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- Ter, 22 Dez 2015 11:05:00 -0200
Bolsista do CNPq cria Aplicativo para facilitar compreensão da geometria e ganha prêmio
Para tornar o aprendizado da geometria mais atraente e menos complicado, pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, desenvolveram um aplicativo para estudantes de diversos níveis.Para tornar o aprendizado da geometria mais atraente e menos complicado, pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, desenvolveram um aplicativo que pode ser usado por estudantes de diversos níveis, desde aqueles com idade entre 13 e 14 anos até os que já estão na universidade. O Geotouch, como foi denominado, funciona em dispositivos móveis (smartphones e tablets) por meio de gestos simples, deslizando os dedos na tela do aparelho.
O novo aplicativo foi desenvolvido pela pesquisadora Helena Macedo em sua dissertação de mestrado concluída em 2014, sob o título Concepção de um Software de Geometria Interativa Utilizando Interfaces Gestuais para Dispositivos Moveis apresentada no ICMC, que teve bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O projeto de Helena recebeu o prêmio de melhor dissertação de mestrado no 4º Congresso Brasileiro de Informática na Educação, realizado em outubro deste ano. “Nosso sistema propõe um novo modelo de interação com softwares de ensino de geometria e faz uma síntese das funcionalidades de outros já existentes, como o Sketchometry, Geometry Pad e o Geogebra”, explica a pesquisadora. Aliás, os três sistemas citados foram analisados em dissertação de mestrado.
O aplicativo criado pela ex-bolsista do CNPq ter menu no espaço da tela, facilita a interação e pode contribuir com o aprendizado “O Geotouch é acionado com o toque e o deslizamento dos dedos na tela”, disse a bolsista, exemplificando como pode ser desenhada uma circunferência utilizando-se o aplicativo: “Como toda circunferência parte de um centro, o usuário deve construir o ponto central com um breve toque de um dos dedos na tela. Em seguida, basta fazer o gesto de uma circunferência”. Comparando-se o mesmo movimento num desktop, utilizando-se um mouse, dificilmente a circunferência seria precisa. “No Geotouch, mesmo que o movimento não seja perfeito, a circunferência será exata”, garante a pesquisadora.
O aplicativo passou por um teste de usabilidade com cinco estudantes de pós-graduação do ICMC, especialistas em análise de interfaces e foi aprovado. “Usuários iniciantes podem demorar mais tempo para aprender os gestos, principalmente se não possuem conhecimentos de geometria. Mas o Geotouch disponibiliza um manual que permite o rápido aprendizado”, ressalta a pesquisadora, lembrando que entre todos os aplicativos avaliados, o Geotouch é o único a ter um manual.
Veja neste vídeo uma demonstração de uso do Geotouch.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq, com informações da Agência USP de Notícias
Fotos: Divulgação
- Seg, 04 Jan 2016 10:29:00 -0200
Lançado aplicativo sobre nanotoxicologia para telefones inteligentes e tablets
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Nanomateriais de Carbonoe a Rede Nacional de Nanotecnologia estão disponibilizando um aplicativo para telefones inteligentes e tablets sobre nanotoxicoloiga. Este aplicativo traz o curso de atualização de conhecimentos sobre nanotoxicologia, que é oferecido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande.
O aplicativo foi desenvolvido pela bolsista de pós-doutorado Sênior do CNPq na área de Divulgação Científica, Laura Geracitano, como parte do Projeto Análise Cientométrico da nanotoxicologia no Brasil e no mundo: Estado atual e perspectivas futuras.
De acordo com a bolsista, no cenário atual em que a comunicação entre os científicos e o público geral pode-se realizar de forma imediata por meio da internet, a quantidade de informação disponível é muito grande, mas a capacidade para compreender e conduzir este conhecimento por parte do público depende da capacidade de cada internauta.
“Como chegam estes conteúdos à sociedade e qual a qualidade deles no Brasil é um aspecto destas ciências emergentes que têm que ser estudado com seriedade, já que uma informação mal conduzida ou comunicada de forma não responsável pode afetar o entendimento que a população tem respeito destes temas”, enfatiza a Laura Geracitano, que é também bolsista de Divulgação Científica em Nanociências e Nanotoxicologia do INCT em Nanomateriais de Carbono junto ao Centro Universitário Franciscano (Unifra).
