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  1. Diana Mussa (1932-2007)Paleobotânica

    Diana Mussa nasceu em 19 de janeiro de 1932, na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), em uma família de professores, imigrantes libaneses. Ainda no Líbano, seu pai, Nagib Mussa, ministrava aulas de Língua Francesa e sua mãe, Maria Chacur Mussa, de Língua Inglesa, em uma escola dirigida por seu avô, David Mussa.
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    Diana Mussa nasceu em 19 de janeiro de 1932, na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), em uma família de professores, imigrantes libaneses. Ainda no Líbano, seu pai, Nagib Mussa, ministrava aulas de Língua Francesa e sua mãe, Maria Chacur Mussa, de Língua Inglesa, em uma escola dirigida por seu avô, David Mussa. Era a mais nova entre cinco irmãos, todos com curso superior.

    Desde criança foi muito estudiosa, amiga de todos, extremamente bondosa e desprendida. Nesta fase, já demonstrava seu amor pelos seres vivos, amava os animais e cuidava deles quando encontrava algum doente. Os familiares brincavam: "-Ela é a deusa Diana, a Deusa da Caça, por isso é que gosta tanto de animais". Sonhava, desde sempre, ser Naturalista.

    Assim, em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro e ingressou na graduação em História Natural na Faculdade Nacional de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Brasil ¿ UB (atual UFRJ). Inquieta, dedicada e com sede de saber, cursou também o curso de Geologia na mesma instituição. Neste período, aprofundou seus estudos, realizando estágios com grandes pesquisadores, tanto da Botânica, quanto da Geologia. Desta maneira, adquiriu toda a base para a preparação e o estudo de madeiras atuais com o Dr. Fernando R. Milanez, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), e,  com o Dr. Calvino Manieri, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT/SP). No Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) estagiou, inicialmente, com Dr. Alberto Ribeiro Lamego, grande geólogo de campo. Posteriormente, já com os paleobotânicos Dr. Friedrich Wilhelm Sommer, Dr. Elias Dolianiti e Dr. Richard Kräusel.

    Ao final da década de 50, movida pelo seu intenso amor ao próximo e desejo de se dedicar também aos pobres, ingressou no Convento das Clarissas. Nesta época, foi enviada para dirigir um colégio em Manaus e viveu também em Tefé (1958-1961), onde manteve as pesquisas com madeiras fósseis paralelas à missão religiosa. Após adoecer gravemente, precisou abandonar o convento, e retornou à sua cidade natal para tratamento de saúde. 

    Finalmente curada e podendo retomar suas atividades, Diana ingressou como pesquisadora na Comissão Nacional de Energia Nuclear. Iniciou seus estudos de pós-graduação em 1973, no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IG-USP), sob a orientação do Dr. Antonio Carlos Rocha-Campos. Com sua formação impecável tanto como anatomista quanto como geóloga, dedicou-se, heroicamente, ao maior estudo já realizado no Brasil sobre as assembléias de madeiras fósseis do Permiano da Bacia do Paraná. Sua tese intitulada "Lignitafofloras Permianas da Bacia do Paraná, Brasil (Estados de São Paulo e Santa Catarina)" foi defendida em 1982 e obteve aprovação com louvor.

    No início da década de 1980, passou a trabalhar como pesquisadora do DNPM. Em 1983, Diana foi requisitada pelo Museu Nacional (MN/UFRJ). Assim, passou a realizar pesquisa, orientar alunos e ministrar diversas disciplinas tanto no Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional (DGP-MN/UFRJ), quanto no Instituto de Geociências (IGEO/UFRJ).  Em 1993, após passar por concurso público, foi nomeada como Professora Adjunta de Paleobotânica no Museu Nacional. 

    Além de manter suas atividades acadêmicas, em meados da década de 1990, Diana retornou à vida religiosa, como irmã leiga ligada ao Bispado do Rio de Janeiro e, onde, além das tarefas espirituais, dedicava-se ao estudo do hebraico.  Foi amiga dos pobres e grande colaboradora das irmãs do Colégio Sion, no Rio de Janeiro.

