- Seg, 11 Jan 2016 17:52:00 -0200
CNPq lança chamada Universal 2016
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou, nesta segunda-feira, 11, a Chamada Universal CNPq/MCTI 1/2016, durante a sanção do Marco Legal de C&T, em Brasília, com a presença da Presidenta da República, Dilma Rousseff.O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou, nesta segunda-feira, 11, a Chamada Universal CNPq/MCTI 1/2016, durante a sanção do Marco Legal de C&T, em Brasília, com a presença da Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Chaimovich ressaltou que a chamada vai além do fomento de ciência, tecnologia e inovação, mas que essencialmente representa a democratização e a extensão geográfica da excelência dos cientistas desse país. "Ela amplia, portanto a capacidade brasileira de contribuir cientifica e tecnologicamente para o desenvolvimento intelectual, social e econômico do país", afirmou.
Já a presidenta Dilma espera que os R$ 200 milhões "sejam muito bem aproveitados e que haja um aumento das atividades de pesquisa, com o engajamento de estudantes de graduação e pós-graduação no desenvolvimento de projetos e maior interação com o setor produtivo".
Estavam presentes na cerimônia, ainda, os Ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader e o presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Jacob Palis.
A Chamada
O objetivo da Chamada Universal é democratizar o fomento à pesquisa cientifica e tecnológica no País, contemplando todas as áreas do conhecimento. Dos R$ 200 milhões previstos no edital, R$ 150 milhões são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 50 milhões do CNPq.
Os recursos disponibilizados para os projetos serão divididos em três níveis, com valores que variam de R$ 30 mil a R$ 120 mil.
O edital da Chamada Universal estará disponível na página do CNPq a partir desta terça-feira, 12 e os pesquisadores têm até 26 de fevereiro para apresentar suas propostas. Cada pesquisador poderá apresentar apenas um projeto, que deve ser executado em um período de 36 meses, a partir da data de contratação.
Serão beneficiados projetos desenvolvidos em instituições de ensino superior ou institutos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), públicos ou privados, sem fins lucrativos, além de projetos ligados a empresas públicas nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Para ter acesso aos recursos da Chamada Universal, a solicitação deve ser feita pelo coordenador do projeto, que obrigatoriamente, deverá possuir título de doutor e ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado até a data limite para submissão da documentação. Além disso, deve possuir vínculo celetista ou estatuário com a manutenção de atividades acadêmico-cientifícas na instituição de ensino a pesquisa. Por fim, não ter projeto vigente aprovado em Chamada Universal anterior.
A chamada prevê a concessão de 1.500 bolsas de Iniciação Cientifíca (IC) e outras 1.00 bolsas de apoio técnico (AT), também com duração de até 36 meses.
Marco Legal
A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nesta segunda-feira (11), o novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/2015. A proposta, aprovada por unanimidade pelo Senado Federal no dia 9 de dezembro de 2015, aproxima as universidades das empresas, tornando mais dinâmicos a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no País. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, também participaram da cerimônia que aconteceu no Palácio do Planalto, Brasília.
Considerado uma grande vitória da comunidade científica, o Marco Legal da CT&I amplia o tempo máximo que os professores das universidades federais poderão trabalhar em projetos institucionais de ensino, pesquisa e extensão, ou exercer atividades de natureza científica e tecnológica.
Outro ponto é a isenção e redução do imposto para as importações realizadas por empresas na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
O novo Marco Legal também permite a participação da União, estados e municípios no capital social de empresas para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores que estejam de acordo com as respectivas políticas de desenvolvimento científico. Os entes federativos poderão apoiar a criação de ambientes promotores de inovação, como incubadoras de empresas, parques e polos tecnológicos, por meio de recursos repassados por suas agências de fomento aos pesquisadores vinculados a instituições científicas e tecnológicas (ICTs).
O Marco estabelece ainda novas competências para os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), como a definição de estratégias para a transferência das inovações geradas pelas ICTs. A proposta aprimora a definição de propriedade intelectual resultante da parceria entre universidades e empresas, assim como a transferência de tecnologia. Outra novidade é a simplificação do processo de emissão de visto de trabalho para pesquisadores estrangeiros que vierem ao Brasil para participar de projetos de pesquisa.
Acesse a Galeria de Imagens do envento.
Coordenação de Comunicação do CNPq
Fotos: Robson Moura
Seta do tempo é comprovada em nível molecular em pesquisa realizada com apoio do CNPq
- Qui, 26 Nov 2015 10:30:00 -0200
Seta do tempo é comprovada em nível molecular em pesquisa realizada com apoio do CNPq
Artigo publicado na Physical Review Letters detalha os resultados de um experimento pioneiro realizado por físicos brasileiros, irlandeses e alemães detectam a seta do tempo, uma propriedade fundamental do UniversoO Universo em que vivemos possui duas propriedades fundamentais e imutáveis: a seta do tempo e o aumento da entropia. Estas propriedades são tão inerentes ao nosso cotidiano que quase nunca paramos para questioná-las.
