Histórico

Desde meados dos anos 80, já havia entre os dirigentes do CNPq a preocupação pela utilização de um formulário padrão para registro dos currículos dos pesquisadores brasileiros. Os objetivos deste formulário seriam, além de permitir a avaliação curricular do pesquisador, a criação de uma base de dados que possibilitasse a seleção de consultores e especialistas, e a geração de estatísticas sobre a distribuição da pesquisa científica no Brasil. Foi, então criado, um sistema denominado Banco de Currículos que à época, contava com formulário de captação de dados em papel e etapas de enquadramento e digitação de dados em um sistema informatizado.

No final dos anos 80, o CNPq já disponibilizava às universidades e instituições de pesquisa do país, através da rede BITNET, precursora da Internet no Brasil, buscas sobre a base de currículos de pesquisadores brasileiros. À época, a base de dados contava com cerca de 30.000 currículos.

No início dos anos 90, o CNPq desenvolveu formulário eletrônico para a captação de dados curriculares para o Sistema Operacional DOS, denominado BCUR. Os pesquisadores preenchiam o formulário e o enviavam em disquete ao CNPq, que os carregava na base de dados.

Com a disseminação do Sistema Operacional Windows no meio acadêmico, O CNPq disponibilizou, juntamente com os formulários eletrônicos para automatização dos programas de bolsas à pós-graduação e habilitação de orientadores, o Currículo Vitae do Orientador para o ambiente Windows. Devido ao estágio ainda inicial do uso da Internet no Brasil, a rede foi utilizada apenas como meio para o envio de dados gerados de forma off line pelos respectivos formulários eletrônicos. Pouco tempo depois, uma outra versão de formulário eletrônico para cadastramento de dados curriculares foi desenvolvida pelo MCT e denominado Cadastro Nacional de Competência em Ciência e Tecnologia - CNCT.

Ao final dos anos 90, o CNPq contratou os grupos universitários Stela, vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina, e C.E.S.A.R, da Universidade Federal de Pernambuco, para que, juntamente com profissionais da empresa Multisoft, e técnicos das Superintendências de Informática e Planejamento, desenvolvessem uma única versão de currículo capaz de integrar as já existentes.

Assim, em agosto de 1999, o CNPq lançou e padronizou o Currículo Lattes como sendo o formulário de currículo a ser utilizados no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia e CNPq.

Desde então, o Currículo Lattes vem aumentando sua abrangência, sendo utilizado pelas principais universidades, institutos, centros de pesquisa e fundações de amparo à pesquisa dos estados como instrumento para a avaliação de pesquisadores, professores e alunos.

No final do ano de 2002, e após o desenvolvimento de uma versão em língua espanhola do Currículo Lattes, o CNPq, juntamente com a Bireme/OPAS ,cria a rede ScienTI. Essa rede, formada por Organizações Nacionais de Ciência e Tecnologia e outros Organismos Internacionais, teria o objetivo de promover a padronização e a troca de informação, conhecimento e experiências entre os participantes na atividade de apoio a gestão da área científica e tecnológica em seus respectivos países. Como forma de incentivar a criação das bases nacionais de currículos, o CNPq passou a licenciar gratuitamente o software e fornecer consultoria técnica para a implantação do Currículo Lattes nos países da América Latina. Assim, o Currículo Lattes foi implantado em países como Colômbia, Equador, Chile, Perú, Argentina, além de Portugal, Moçambique e outros que se encontram em processo de implantação.

Em julho de 2005, a Presidência do CNPq cria a Comissão para Avaliação do Lattes, composta por pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, com o objetivo de avaliar, reformular e aprimorar a Plataforma Lattes, corrigindo possíveis desvios e promovendo o aperfeiçoamento da ferramenta.

Comissão para Avaliação da Plataforma Lattes

A Presidência do CNPq criou comissão, através da portaria n° 117 de 27 de julho de 2005, com o objetivo de promover a reavaliação na Plataforma Lattes.

A Comissão Lattes, constituída pelos professores Emílio José de Castro e Silva (UFBA), Márcia Cristina Bernardes Barbosa (UFRGS), Henrique Rozenfeld (USP), Vera Sílvia Marao Beraquet (PUC/Campinas) e por representantes da Coordenação Geral de Informática do CNPq, trabalhou desde a data da sua constituição até o presente momento, tanto através de reuniões presenciais, quanto por meio de conferências eletrônicas. As inovações e modificações sugeridas pela comissão e adotadas pelo CNPq basearam-se em idéias dos membros da comissão e de consulta ao banco de sugestões da comunidade científica usuária da Plataforma Lattes, coletadas ao longo dos últimos anos pelo CNPq.

Modificações significativas foram também sugeridas e introduzidas pela Diretoria do CNPq, representada pelos professores Manoel Barral Netto e José Roberto Drugowich de Felício, e pelo próprio presidente da instituição, professor Erney Felício Plessmann de Camargo.

A atualização da Plataforma Lattes visou sempre torná-la mais racional, prática e confiável. As críticas e sugestões consideradas necessárias, devem ser encaminhadas ao CNPq que adotará as iniciativas necessárias para que as mesmas sejam utilizadas como refinamento para outras mudanças.

Navegue pelo Mapa do Portal
Outros Sites
 
De segunda a sexta das 8:00 às 20:00h (horário de Brasília-DF)
+55 61 3211 4000
 
 
SHIS QI 1 Conjunto B - Blocos A, B, C e D
 
 Lago Sul - Brasília.DF - Cep: 71605-001
 
 Onde estamos