    Em 2003, com tristeza, pois sentia que ainda poderia colaborar muito, aposentou-se  aos 70 anos e afastou-se por completo das atividades no Museu Nacional.  Apenas quatro anos depois, sem qualquer enfermidade, deixou este mundo sem sofrimento, vítima de parada cardíaca, no dia 8 de maio de 2007.

    Diana Mussa viveu profundamente a paixão pelo seu trabalho. Foi uma mulher determinada e, pela sua dedicação e competência, se impôs em um campo, até então, absolutamente masculino. Realizou seu sonho de criança, tornou-se Naturalista, em sentido amplo. Ao escolher a Paleobotânica, assumiu todas as dificuldades inerentes à esta área, principalmente ao se dedicar à anatomia de madeiras fósseis. Pois, ao contrário da realidade no exterior, esta linha de pesquisa praticamente inexistia no Brasil. 

    Desenvolveu todas as habilidades necessárias à pesquisa com maestria, desde a prospecção de fósseis em campo;  em laboratório, dedicou-se à difícil preparação destes fósseis para estudo, atentando sempre para os diferentes materiais e adaptações das técnicas existentes; além disso, ao microscópio, era extremamente criteriosa em suas observações, não se contentou em fotografar amplamente os materiais, ilustrou em nanquim a anatomia dos lenhos fósseis, com a grande lucidez de interpretá-los tridimensionalmente. Seus "porquês" sempre foram muito além da mera descrição morfológica ou anatômica dos fósseis, preocupava-se com questões de desenvolvimento e evolução das plantas que estudava, assim como a reconstrução de seus ambientes de vida e de morte, pois tinha grande interesse também pela tafonomia.   

    Seu legado científico abrange trabalhos com fósseis paleozóicos, mesozóicos e alguns quaternários (ver Lista de Publicações). Descreveu 30 gêneros de plantas fósseis. Deixou uma importante coleção, com mais de mil lâminas de madeiras fósseis. Formou muitos alunos. Participou de inúmeras bancas, sempre colaborando com grande senso de justiça. Foi sócia fundadora da Sociedade Brasileira de Paleontologia e participava como membro da Asociación Latinoamericana de Paleobotánica y Palinología, da Botanical Society of America (Paleobotany Section), da International Organization of Paleobotany (IOP) e da Sociedade Brasileira de Geologia. Além disso, como educadora nata, sonhava com a popularização da Paleobotânica no Museu Nacional e colaborou com sua irmã, Hilda Mussa Tavares (Licenciada em Matemática e Pedagoga), na criação do Projeto Espaço Criativo, destinado ao desenvolvimento do Raciocínio Lógico e da Expressão de crianças de 5 aos 12 anos.

    Com uma carreira belíssima, mesmo tendo publicado apenas em português, é reconhecida internacionalmente como a maior paleobotânica que o Brasil já teve e autoridade mundial para as floras do Devoniano. Recebeu merecidas homenagens por sua contribuição, dentre elas, a medalha LLewellyn Ivor Price da Sociedade Brasileira de Paleontologia e foi homenageada na X Reunião de Paleobotânicos e Palinólogos (2000). Além disso, inspirou o nome do gênero Mussaeoxylon Merlotti 1998, para madeira fóssil gimnospérmica do Gondwana brasileiro, e da espécie Glossopteris mussae Ricardi-Branco et al. 1999, para novas folhas fósseis do Permiano de São Paulo.

    Mas Diana não merece ser lembrada apenas como grande cientista. Seu exemplo de vida também faz parte de seu legado. Sempre reconhecida como pessoa honesta e de caráter firme, outras características amplamente citadas são sua imensa humildade, sua delicadeza e generosidade. Virtudes, por vezes, raras na Academia. É uma mulher brasileira, digna de admiração e respeito, que, nos limites de sua humanidade, atuou sempre de forma completa, com a maior dedicação possível.

     

    Fontes:

    Bernardes-de-Oliveira, M.E.C. 2007. Homenagem à Diana Mussa. Notícias da Asociación Latinoamericana de Paleobotánica y Palinología 15(1): 3-4.
    Merlotti, S. 1998. Mussaeoxylon, novo taxon gimnospérmico do Gondvana brasileiro
    . Acta Geologica Leopoldensia. Estudos tecnologicos, Brasil, 21 (46-47): 45-54.