A seta do tempo é traduzida pelo transcorrer do tempo, que é sempre unidirecional e irreversível, indo do passado em direção ao futuro – e nunca em sentido contrário. Já a entropia tem a ver com a crescente desorganização do Universo, que nasceu simples, num ponto infinitamente pequeno, quente e denso, e começou a se expandir e se desorganizar a partir do Big Bang, formando nuvens de gás, galáxias, estrelas, planetas e, eventualmente, vida, num caminho sem volta.
As propriedades da seta do tempo e do aumento da entropia já foram testadas e confirmadas pelos físicos em diversos ambientes e situações, mas sempre em circunstâncias macroscópicas. No entanto, a seta do tempo, atrelada ao aumento da entropia, jamais foi verificada num ambiente quântico microscópico, vale dizer, atômico ou subatômico. Até agora. No mundo microscópico, a emergência da irreversibilidade intriga os físicos porque as leis da mecânica quântica não têm uma direção preferencial no tempo, ou seja, não distinguem a seta do tempo do seu reverso, qual seja, o retorno ao passado. Essa aparente incompatibilidade entre uma direção preferencial do tempo e a leis microscópicas da Física tem gerado muitos debates ao longo de décadas e promete gerar muitos mais a partir desta pesquisa.
Um artigo recentemente publicado na revista Physical Review Letters detalha os resultados de um experimento pioneiro realizado por físicos brasileiros, irlandeses e alemães. Eles comprovaram, pela primeira vez, que a seta do tempo e sua relação intrínseca com o aumento da entropia também se manifestam em um sistema quântico isolado. Para isso, eles estudaram o comportamento do spin (propriedade magnética similar ao ímã ou a agulha de uma bússola) do núcleo de um único átomo, no caso, o isótopo carbono 13, numa molécula de clorofórmio.
O experimento foi realizado nos laboratórios do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro, e os resultados estão associados à pesquisa realizada no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Informação Quântica (INCT-IQ), apoiado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Para verificar a emergência da seta do tempo num ambiente microscópico, os pesquisadores usaram um equipamento chamado Espectrômetro de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), como explica um coautor da pesquisa, o físico Roberto Menezes Serra, da Universidade Federal do ABC, em Santo André. Como o sistema quântico tem energia muito pequena, a amostra de spins foi preparada a uma temperatura baixíssima.
Os átomos de carbono 13 foram resfriados a alguns bilionésimos de grau acima do zero absoluto, ou seja, - 273,15 graus Celsius. Nessas condições, os núcleos de carbono foram submetidos a um pulso de radiofrequência, cuja intensidade é modulada no tempo a uma frequência de 125 MHz, similar às ondas das emissoras de rádio FM. “A temperatura do nosso sistema é conhecida como temperatura de spin, e o sistema permanece nesse estado por algumas frações de segundo durante o experimento,” diz Serra.
Quando os spins nucleares resfriados interagem com as ondas de rádio, cuja intensidade aumenta, eles mudam de estado, aumentando sua energia interna. Esse aumento acontece rapidamente, fazendo com que parte da energia absorvida pelos spins se apresente de forma desorganizada, como se os spins “tremessem”.
Uma analogia a esse processo seriam os pistões de um motor a combustão, que se movem para cima quando os gases provenientes da explosão do combustível se expandem no cilindro. Quando o pulso de radiofrequência é desligado, parte da energia absorvida pelos núcleos de carbono (aquela na forma desorganizada) precisa ser dissipada no meio ambiente na forma de calor. Quando isso acontece, o sistema volta ao estado original, chamado de equilíbrio térmico.
Para revelar a seta do tempo, a estratégia do experimento foi ligar e desligar as ondas de radiofrequência num ritmo alucinante, na ordem dos milésimos de segundo. “Fizemos esse processo tão rápido que não dava tempo para o sistema trocar energia (calor) com o meio ambiente”, diz Serra. Foi nessas condições que os pesquisadores detectaram a produção de entropia em um sistema quântico, ou seja, observaram a origem do aumento da entropia no nível microscópico.
Flutuações quânticas
O pesquisadores realizaram o mesmo processo modulando as ondas de rádio de forma reversa, diminuindo a energia das ondas de forma muito rápida e, consequentemente, diminuindo a energia do sistema de spins. Analogamente à compressão da mistura ar/combustível em um pistão do motor a combustão.
