Neste caso, o bolsista de nível mais elevado terá recomendado seu rebaixamento e o melhor qualificado e que atenda ao perfil mínimo para o nível, terá recomendada a promoção.

    3. Nos casos em que o pesquisador apresente produção relevante em itens tais como patentes registradas, livros ou capítulos de livros publicados, editoria de livros ou periódicos, coordenação de cursos de pós-graduação e interação empresarial, tais fatores também serão levados em conta na priorização das solicitações.

    4. Eventuais promoções e rebaixamentos de nível ocorrerão, em cada oportunidade, somente por um nível (por exemplo, um bolsista de nível 2 poderá ser promovido para o nível 1D, mas não para o 1C; um bolsista de nível 1B poderá ser rebaixado para o nível 1C, mas não para o 1D, e assim por diante). No entanto, em casos excepcionais de grande redução da produção cientifica, o bolsista poderá sofrer rebaixamentos de mais de um nível ou até mesmo ter sua bolsa não recomendada.

    5. Como a promoção de um bolsista do nível 2 para o nível 1D implica na concessão de taxas de bancada, o CNPq só permite tais promoções caso algum bolsista de nível 1D seja rebaixado para o nível 2, ou caso algum bolsista de nível 1 perder sua bolsa ou não solicitar uma nova bolsa. Por outro lado, caso o CNPq disponibilizar tais promoções, independentemente de um rebaixamento equivalente, o CA-MM considerará a promoção dos bolsistas de nível 2 mais bem classificados, dentro da priorização de cada uma das 4 áreas do CA-MM,.

    6. O número de citações, segundo o ISI, aos artigos publicados pelo candidato, excluindo as auto-citações, e o fator "h" decorrente, são fatores importantes na priorização das solicitações de bolsa, dentro de cada uma das 4 áreas do CA-MM. Os candidatos à bolsa são instados a incluir esta informação atualizada em seus currículos Lattes.

    ========================================

    TABELA 1: Valores de referência para a classificação de periódicos no QUALIS da Engenharia II

    Classe

    PERTENCENTES À

    ÁREA ENGENHARIA II

    NÃO PERTENCENTES À

    ÁREA ENGENHARIA II

    A1

    F.I. (*) ¿ 1,0

    F.I. ¿ 6,0

    A2

    F.I. < 1,0 e F.I. ¿ 0,5

    F.I. < 6,0 e F.I. ¿ 2,2

    B1

    F.I. < 0,5 e F.I. ¿ 0,3

    F.I. < 2,2 e F.I. ¿ 1,0

    B2

    F.I. < 0,3 / Scielo (**)

    F.I. < 1,0 / Scielo

    B3

    Periódicos de Associações

    Sem F.I.

    Periódicos de Associações

    Sem F.I.

    B4

    Sem F.I.

    Sem F.I.

    B5

    Sem F.I. e Local

    Sem F.I. e Local

     

     

    (*) Foi utilizada a base de dados JCR/ISI (Journal of Citation Report ¿ 2010 sendo que o índice Fator de Impacto (F.I.) foi utilizado na classificação dos periódicos. A base de indexação JCR/ISI foi utilizada, pois maior parte dos artigos publicados pelos pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação das Engenharias II ocorre em periódicos indexados nesta base de dados. No triênio passado, p.e., mais de 85% destes artigos estavam indexados no JCR/ISI.

    (**) Periódicos cadastrados no Scielo foram classificados como B2. Os principais periódicos nacionais cadastrados no Scielo foram considerados como B1.

    OBS: Alguns periódicos de pequenas subáreas, as quais não apresentam número significativo de periódicos classificados como A, poderão ser reclassificados de acordo com a importância para as suas respectivas subáreas.

  • Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Ciências Exatas e da Terra e Engenharias

    Critérios de Julgamento - CA-EQ

    Vigência: 2015 a 2017

     

    1. Critérios de Enquadramento

    O proponente, independente da sua formação ou experiência de pesquisa, deverá estar institucionalmente vinculado a uma Unidade, Faculdade ou Departamento de Engenharia Química ou deverá estar colaborando, efetivamente, com o mesmo. Esta colaboração será avaliada por meio da co-orientação de teses e co-autoria de artigos com pesquisadores da área de EQ. Caso o proponente, mesmo com formação ou experiência em Engenharia Química, esteja vinculado a uma Unidade ou Faculdade ou Departamento de outra área, sem qualquer colaboração com a área de EQ, terá sua pontuação reduzida à metade.

     

    1.1. Critérios de Enquadramento dos Pesquisadores 2

    O pesquisador deve ter tempo mínimo de doutoramento de 3 (três) anos, deve ser autor de ao menos de 5 (cinco) artigos publicados em periódicos IA e orientador de ao menos 1 (uma) dissertação de mestrado ou tese de doutorado concluída no último qüinqüênio.

     

    1.2. Critérios de Enquadramento dos Pesquisadores 1

     

    O pesquisador deve ter tempo mínimo de doutoramento de 8 (oito) anos, deve satisfazer os critérios de enquadramento definidos para pesquisadores 2 e deve atender aos seguintes pré-requisitos mínimos de enquadramento, considerando-se toda a carreira do pesquisador:

     

    Tabela 1.Pré-requisitos de Enquadramento de Bolsistas de Produtividade em Pesquisa PQ-1

    Nível

    Tempo de Titulação (anos)

    Dissertações de MSc concluídas(a)

    Teses de DSc* concluídas(a)

    Supervisões de Pós-Doc**(a)

    Índice H

    Publicações IA + IB

    Publicações IA

    PQ-1A

    8

    10

    20

    6

    15

    50

    30

    PQ-1B

    8

    10

    15

    3

    12

    40

    20

    PQ-1C

    8

    10

    10

    0

    10

    30

    12

    PQ-1D

    8

    10

    5

    0

    8

    20

    8

     

     

    *A critério do CA-EQ, e exclusivamente para efeitos desse enquadramento, dissertações de mestrado orientadas além dos limites propostos poderão ser consideradas equivalentes a teses de doutorado na razão de duas dissertações de mestrado para cada tese de doutorado.

    ** Somente supervisões de pós-doutorado com financiamento formal serão contabilizados neste item.  A critério do CA-EQ, e exclusivamente para efeitos desse enquadramento, teses de doutorado além dos limites propostos poderão ser consideradas equivalentes a supervisões de pós-doutorado na razão de uma tese para cada supervisão de pós-doutorado.

    (a)As co-orientações de dissertação, tese ou supervisão de pós-doc serão consideradas equivalentes a 70% do peso do orientador principal.

     

    É importante ressaltar que esse perfil mínimo constitui condição necessária, mas não suficiente, para fins de consecução do auxílio e enquadramento. O número de bolsistas em cada nível é função da disponibilidade estabelecida pelo CNPq.

     

    2.. Critério e Método  de Avaliação

    O método de avaliação considera duas dimensões fundamentais: a natureza e qualidade dos projetos encaminhados e os desempenhos científicos individuais dos respectivos coordenadores.

    A primeira dimensão, associada ao projeto, avalia a qualidade e o impacto científico dos projetos encaminhados pelos respectivos coordenadores ao CNPq. A avaliação da qualidade e impacto científico dos projetos deve considerar a disponibilidade de pareceres ad-hoc emitidos pela comunidade acadêmica, solicitados pela equipe técnica do CNPq. A avaliação comparativa dos projetos deve estar baseada nas notas e pesos definidos nos respectivos editais, incluindo os seguintes aspectos: consistência científica da proposta, aspectos inovadores e relevância científica da proposta, metodologia proposta para execução do projeto, adequação dos cronogramas físico e financeiro do projeto, interação com empresas e com o setor produtivo e consequências sócio-econômicas resultantes da realização do projeto.

    A segunda dimensão está associada à avaliação dos desempenhos científicos individuais dos coordenadores dos projetos encaminhados ao CNPq. O desempenho de cada pesquisador postulante a Bolsas de Produtividade em Pesquisa é avaliado por meio de indicadores referentes ao quinquênio anterior, no caso da categoria PQ-2, e do decênio anterior, no caso da categoria PQ-1. Os critérios incluem a produção científica, a formação de recursos humanos, contribuição para a inovação, coordenação ou participação em projetos de pesquisa, participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência  científica e tecnológica.