    Ricardi¿Branco,  F.,  Bernardes¿de¿Oliveira,  M.E.C.  &  Garcia,  M.J.  1999.  Novos  Elementos  Tafoflorísticos  da  Formação Assitência Subgrupo  Irati, Grupo Passa Dois, Bacia  do  Paraná,  provenientes  de Angatuba  (SP),  Brasil. Revista Universidade Guarulhos, Geociências, 4(6): 85¿93. 

    Página "Neglected Science": http://www.neglectedscience.com/alphabetical-list/m/diana-mussa acessada em 27/03/2015.

    Sistema de acompanhamento de processos (SAP/UFRJ): http://www.sap.ufrj.br/ acessada em 27/03/2015.

     

    Agradecimentos: ao Prof. Marcelo Carvalho (MN/UFRJ) pelo convite para escrever este texto. À Hilda Mussa Tavares pela grande colaboração, à Drª Norma Maria da Costa Cruz (CPRM) pela revisão.

    Autoria do verbete:

    Luciana Witovisk Gussella é Doutora em Geologia (Paleontologia - Paleobotânica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012) e professora de Paleobotânica do Museu Nacional, UFRJ.

     

    Lista de Publicações de Diana Mussa, em ordem cronológica:

    1) Mussa, D. 1958. Conífera fóssil do Carbonífero Superior de Santa Catarina. Boletim Departamento Nacional da Produção Mineral, Divisão de Geologia e Mineralogia, v. 182. 22p.

    2) Mussa, D. 1958. Dicotiledôneo fóssil da Formação Barreiras, Estado do Sergipe, Brasil. Boletim Departamento Nacional da Produção Mineral, Divisão de Geologia e Mineralogia, 181: 1-23.

    3)Mussa, D. 1959. Contribuição a paleoanatomia vegetal I: Madeira fóssil do Cretáceo do Sergipe. Departamento Nacional da Produção Mineral, Divisão de Geologia e Mineralogia, 111: 1-15.

    4) Mussa, D. 1959. Contribuição a paleoanatomia vegetal II. Madeiras fósseis do Território do Acre (Alto Juruá) Brasil. Departamento Nacional da Produção Mineral, Divisão de Geologia e Mineralogia, v. 195. 54p.

    5) Mussa, D. 1974. Paleoxiloanatomia Brasileira I - Protopinaceae da Formação Botucatu, Minas Gerais, Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 46: 497-634.

    6) Mussa, D. 1974. Paleoxiloanatomia Brasileira II ¿ Novo gênero de lenho fóssil da Formação Irati, Estado de São Paulo. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 46: 617-634.

    7) Ribeiro Filho, E.; Mussa, D. 1977. Histological and framboidal textures in diagenetic pyrite from the Gondwana coal beds, Brazil. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.8: 1-20.

    8) Mussa, D. 1978. Brasilestiloxylon e Solenobrasilioxylon, dois novos gêneros gondwânicos na Formação Irati, Estado de São Paulo, Brasil. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.9: 118-127.

    9) Mussa, D. 1978. Estruturas vasculares iniciais em lignoespécimes gondwânicos interpretados à luz das pesquisas ontogenéticas modernas.Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.9: 95-104.

    10) Suguio, K.; Mussa, D. 1978. Madeiras fósseis dos aluviões antigos do Rio Tietê, São Paulo. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.9: 25-45.

    11) Mussa, D.; Carvalho, R.G.; Saad, A.R. 1978. Medula do tipoArtisia na Formação Irati (Permiano), Estado de São Paulo, Brasil. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.9: 114-117.

    12) Mussa, D. 1978. On the anatomy of wood showing affinities with the genus Vertebraria Royle, from the Irati Formation, State of São Paulo, Brazil. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.9: 153-201.

    13) Mussa, D.; Carvalho, R.G.; Santos, P.R. 1980. Estudo estratigráfico e paleoecológico em ocorrências fossilíferas da Formação Irati, Estado de São Paulo, Brasil. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.11: 31-189.