Eles compararam então o que acontecia com os núcleos de carbono durante o processo de aumento e diminuição da energia das ondas de rádio, detectando uma diferença sutil entre os dois processos. Ora, se as leis que governam os sistemas quânticos isolados são simétricas no tempo esse processo também deveria ser simétrico, não é mesmo? Não foi isso que o time de pesquisadores constatou. De fato, eles detectaram uma leve assimetria durante o processo de aumento e diminuição da energia no núcleo de carbono. Mas de onde surgiu essa assimetria?
“São as flutuações quânticas”, revela Serra. No mundo microscópico do átomo e das partículas atômicas acontecem coisas bizarras. O vácuo, por exemplo, é tudo menos vazio. Nele podem pipocar a partir do nada partículas subatômicas. Elas surgem e desaparecem sem prévio aviso e como que por encanto. São flutuações quânticas.
No caso do experimento, o que se detectou foi um fenômeno semelhante em que as flutuações estão associadas com as chamadas transições entre estados quânticos do spin nuclear. Para ilustrar tal fenômeno imagine que você está parado segurando um pêndulo. Ele se move de um lado para o outro, certo? Agora digamos que você resolveu dar alguns passos em qualquer direção, sempre segurando o pêndulo em movimento. Ele continua se movendo de um lado para o outro, mas podem ocorrer pequenos movimentos laterais imperceptíveis, ou o pêndulo pode “tremer”, em função do seu caminhar.
Essa é uma analogia para as flutuações quânticas nos spins nucleares quando a intensidade das ondas de rádio muda rapidamente. Foi exatamente isso o que foi observado no experimento.
Trocando em miúdos, o time internacional de pesquisadores pôde constatar a emergência da seta do tempo no ambiente quântico, porque eles detectaram no experimento uma assimetria entre um processo e seu reverso. Essa assimetria tem origem nas transições entre os estados quânticos. É dessa forma que a entropia do sistema aumenta. Eis aí o surgimento da seta do tempo no mundo microscópico.
Mas pra quê serve tudo isto? Quais as aplicações práticas de determinar a seta do tempo em nível quântico? “Nosso grupo de pesquisa tem sido pioneiro nos experimentos em Termodinâmica Quântica”, afirma Serra. “Todo esse esforço é para compreender os fenômenos termodinâmicos em escala microscópica e quântica. Do ponto de vista prático queremos entender os limites da nova tecnologia quântica em microescala.”
Esta é uma das fronteiras da ciência atual. Espera-se, no longo prazo, que dela evoluam tecnologias como a dos computadores quânticos, com potencial muitas vezes superior à computação tradicional. Outro dividendo será a criptografia quântica com códigos invioláveis, cuja segurança pode ser garantida pelas leis da mecânica quântica. “Esta é uma das tecnologias que deverão dominar o cenário do século 21”.
Os resultados do experimento foram publicados no artigo Irreversibility and the Arrow of Time in a Quenched Quantum System (doi: http://dx.doi.org/10.1103/PhysRevLett.115.190601) de T. B. Batalhão, R. M. Serra e outros, publicado pela Physical Review Letters e disponível em http://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.115.190601.
Fonte: Peter Moon - Agência FAPESP
Diálogo será a marca da gestão, diz Pansera a representantes da comunidade científica
- Qua, 25 Nov 2015 15:21:00 -0200
Diálogo será a marca da gestão, diz Pansera a representantes da comunidade científica
O ministro participou, na Universidade de São Paulo (USP), de reunião ampliada com presidentes e diretores de instituições ligadas ao MCTI, reitores de universidades públicas e pesquisadores.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, participou, nesta terça-feira (24), de reunião ampliada com presidentes e diretores de instituições ligadas ao MCTI, reitores de universidades públicas e pesquisadores. No encontro, na Universidade de São Paulo (USP), ele ressaltou que a principal marca de sua gestão à frente do Ministério será estabelecer uma profunda interlocução entre os setores ligados à área e o Governo Federal.
"Minha marca será a da conversa com o setor científico e produtivo. Vamos ouvir aqueles que produzem conhecimento, que sabem onde estão os melhores laboratórios, as melhores inteligências e também aglutinar os institutos e pesquisadores em torno ideias estratégicas para o País", disse Pansera.
O ministro falou sobre a importância da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 77/2015, que trata da mudança na legislação referente à pesquisa. O texto tem votação prevista para esta quarta (25) no Senado Federal e, se aprovado, seguirá para a sanção da presidente Dilma. "É uma legislação moderna – uma reivindicação do setor –, que projeta o futuro do conhecimento no País", defendeu.
O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), Wanderley de Souza, que também participou da reunião, trouxe uma perspectiva otimista aos participantes do encontro. De acordo com Souza, "o banco tem recursos para empréstimos, para aplicar bem".Também compuseram a mesa os reitores da USP, Marco Antonio Zago, e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Julio Cezar Durigan; o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Hernan Chaimovich ; o diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique de Brito Cruz; o professor emérito do Instituto de Ciências Biomédicas da USP Erney Plessman de Camargo; e o chefe do gabinete do MCTI, Carlos Azevedo.