Ainda em relação ao aplicativo, a pesquisadora informa que o usuário pode acessá-lo por “nanotoxicologia” em diferentes plataformas provedoras de aplicativos, em português ou inglês, resultando o único aplicativo que pode ser obtido para este tipo de pesquisa. ”Isto significa que é o primeiro no mundo com esta temática”, informa a bolsiata.
Como obter este aplicativo:
Pode ser procurado por NANOTOXICOLOGIA em inglês ou português nas seguintes plataformas:
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
- Qua, 09 Dez 2015 16:40:00 -0200
Start-Up Brasil é finalista no Concurso Inovação na Gestão Pública
O Programa Nacional de Aceleração de Startups (Start-UP Brasil)está entre os 11 vencedores do prêmio promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) é uma das instituições gestoras do Programa Start-Up Brasil, que concorreu com outras 102 iniciativas no Concurso Inovação na Gestão Pública Federal.A classificação final e o destaque em sustentabilidade serão divulgados na solenidade de premiação, prevista para março de 2016.
A 20ª edição do Concurso teve como objetivo incentivar iniciativas inovadoras na gestão pública, além de disseminar soluções inspiradoras e reconhecer o espírito de equipe nas ações de ordem pública e privada.
Para avaliar as iniciativas, o ENAP levou em consideração, entre outros critérios, a introdução de inovação em relação a práticas anteriores, resultados positivos comprovados quanto à contribuição para a resolução da situação-problema ou atendimento à demanda do público-alvo ou aos direitos dos cidadãos e o grau de sustentabilidade na implementação das ações e obtenção dos resultados da iniciativa.
As melhores experiências vencedoras serão contempladas com visitas técnicas internacionais, que terão objetivo de propiciar o intercâmbio de conhecimentos e experiências com governos estrangeiros.
O programa
O Programa Start Up Brasil é uma iniciativa do governo federal, criada pelo MCTI, que conta com a parceria do CNPq como um dos executores e aceleradoras para apoiar as empresas nascentes de base tecnológica (startups). A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) é a gestora operacional do programa.
O Start-UP Brasil integra o Programa Estratégico de Software e Serviços de (TI Maior), inserido em uma das ações da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti).
Coordenação de Comunicação do CNPq
- Ter, 22 Set 2015 10:56:00 -0300
Prêmio Jovem Cientista - Estudante do ensino médio cria fita que acusa se o leite está contaminado
Quando começou a ouvir notícias sobre venda de leite contaminado, inclusive de marcas famosas, a estudante Joana Pasquali, 17 anos, resolveu investigar e ir atrás de uma solução para o problema. Ela procurou a ajuda da professora de Metodologia Científica, Andréia Michelon Gobbi, do Colégio Mutirão de São Marcos, localizado na região serrana do Rio Grande do Sul, onde estuda. A partir da observação das três fraudes mais comuns em leite do tipo UHT, a estudante se dedicou por sete meses ao desafio. Buscou mais conhecimentos em Química para identificar os reagentes que revelariam a presença de adulteração e criou o invento que lhe garantiu o 1º lugar na categoria Ensino Médio da 28º edição do Prêmio Jovem Cientista.
Batizado de Detectox, o protótipo consiste em uma fita confeccionada com filtro de café embebido com reagentes que indicam, por meio de diferentes cores, a presença de três substâncias: o formol, prejudicial à saúde e utilizado para matar as bactérias do leite; o hidróxido de sódio, que mascara a validade; e o amido, usado para conferir mais consistência ao leite que foi misturado com água. Estes
são os tipos de adulteração mais comuns em leites UHT e por isso Joana resolveu reunir todos os indicadores em um só produto.
"Quando a amostra do leite é colocada na fita, a reação química entre as substâncias gera cores diferentes. O resultado poderá ser interpretado pelo consumidor por meio de um manual comparativo que acompanha o produto", explica Joana.