    14) Mussa D. 1980. Ocorrência do gênero Antarticoxylon Seward na Formação Irati (Permiano), estado de São Paulo, Brasil. Actas do Congreso Argentino de Paleontología y Estratigrafía y Congreso Latinoamericano de Paleontología,  4: 139-155.

    15) Mussa, D. 1982. Nova forma do complexo Vertebraria nos argilitos carbonosos da Formação Rio Bonito, Santa Catarina, Brasil. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.13: 43-134.

    16) Coimbra, A.M.; Mussa, D. 1984. Associação lignitafoflorística na formação Pedra-de-Fogo (Arenito Cacunda), Bacia do Maranhão - Piauí, Brasil. Anais do XXXIII Congresso Brasileiro de Geologia, Rio de Janeiro.

    17) Mussa, D.; Oliveira, L.D.D.; Barcia-Andrade, A. 1984. Fragmentos estélicos de Palmae, precedentes da Formação Açu, Bacia Potiguar, Brasil. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.15: 13-150.

    18) Mussa, D.; Coimbra, A.M. 1984. Método de estudo tafonômico aplicado a lignispécimes permianos da Bacia do Paraná. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 56: 85-101.

    19) Mussa, D. 1986. As formas gondwânicas do Grupo Solenóide e sua distribuição estratigráfica. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 58: 62-88.

    20) Mussa, D. 1986. As formas taxóides, abietóides e phyllocladóides do Gondwana e as desmembradas do gênero Complexo Dadoxylon Endl. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 58:169-170.

    21) Mussa, D. 1986. Eustelos gondwânicos de medulas diafragmadas e a sua posição estratigráfica. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V.17: 11-26.

    22) Mussa, D.; Francisco, B.H.R.; Cunha, F.L.S.; Barcia-Gonzalez, B. 1987. Contribuição à Paleobotânica da Bacia de Itaboraí (RJ). Anais do 1º Simpósio de Geologia RJ e ES.

    23) Mussa, D.; Coimbra, A.M. 1987. Novas perspectivas de comparação entre as tafofloras permianas das Bacias do Parnaíba e do Paraná (paleoanatomia). Resumos das Comunicações do X Congresso Brasileiro de Paleontologia 10: 61, Rio de Janeiro.

    24) Mussa, D. 1988. A synopsis of the gondwanic wood taphofloras. Annals of the 7th Gondwana Symposium p. 134.

    25) Mussa, D. 1988. Nova apreciação sobre algumas formas eustélicas gondwânicas e a sua posição estratigráfica. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 60: 384.

    26) Mussa, D. 1988. O gênero complexo Dadoxylon Endlicher 1847 e as questões sistemáticas a ele relacionadas. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 60: 487-488.

    27) Mussa, D. 1989. Estudo Paleobotânico (paleoanatomia de lenhos) na Formação Pirambóia, Bacia do Paraná, Brasil. Resumo das Comunicações do XI Congresso Brasileiro de Paleontologia, p. 66.

    28) Caldas, E.B.; Mussa, D.; Lima Filho, F.P.; Rösler, O. 1989. Nota sobre a ocorrência de uma floresta petrificada de idade permiana em Teresina, Piauí. Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, Publicação Especial V.7: 69-87.

    29) Mussa, D. 1990. Afinidades pteridospérmicas de alguns planos estélicos do Gondwana. Paleobotânica Latinoamericana (Circular Informativa da ALPP), 9(1): 32.

    30) Mussa, D.; Rodrigues, M.A.C.; Pereira, E.; Schubert, G.; Borghi, L.; Bergamaschi, S.; Carvalho, M.G.; Gonçalvez, R.A. 1990. Análise preliminar da tafoflora eodevoniana registrada na Formação Furnas no município de Jaguariaíva (Paraná, Brasil). Paleobotânica Latinoamericana (Circular Informativa da ALPP), 9(1): 33.

    31) Mussa, D.; Oliveira-Babinski, M.E.C.B.; Dino, R.; Arai, M. 1991. A presença do gênero Pseudofrenelopsis Nathorst na Bacia Mesozóica Lima Campos, Estado do Ceará, Brasil. XII Congresso Brasileiro de Paleontologia, Boletim de Resumos, São Paulo, 115 p.