Aproximação
Durante o encontro, a reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraya Soubhi Smaili, falou sobre a necessidade da aproximação entre as universidades e o MCTI. "Ele se mostrou bastante aberto em continuarmos conversando. Vamos dar sequência ao trabalho para que isso se torne cada vez mais concreto", comentou. A presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, também elogiou a iniciativa de realizar o encontro com a comunidade científica.
A agenda de Celso Pansera na capital paulista incluiu, ainda, reunião com o vice-governador Márcio França, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado. "Tivemos um excelente encontro, no qual tratamos de parceria para a produção de equipamentos e conteúdo de ensino técnico e EaD [educação a distância]", conta. Os presidentes do CNPq e da Finep acompanharam o titular do MCTI no compromisso.
Fonte: MCTI
Foto: MCTI
CNPq e Marinha buscam aprofundar parceria
- Sex, 20 Nov 2015 11:04:00 -0200
CNPq e Marinha buscam aprofundar parceria
A relação da pesquisa brasileira com a Marinha do Brasil é histórica e está intimamente ligada à criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A agência foi idealizada e presidida pela primeira vez pelo Almirante Álvaro Alberto, oriundo da Escola Naval, onde foi Catedrático do Departamento de Físico-Química.
Seguindo a tradição, e no intuito de aprimorar ainda mais sua atuação no campo da pesquisa científica, o Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, Almirante Sérgio Fernandes, e sua equipe receberam o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich nesta quinta-feira, 19.
Acompanhado da Diretora de Cooperação Institucional, Glenda Mezarobba, Chaimovich e Fernandes discutiram, por exemplo, as possibilidades de aprofundar as parcerias já existentes na capacitação de recursos humanos da Marinha para a ciência, tecnologia e inovação.
Dentre as parcerias bem sucedidas entre Marinha e CNPq, está o programa Ciência sem Fronteiras, pelo qual foram beneficiados 40 pesquisadores com bolsas de pós-graduação nas mais diversas áreas para países como Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, África, França, Alemanha e Portugal.
Outros sete pesquisadores foram atraídos para o Brasil com bolsas de Pesquisador Visitante Especial. Eram doutores da L’Observatoire du Millieu Marin, da França; da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra; da Universidade de Gothenburg, na Suécia; da Universidade do Algarve, de Portugal e do Serviço Meteorológico Alemão.
“O programa tem permitido a transferência não só de conhecimento, como de novas tecnologias”, afirmou o Almirante Fernandes.
O Capitão-de-Fragata Barroso, contemplado com bolsa para a Universidade de Algarve na área de acústica submarina ressaltou que o programa funciona como um acelerador para tecnologias que o Brasil pode desenvolver. “O fato de oficiais irem para órgãos científicos internacionais que já vem desenvolvendo há mais tempo essa tecnologia faz que com que nós possamos dar passos mais largos”, afirmou.
Para o Dr. Flávio Fernandes, bolsista de pós-doutorado no Simothsonian Environmental Research Center (EUA), a experiência foi única. “Sem dúvida, contribuiu muito para minha vida e para o País”, concluiu.Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Presidente do CNPq lança novo painel de investimentos
- Qui, 19 Nov 2015 16:04:00 -0200
Presidente do CNPq lança novo painel de investimentos
A novidade foi anunciada durante o 6º encontro de coordenadores do PIBIC. O Painel dos Programas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica servirá como base de dados para divulgar resultados dos investimentos em Iniciação Cientifica.A novidade foi anunciada durante o 6º encontro de coordenadores do PIBIC. O Painel dos Programas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica servirá como base de dados para divulgar resultados dos investimentos em Iniciação Cientifica.
No painel é possível encontrar diversos dados sobre o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), o Programa de Iniciação Científica e Mestrado em Matemática/OBMEP e OBM (PIBICME) e o Programa de Iniciação Científica Júnior (ICJ).
São dados como: número de bolsas vigentes por programa (por instituição, unidade da federação e grande área), total de investimentos, quantidades de bolsas, de projetos de pesquisa e de pessoas, evolução histórica, entre outros.
Para Hernan Chaimovich, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o painel possibilita uma visibilidade maior dos resultados dos investimentos na Iniciação Cientifica e é um grande passo para mostrar o impacto das pesquisas na sociedade. “O CNPq sozinho não pode avançar, são os coordenadores de cada programa PIBIC e PIBIT, que tem a responsabilidade de ajudar a medir o impacto de um dos programas mais importantes de formação intelectual desse país”.