Estima-se que de todo o leite produzido no Brasil, apenas 66,9% seja fiscalizado, o que eleva as chances de produtos contaminados chegarem às prateleiras dos supermercados. "O objetivo da fita Detectox é auxiliar a população a identificar e denunciar fabricantes de leite UHT adulterados. O manuseio é fácil e o custo da produção artesanal é de R$ 4,31, podendo chegar ao consumidor final por cerca de R$ 6,48", defende Joana, que já apresentou o projeto na Feira de Ciências da escola, despertando muito interesse nos colegas. " Todos queriam um protótipo para testar em casa, quase não tenho mais nenhum", contou.
Com diversos casos de fraudes em bebidas industrializadas, o produto oferece a oportunidade de o consumidor testar as marcas que ingere, podendo evitar problemas de saúde, como a intoxicação, e garantindo, assim, a segurança alimentar e nutricional.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq e parceiros do Prêmio Jovem Cientista
- Ter, 22 Set 2015 10:52:00 -0300
Prêmio jovem Cientista- Estudante desenvolve sistema inovador de agricultura urbana
Estima-se que, até 2050, cerca de dois terços da população mundial viverão em cidades, passando dos atuais 3,9 bilhões de pessoas para 6,4 bilhões. Diante desse cenário, propor soluções que aproximem os espaços de produção agrícola dos consumidores é um desafio urgente. E foi essa preocupação, de agilizar o abastecimento de alimentos para as cidades, que levou o estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Deloan Perini, 27 anos, a desenvolver um modelo inovador de agricultura urbana. Com orientação da professora de Oficina de Desenho, Marcela Alvares Maciel, a pesquisa conquistou o 1º lugar na categoria Ensino Superior do 28º Prêmio Jovem Cientista.
Como base para o estudo, Deloan fez um diagnóstico urbanístico da cidade de Erechim, localizada no norte do Rio Grande do Sul, para identificar vazios urbanos que pudessem ser aproveitados para a produção de alimentos. Foram mapeados 144 lotes com potencial de transformação em hortas urbanas. A partir desse diagnóstico, ele desenvolveu um modelo de agricultura de acordo com as necessidades do município.
Nos lotes podem ser produzidos alimentos orgânicos como frutas, hortaliças, verduras, legumes, além de ervas e temperos. “O diferencial do projeto está na estrutura oferecida para a sustentabilidade do sistema. Estimamos que as hortas urbanas em Erechim tenham capacidade para produzir 4,5kg de alimentos por metro quadrado. Identificamos aproximadamente 13.500 m², o que significa a produção de mais de 60 mil quilos por mês”, explica o estudante da UFFS.
A pesquisa concluiu que cada lote produtivo poderá ser cultivado por no mínimo três associados, com responsabilidade direta pela manutenção e gestão da área. O projeto prevê ainda a implantação de equipamentos de apoio como Banco de Sementes e Mudas, Banco de Alimentos, restaurantes e centros de compostagem.
No Banco de Alimentos acontecerá a seleção, distribuição e comercialização da produção. O excedente poderá ser distribuído às escolas, associações e ao Restaurante Agroecológico, que terá capacidade para servir até 200 refeições por dia. Os produtores urbanos associados, ao levar sua produção para o Banco, poderão trocar por outras frutas e hortaliças ou por refeições no restaurante. Este, por sua vez, será aberto ao público em geral, assim como as unidades de compostagem, que fazem o reaproveitamento dos resíduos orgânicos residenciais e do restaurante, transformando-os em adubo ou matéria-prima para a geração de energia (biogás).
Deolan explica que o modelo de agricultura urbana proposto promove não só a segurança alimentar e nutricional da população, mas também requalifica os espaços urbanos, incentivando o investimento em áreas públicas ou privadas que estavam ociosas ou subaproveitadas. O projeto também prevê a redução dos custos de produção e distribuição, uma vez que aproxima os locais produtivos dos consumidores finais, melhorando inclusive a qualidade e durabilidade dos alimentos, pois não precisam ser transportados por longas distâncias.
“O Prêmio Jovem Cientista tem alcance nacional. Por isso, acredito que possa inspirar outras cidades a implantar este projeto. Espero que também permita novas experiências e desafios na área acadêmica e profissional, e amplie a discussão sobre o tema em instituições de ensino, prefeituras e na comunidade em geral, utilizando as técnicas da arquitetura e planejamento urbano como ferramentas eficazes na segurança alimentar das cidades brasileiras”, diz.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq e parceiros do Prêmio Jovem Cientista
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