                A produção científica pode ser quantificada com auxílio da Tabela 2, que mostra os itens de produção científica considerados na avaliação e os respectivos pesos usados para cálculo do índice de produção. Para incentivar a produção em veículos de maior impacto, os pesos destas publicações foram definidos em faixas de acordo com o fator de impacto dos respectivos periódicos. Para desestimular o número artificialmente excessivo de autores, para os artigos com mais de quatro autores, o peso sofrerá uma redução em função do número de autores (NA), conforme Tabela 2.

    Além da quantificação baseada na Tabela 2, o CA-EQ também levará em conta a qualificação da produção científica, com base no impacto dessa produção no meio científico. O índice de impacto da produção científica a ser utilizado levará em consideração os valores reportados pela base "Scopus", fonte reconhecida de monitoramento da atividade de pesquisa. Para fins de uso pelo CA-EQ, esse índice será composto pela soma do índice H com o número médio de citações por publicação. Também será considerada a qualificação da orientação, conforme a Tabela 2. Esta qualificação tem como princípio que o número de orientações (MSc e DSc) efetivamente contabilizado é limitado ao número total de publicações (A+B+C).

    O CA-EQ se reserva ainda o direito de considerar de forma colegiada a atuação do pesquisador decorrente de atividades outras, tais como editoração de periódicos e livros, organização de eventos, participação em comitês científicos, publicações especiais de impacto científico, dentre outras atividades consideradas relevantes para o desenvolvimento da pesquisa na área de Engenharia Química no Brasil.

    O peso relativo das avaliações quantitativa e qualitativa será definido em cada julgamento, e justificado junto ao CNPq, obedecendo uma lógica de crescente valorização da parte qualitativa ao longo dos próximos anos.   

    OBS: É muito importante o preenchimento correto e a atualização constante do Currículum Lattes pelo pesquisador. Em particular, é essencial fornecer o no. DOI de todas as publicações que dele dispõem, independentemente do ano em que foram publicadas. Currículos mal preenchidos, com repetições indevidas, com falta de informações, com informações conflitantes com os dados disponibilizados pelas bases "Scopus", "Web of Science", "SciElo" e/ouhome-page das respectivas editoras, podem resultar em prejuízo para a pontuação do solicitante. Artigos publicados em periódicos nos quais o DOI não foi informado no CV Lattes não serão computados.

     

     

    Tabela 2.Itens e Pesos para Pontuação da Produção Científica no período de avaliação.

    Item

    Símbolo

    Peso  (P)

    Definição

     

     

    NA£4

    NA>4

     

    Publicação A

    A

    3

    12/NA

    Fator de impacto maior ou igual a 2,0 segundo o JCR

    Publicação B

    B

    2

    8/NA

    Fator de impacto maior ou igual a 1 e menor que 2,0, segundo o JCR

    Publicação C

    C

    1

    4/NA

    Fator de impacto menor que 1,0 segundo o JCR

    Patente concedida **

    (toda a carreira do pesquisador)

    Pat

    1,5

    Número de depósito registrado

    Orientações de Doutorado

    DSc 1

    2

    Orientações concluídas que não excedem o número total de publicações A e B

    DSc 2

    0

    Orientações concluídas que excedem o número total de publicações A e B

    Orientações de Mestrado

    MSc 1

    1

    Orientações de mestrado concluídas e de doutorado tipo DSc2 que não excedem o número total de publicações A, B e C, descontados os itens já pontuados em DSc1

    MSc 2

    0

    Orientações de mestrado concluídas e de doutorado tipo DSc2 que excedem o número total de publicações A, B e C, descontados os itens já pontuados em DSc1

    Supervisões de Pós-Doc

    Pos

    1

    Supervisões concluídas

     

    * A Brazilian Journal of Chemical Engineering será sempre considerada como Publicação Internacional B, independentemente do fator de impacto registrado no JCR.

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