“Esse painel é extremamente rico e possibilita uma visão de cada um dos coordenadores do que está acontecendo no seu programa e o que está acontecendo no Brasil”. Finalizou Hernan.
O painel está acessível em: http://cnpq.br/painel-programas-institucionais-de-ict
Encontro
Essa é a 6° edição da reunião que reuniu cerca de 230 coordenadores do PIBIC e PIBITI na sede do CNPq, em Brasília.
A diretora de Cooperação Institucional do CNPq. Glenda Mezarobba, participou da cerimônia de abertura da reunião e traçou um panorama do programa de Iniciação Cientifica. “A iniciação é um momento super importante para introduzir na cabeça dos futuros cientistas e na prática, as boas praticas cientificas. È um momento de trabalhar a ética na pesquisa e como usar a informação”.
“Um estudante que passa meses num laboratório durante a iniciação cientifica de forma orientada, já muda a cabeça” Afirmou o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich.
A iniciação científica é um modelo de pesquisa acadêmica desenvolvida por alunos de graduação nas universidades brasileiras, em diversas áreas do conhecimento. Em geral, os estudantes que se dedicam a esta atividade possuem pouca ou nenhuma experiência em trabalhos de pesquisa científica, sendo acompanhados por orientadores durante a função.
O CNPq possui um programa estruturado para bolsas de iniciação científica financiado com recursos próprios e externos. As modalidades que estão sendo geridas pelo programa institucional do conselho ou contam com parcerias estabelecidas, em 2013, são: PIBIC (dadosbolsas); PIBIC-EM (dados bolsas); FAPs (dados bolsas); Obmep/Impa dados bolsas); PIBITI (dados bolsas); PIBIC-Af (dados bolsas); e PICME/Impa (dados bolsas).
Criado em 1988 o programa concedeu logo no primeiro ano 14.175 bolsas a 120 instituições e em 2015 já são 24.210 bolsas a 352 instituições.
Prêmios
O Chefe do Serviço de Prêmios, Altino Lisboa, fez uma breve apresentação sobre os prêmios concedidos pelo CNPq anualmente. O destaque foi para o Prêmio Jovem Cientista e o Prêmio Destaque na Iniciação Científica, edições 2015.
O Prêmio Jovem Cientista, cujo tema deste ano é Ciência e Tecnologia Social para Aprender e Ensinartemcomo objetivo revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram inovar na solução dos desafios da sociedade.
O prêmio Destaque na Iniciação Científica é destinado aos bolsistas de Iniciação Científica e Tecnológica do CNPq e às instituições participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Tem como objetivo estimular bolsistas de Iniciação Científica e Tecnológica do CNPq que se destacaram durante o ano pela relevância e qualidade do seu relatório final e as instituições participantes do PIBIC que contribuíram para alcançar os objetivos do programa.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Claudia Marins
Seminário discute o conhecimento cientifico e seus desafios
- Qui, 19 Nov 2015 11:23:00 -0200
Seminário discute o conhecimento cientifico e seus desafios
O Seminário Caminhos da ciência e desenvolvimento acontece no dia 2 de dezembro, no Centro Britânico Brasileiro, em São Paulo
O evento visa explorar o conhecimento científico como fonte de progresso, além de debater os desafios para seu avanço sustentável. Voltado para Pesquisadores, cientistas, profissionais de saúde, jornalistas, lideranças empresarias, autoridades governamentais e demais interessados em Ciência o evento promove a integração e a troca de conhecimentos sobre um assunto cada vez mais relevante para o desenvolvimento de qualquer nação.
Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de várias outras instituições como a FINEP, a Fapesp e o BNDES, o seminário vai contar com a presença de pesquisadores, CEOs, cientistas e jornalistas.
A programação completa está disponível na página do evento, assim como o formulário de inscrições, que são gratuitas e limitadas. Acesse: http://www.cienciaedesenvolvimento.com.br/
Serviço:Local do Evento:
Centro Britânico Brasileiro (Teatro)
Rua Ferreira Araújo, 741 - Pinheiros
São Paulo - SPData:
02 de dezembro de 2015 (quarta-feira)
Horário: das 08:30 às 16 horasCoordenação de Comunicação do CNPq
CNPq recebe coordenadores e pró-reitores para 6° reunião do PIBIC
- Ter, 17 Nov 2015 10:36:00 -0200
CNPq recebe coordenadores e pró-reitores para 6° reunião do PIBIC
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realiza, entre os dias 18 e 19 de novembro, a 6° Reunião de Trabalho com Pró-Reitores de Pesquisa e Coordenadores do PIBIC/PIBIC-Af/PIBIT. A reunião acontece no auditório do CNPq, em Brasília.
O encontro reunirá pró-reitores de pesquisa e coordenadores, para avaliar os resultados alcançados no último ano de programa 2014/2015. Além de tirar dúvidas e trocar experiências com os outros participantes.