    32) Mussa, D.; Borghi, L. 1993. A presença do gênero Horneophyton Barghoorn; Darrah na Formação Furnas, Bacia do Paraná. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 65(2): 214.

    33) Mussa, D. 1993. Configuração preliminar da tafoflora Pirambóia (Triássico), Bacia do Paraná. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 65(2): 215

    34) Mussa, D.; Rodrigues, M.A.C.; Pereira, E.; Schubert, G.; Borghi, L.; Bergamaschi, S.; Carvalho, M.G. 1993. O valor estratigráfico das tafofloras registradas na Formação Furnas, no Estado do Paraná. Resumos do 1º Simpósio sobre Cronoestratigrafia da Bacia do Paraná, p. 21.

    35) Mussa, D. 1994. Aplicação de blocos-diagrama na determinação dos lenhos fósseis do Gonduana. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 68(2): 264.

    36) Mussa, D. 1994. Determinação sistemática dos lenhos fossilizados por meio de blocos diagrama. In: Reunião de Paleobotânicos e Palinólogos, 8, São Paulo, Resumos, p. 46.

    37) Mussa, D.; Carvalho, I.S.; Rösler, O. 1994. Ocorrência de uma planta devoniana na bacia de Jatobá. Resumos das Comunicações da Reunião de Paleobotânicos e Palinólogos 8: 50-51.

    38) Mussa, D.; Borghi, L.; Bergamaschi, S.; Schubert, G.; Pereira, E.; Rodrigues, M.A.C. 1996. Estudo preliminar da tafoflora da Formação Furnas, Bacia do Paraná, Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências 68: 65-90.

    39) Mussa, D.; Borghi, L.; Moreira, M.I.C. 1997. Uma possível tafoflora pré-devoniana em Chapada dos Guimarães, borda noroeste da Bacia do Paraná. Boletim de Resumos do 15º Congresso Brasileiro de Paleontologia p. 29.

    40) Mussa, D. 1999. A ocorrência de gêneros referidos a caules pteridospérmicos no Gonduana brasileiro. Anais da Academia Brasileira de Ciências 71: 152.

    41) Mussa, D.; Borghi, L. 1990. Horneophytales da Formação Furnas, Bacia do Paraná, Brasil. Resumos do XVI Congresso Brasileiro de Paleontologia, p. 77.

    42) Mussa, D. 1999. Ocorrência de gêneros referidos a caules pteridospérmicos no Gonduana brasileiro. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 71 (1): 152.

    43) Mussa, D. 2000. Paleobotânica. In: Carvalho, I.S. (Ed), Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência, p. 231¿326. 

    44) Mussa, D.; De Souza Carvalho, I.; Correa Martins, F.J.; Zuccoloto, M.E. 2000. Paradoxopteris Hirmer 1927, o caule de Weichselia Stiehler 1857, presente no Cretáceo da Bacia de São Luis, Estado do Maranhão, Brasil.Revista da Universidade de Guarulhos - Geociências, 6: 60-70.

    45) Mussa, D.; Garcia, M.J. 2000. Planos estélicos pteridospérmicos do Gondwana do Brasil. In: 10 Reunião de Paleobotânicos e Palinólogos; Revista da Universidade de Guarulhos, 5: 53-56.

    46) Mussa, D.; Carvalho, I.S.; Fernandes, A.C.S. 2001. O registro de uma Trimerophytophyta na Formação Inajá, Bacia de Jatobá, Brasil.Revista Brasileira de Paleontologia, 2: 72-73.

    47) Mussa D.; Bernardes-de-Oliveira M.E.; Mune, E.S.; Siqueira,  E.; Castro-Fernandes,  M.C.; Carmo, D.A. 2002. Lenho de Dicotiledônea da Formação Solimões, Neógeno da Bacia do Acre, Brasil. Paleontologia em Destaque 40: 16-17.

    48) Mussa, D.; Borghi, L.; Bergamaschi, S.; Schubert, G.; Pereira, E.; Rodrigues, M.A.C.; Pereira, J.F.; Emmerich, M. 2002. New taxa from the Furnas Formation, Paraná Basin, Brasil - an approach and revalidation names. Bradea - Boletim do Herbário Bradeanum, 45: 303-310.