Será anunciado, durante a reunião, o tema dos prêmios Jovem Cientista e Destaque do Ano em Iniciação Cientifica e Tecnológica. O presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, e a diretora de Diretora de Cooperação Institucional, Glenda Mezarobba, participam da cerimônia de abertura do evento.
Confira a programação completa em: <http://www.cnpq.br/documents/10157/9f12bade-98f5-4af2-8142-e0496ad63842>
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fórum de Estágios Ciência sem Fronteiras, em Paris
- Qui, 12 Nov 2015 14:20:00 -0200
Fórum de Estágios Ciência sem Fronteiras, em Paris
Evento foi organizado pelo Campus France e pela Embaixada do Brasil na França.A agência Campus France e a Embaixada do Brasil na França organizaram, no Espace Niemeyer, em Paris, o 2º Fórum de Estágios do Ciência sem Fronteiras, programa de intercâmbio do Governo brasileiro. O evento, que aconteceu em 23 de outubro, teve como objetivo facilitar o contato dos estudantes com empresas francesas com interesse no mercado brasileiro.Participaram do fórum as empresas Atos, Imerys, L'Oréal, Renault, Saint-Gobain, Solvay, Valéo, I2EN (AREVA, EDF, ENGIE), Beijaflore, Holy-dis, SNCF, THALES ALENIA SPACE e Airbus. O embaixador do Brasil na França, Paulo Campos, e a diretora-geral do Campus France, Béatrice Khaiat, estiveram na abertura do evento.Mais de 500 bolsistas brasileiros de toda a França estiveram no fórum e falaram com responsáveis pelo recrutamento das empresas representadas no local. Os estudantes estão matriculados em mais de cem estabelecimentos de ensino superior franceses. A programação do evento incluiu também workshops sobre como redigir currículo e carta de motivação, além de apresentações sobre a plataforma France Alumni.O Ciência sem Fronteiras, lançado em 2011 pelo Governo brasileiro, tem por objetivo incentivar os intercâmbios de estudantes e pesquisadores nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e competitividade.A França é o quarto destino dos bolsistas do Ciência sem Fronteiras. As três primeiras posições são ocupadas por Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. O Campus France é a única operadora do programa, desde seu lançamento.
Evento discute parcerias entre Ciência e Empresas
- Qui, 12 Nov 2015 11:34:00 -0200
Evento discute parcerias entre Ciência e Empresas
O evento foi um encontro de acompanhamento de projetos contemplados na Chamada 54/2013 do programa, fruto da parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (SETEC/MCTI) e a Confederação Nacional da Industria (CNI).Transferência de conhecimento, impactos sociais, econômicos e políticos, empreendedorismo. Essas são algumas das principais expectativas de um investimento em projetos que unem pesquisa e empresas. E tudo isso esteve representado durante o 6º Encontro Técnico do Programa RHAE - Pesquisador na Empresa, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, entre os dias 10 e 11 de novembro.
O evento foi um encontro de acompanhamento de projetos contemplados na Chamada 54/2013 do programa, fruto da parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (SETEC/MCTI) e a Confederação Nacional da Industria (CNI).
Como ressaltou o Presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, durante a abertura do evento, o RHAE é um dos programas brasileiros que "de fato transfere conhecimento, porque faz com que pessoas formadas pensem em atuar em outros lugares fora do ambiente acadêmico, transferindo o conhecimento para as aplicações praticas". Ainda segundo o presidente "os discursos científicos devem ir além das mudanças cientificas, devem ser revertidos em mudanças sociais, econômicas e das políticas publicas".
Chaimovich refere-se a projetos como o da pesquisadora Cristiane Mello, que desenvolveu repositor hidroeletrolítico e suplemento a base de água de coco em pó em projeto apoiado pelo RHAE. O repositor tem como objetivo minimizar os efeitos da fadiga em atletas de endurance causados por desequilíbrios hidroeletrolíticos, causas nutricionais (falência das reservas de glicogênio) e fadiga central, entre outros.
O produto promete alta solubilidade, facilidade de preparo e consumo, vida de prateleira prolongada, sabor diferenciado, alta tolerância gastrintestinal, maior consumo e efeito na performance (PACE), menor perda muscular e melhor recuperação pós-treino.
Cristiane tem sua trajetória cientifica acompanhada pelo CNPq, já foi bolsista de Iniciação Cientifica (IC), de pós-doutorado, também recebeu auxílios para pesquisas. Atualmente é bolsista de Produtividade Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora, nível 2, do Programa de Biotecnologia.
Outro exemplo, é o de Paulo André Lima Pequeno, que criou um simulador de realidade virtual e vídeos voltado para o treinamento e aprimoramento de habilidades de tiro. O Sistema faz uso de um conjunto de tecnologias nacionais que permitem implantação em locais sem nenhuma infraestrutura específica para sua a implantação e que possibilita treinamento de larga escala com custo reduzido.
O XSS (XTREME SHOOTING SIMULATOR) é dividido em três módulos e dentro de suas funcionalidades estão: realidade virtual, vídeos interativos e avaliação de desempenho. Um dos diferenciais do simulador é o baixo custo, são usados dispositivos a seco disponíveis no mercado, permitindo o uso com armas reais e simulacros.
O Simulador já está sendo usado no Navio Escola Brasil da Marinha do Brasil, pelo Corpo de Fuzileiros Navais, ambos do Rio de Janeiro e pela Guarda Municipal da Prefeitura de Fortaleza.
Paulo também tem sua carreira acompanhada pelo CNPq desde a graduação, quando foi bolsista de Iniciação Cientifica e Tecnológica (ITI), também recebeu outros auxílios para pesquisas e desenvolvimento tecnológico em TICs.
O encontro
Durante as atividades, representantes de diversas empresas participantes, entidades de classe dos setores empresariais e organizações voltadas ao incentivo à inovação apresentaram resultados, firmaram parcerias e conheceram cases de sucesso do programa.
O evento reuniu 200 representantes de projetos contemplados na chamada 54. Também teve espaço para exposição de pôsters sobre o projetos e seminários de apresentação de projetos escolhidos pelos organizadores. Para Cimei Borges, organizador do evento, o intuito é de apresentar a diversidade de temas que o RHAE contempla. "A apresentação dos posters é um instrumento de interação entre eles tanto nas pesquisas como nos negócios".
O RHAE, foi desenvolvido para agregar pesquisadores altamente qualificados (mestres e doutores) em atividades de P&D, e oferecer bolsas na linha de fomento tecnológico. Nesse caso, o foco do financiamento é a pesquisa desenvolvida pelo pesquisador e sua equipe dentro da empresa, sendo que o CNPq não recebe nenhuma parte do possível resultado econômico decorrente desses projetos.
As bolsas científicas são procuradas principalmente para viabilizar projetos de pesquisa para mestrado e doutorado, em que o desenvolvimento do projeto e as regras da instituição de ensino exigem dedicação exclusiva do pesquisador. Nesse caso, as bolsas têm papel fundamental para garantir os estudos, já que o acadêmico fica impedido de ter remuneração de sua atividade profissional.
Veja mais fotos do evento na galeria de imagens.
Coordenação de Comunicação Social
Fotos: Claudia Marins
Portal de Periódicos da Capes celebra 15 anos de apoio à educação, ciência e tecnologia
- Ter, 10 Nov 2015 18:56:00 -0200
Portal de Periódicos da Capes celebra 15 anos de apoio à educação, ciência e tecnologia
Com uma trajetória de crescimento constante, o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) completa 15 anos em novembro de 2015. Nos dias 10, 11 e 12 haverá a celebração oficial da data no edifício sede da Capes, em Brasília, que contará com a presença de autoridades da área da educação, representantes das instituições participantes e parceiros do Portal. O objetivo do evento é envolver tanto a comunidade acadêmico-científica brasileira, quanto os editores internacionais, com sede em outros países.
Durante o ano, foram desenvolvidas ações pontuais com a intenção de marcar a importância desse momento histórico. Uma das principais foi o lançamento, em julho, do selo comemorativo, que resume em um layout leve e moderno a história de sucesso que o Portal vem acumulando. O selo figurou em conjunto com um hotsite , onde os usuários podem navegar no histórico do Portal, visualizar fotos e compartilhar o conteúdo nas redes sociais. Todos os esforços culminam no evento de novembro, que teve seu roteiro preparado para compartilhar com os convidados não somente o rico percurso trilhado pelo programa, mas também temas pertinentes à atual perspectiva da produção científica brasileira e internacional.
A programação do aniversário contempla apresentações de peso, como "Competências que um profissional deve desenvolver para atender as novas demandas do processo de comunicação científica", que será ministrada pelo prof. Silvio Meira; "Google Scholar", com Darcy Dapra, Gerente do Google; “Tecnologia na educação: uma visão da parceria Capes-RNP”, com Nelson Simões, Diretor Geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa; “Resultados alcançados nos 15 anos de existência da biblioteca virtual e perspectivas para os próximos 15 anos”, com Márcio de Castro Silva Filho, Diretor de Programas e Bolsas no País da Capes; entre outras.
Os participantes terão ainda a oportunidade de se envolverem em sessões para discutir outras temáticas científicas. Entre os pontos que serão debatidos, estão: como será o acesso a conteúdos científicos nos próximos 15 anos; como avaliar a produção científica; qual o futuro das sociedades científicas como editoras; diversificação dos tipos de conteúdos disponíveis no Portal de Periódicos e critérios de avaliação e desbastamento do acervo.
Outro momento previsto na programação é a entrega do Prêmio Emerald-Capes, no dia 12. Dois projetos de pesquisa, um de Ciência da Informação e outro de Ciência da Administração & Gestão, serão agraciados com a entrega simbólica do prêmio principal, enquanto outros trabalhos que também se destacaram receberão menções honrosas pela valiosa contribuição nas áreas indicadas. Veja o resultado aqui.
Haverá ainda a apresentação de pôsteres. A ideia é compartilhar experiências profissionais entre colegas de outros países que estarão presentes no evento. Os participantes vão expor, de forma gráfica, experiências, projetos, pesquisas e atividades educativas nos quais estão envolvidos e que utilizam recursos de informação. Os principais destaques vão receber menções honrosas pela contribuição.
Para fechar as comemorações, será realizada a Cerimônia de Renovação de Contratos, nos dias 19 e 20 de novembro, em Nova York (Estados Unidos). O evento terá um coquetel de abertura no primeiro dia, com a intenção de celebrar o enlace entre o Portal de Periódicos e os editores internacionais. No dia 20, o encontro será na New York Academy of Sciences, onde haverá apresentações do Presidente da Capes, Carlos Nobre, e de alguns editores. Por fim, ocorrerá um momento para a assinatura dos contratos com todos os editores parceiros do Portal.
Breve histórico do Portal de Periódicos
O Brasil possui uma das maiores bibliotecas virtuais do mundo – o Portal de Periódicos da Capes. Com o objetivo de promover o fortalecimento dos programas de pós-graduação por meio da disponibilização de conteúdo científico de alto nível, o Portal, um ano após sua criação, em 2001, contabilizava 72 instituições participantes. Hoje, alcança a marca de 424 instituições que acessam o conteúdo assinado pela Capes em todo o país. Este é somente um dos indicadores que revelam a consolidação do programa como ferramenta essencial para as atividades de ensino e pesquisa no Brasil.
Com 126 bases referenciais e mais de 37 mil periódicos disponíveis em texto completo, o Portal comemora neste aniversário números tão expressivos quanto seu percurso até aqui: são 285 mil acessos diários, 39 milhões de artigos baixados em 2014, 65 milhões de consultas a bases referenciais, também em 2014, e 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.
Durante esses anos, o Portal revolucionou o acesso ao acervo bibliográfico internacional e se consagrou como importante instrumento para atividade científica, tecnológica e acadêmica, reunindo em um único espaço virtual as melhores publicações produzidas no mundo e possibilitando que a produção brasileira seja reconhecida internacionalmente.
Como consequência, houve o crescimento da produção científica e o Brasil passou a figurar entre os principais países no ranking internacional da ciência. Desde 2007, o Portal de Periódicos também contribui para a formação de professores do ensino básico, fundamental e médio.
Em 15 anos de existência, o Portal de Periódicos ampliou e intensificou o acesso ao acervo bibliográfico internacional, contabilizando mais de 750 milhões de acessos nesse período.
Para saber mais, acesse o hotsite comemorativo do Portal.
Alice Oliveira dos Santos - Assessoria de Imprensa da CAPES
CNPq participa de chamada internacional do ERANET-LAC
- Seg, 09 Nov 2015 15:50:00 -0200
CNPq participa de chamada internacional do ERANET-LAC
O projeto europeu ERANet-LAC, do qual o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) participa, divulgou o pré-anúncio da 2ª Chamada Conjunta em Pesquisa e Inovação do Projeto.
O lançamento será no dia 1º de dezembro de 2015 e a chamada promoverá a criação de parcerias de longa duração entre estados membros da União Europeia e/ou países associados, América-Latina e países do Caribe. Dentre os temas selecionados, o CNPq apoiará projetos aprovados em Bioeconomia, Saúde e TICs e seus respectivos tópicos.
O ERANet-LAC busca reforçar a parceria bi-regional em C,T&I por meio do planejamento e da implementação de ações conjuntas e concretas, criando estrutura sustentável para futuras atividades conjuntas bi-regionais.
Na chamada, cada consórcio poderá apresentar uma proposta envolvendo, no mínimo, quatro parceiros (elegíveis) de quatro países diferentes - pelo menos dois países de cada região. Ela será implementada por meio de financiamento coordenado, cada instituição financiadora apoiará com recursos as suas próprias equipes nacionais dentro de cada projeto de pesquisa multilateral, de acordo com os respectivos regulamentos nacionais e regionais.
Mais informações estão disponíveis no pré-anúncio (em inglês)
Saiba mais sobre o ERANet-LAC: http://eranet-lac.eu/
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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