- Seg, 11 Jan 2016 17:52:00 -0200
CNPq lança chamada Universal 2016
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou, nesta segunda-feira, 11, a Chamada Universal CNPq/MCTI 1/2016, durante a sanção do Marco Legal de C&T, em Brasília, com a presença da Presidenta da República, Dilma Rousseff.O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou, nesta segunda-feira, 11, a Chamada Universal CNPq/MCTI 1/2016, durante a sanção do Marco Legal de C&T, em Brasília, com a presença da Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Chaimovich ressaltou que a chamada vai além do fomento de ciência, tecnologia e inovação, mas que essencialmente representa a democratização e a extensão geográfica da excelência dos cientistas desse país. "Ela amplia, portanto a capacidade brasileira de contribuir cientifica e tecnologicamente para o desenvolvimento intelectual, social e econômico do país", afirmou.
Já a presidenta Dilma espera que os R$ 200 milhões "sejam muito bem aproveitados e que haja um aumento das atividades de pesquisa, com o engajamento de estudantes de graduação e pós-graduação no desenvolvimento de projetos e maior interação com o setor produtivo".
Estavam presentes na cerimônia, ainda, os Ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader e o presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Jacob Palis.
A Chamada
O objetivo da Chamada Universal é democratizar o fomento à pesquisa cientifica e tecnológica no País, contemplando todas as áreas do conhecimento. Dos R$ 200 milhões previstos no edital, R$ 150 milhões são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 50 milhões do CNPq.
Os recursos disponibilizados para os projetos serão divididos em três níveis, com valores que variam de R$ 30 mil a R$ 120 mil.
O edital da Chamada Universal estará disponível na página do CNPq a partir desta terça-feira, 12 e os pesquisadores têm até 26 de fevereiro para apresentar suas propostas. Cada pesquisador poderá apresentar apenas um projeto, que deve ser executado em um período de 36 meses, a partir da data de contratação.
Serão beneficiados projetos desenvolvidos em instituições de ensino superior ou institutos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), públicos ou privados, sem fins lucrativos, além de projetos ligados a empresas públicas nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Para ter acesso aos recursos da Chamada Universal, a solicitação deve ser feita pelo coordenador do projeto, que obrigatoriamente, deverá possuir título de doutor e ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado até a data limite para submissão da documentação. Além disso, deve possuir vínculo celetista ou estatuário com a manutenção de atividades acadêmico-cientifícas na instituição de ensino a pesquisa. Por fim, não ter projeto vigente aprovado em Chamada Universal anterior.
A chamada prevê a concessão de 1.500 bolsas de Iniciação Cientifíca (IC) e outras 1.00 bolsas de apoio técnico (AT), também com duração de até 36 meses.
Marco Legal
A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nesta segunda-feira (11), o novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/2015. A proposta, aprovada por unanimidade pelo Senado Federal no dia 9 de dezembro de 2015, aproxima as universidades das empresas, tornando mais dinâmicos a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no País. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, também participaram da cerimônia que aconteceu no Palácio do Planalto, Brasília.
Considerado uma grande vitória da comunidade científica, o Marco Legal da CT&I amplia o tempo máximo que os professores das universidades federais poderão trabalhar em projetos institucionais de ensino, pesquisa e extensão, ou exercer atividades de natureza científica e tecnológica.
Outro ponto é a isenção e redução do imposto para as importações realizadas por empresas na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
O novo Marco Legal também permite a participação da União, estados e municípios no capital social de empresas para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores que estejam de acordo com as respectivas políticas de desenvolvimento científico. Os entes federativos poderão apoiar a criação de ambientes promotores de inovação, como incubadoras de empresas, parques e polos tecnológicos, por meio de recursos repassados por suas agências de fomento aos pesquisadores vinculados a instituições científicas e tecnológicas (ICTs).
O Marco estabelece ainda novas competências para os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), como a definição de estratégias para a transferência das inovações geradas pelas ICTs. A proposta aprimora a definição de propriedade intelectual resultante da parceria entre universidades e empresas, assim como a transferência de tecnologia. Outra novidade é a simplificação do processo de emissão de visto de trabalho para pesquisadores estrangeiros que vierem ao Brasil para participar de projetos de pesquisa.
Acesse a Galeria de Imagens do envento.
Coordenação de Comunicação do CNPq
Fotos: Robson Moura
Bolsista de doutorado encontra maior árvore tropical do mundo
- Seg, 09 Nov 2015 14:49:00 -0200
Bolsista de doutorado encontra maior árvore tropical do mundo
Matheus Nunes faz doutorado no Departamento de Plant Sciences da Universidade de Cambridge, Reino Unido, com bolsa do CNPq. O grupo de pesquisa ao qual o estudante está integrado realiza pesquisas para conhecer como as mudanças climáticas globais afetam e como afetarão as florestas do planeta.Grande proximidade entre as duas árvores pode contribuir para responder à questão de como fatores ambientais e ou genéticos influenciam no crescimento em altura das árvores
Matheus Nunes faz doutorado no Departamento de Plant Sciences da Universidade de Cambridge, Reino Unido, com bolsa do CNPq. O grupo de pesquisa ao qual o estudante está integrado realiza pesquisas para conhecer como as mudanças climáticas globais afetam e como afetarão as florestas do planeta.
As pesquisas realizadas por Matheus para seu projeto de doutorado estão sendo levantadas em diversas florestas na ilha de Borneo, na Malásia. O orientador do bolsista, David Coomes, da Universidade de Cambridge, já havia percebido a possibilidade da existência de árvores muito altas em lugares com nenhum histórico de intervenção humana, utilizando um sensoriamento remoto aerotransportado denominado Lidar.
A partir desta informação, o bolsista e Alex Shuttleworth, um estudante de geografia também da Universidade de Cambridge, partiram para buscar as árvores em um dos locais do seu estudo, a área de conservação Maliau Basin, levando um hipsômetro, instrumento para determinar a altura das árvores.
“Não só encontramos como também validamos duas árvores vizinhas, do gênero Shorea, cujo nome popular é Dipterocarpo. Elas batem em 2 metros e 30cm o recorde mundial encontrado em 2007 de árvores tropicais mais altas do mundo, identificado por americanos em Tawau Hills Park, no estado de Sabah, na Malásia. A mais alta mede 90.6 m e a segunda 89.5 m”, comemora Matheus.
Para Matheus Nunes, um fato interessante é a grande proximidade entre as duas árvores, o que pode contribuir para responder à questão de como fatores ambientais e ou genéticos influenciam no crescimento em altura das árvores. “Descobrir o ser vivo mais alto do mundo tropical significa construir um interesse público, entusiasmo e apreciação pelas árvores. Maliau Basin é considerada uma área de extrema importância para a conservação da biodiversidade do planeta e levantá-la ao status de floresta tropical mais alta do mundo a partir da descoberta destas duas árvores implicará em mais recursos e maior valorização de toda a região”, reflete o bolsista do CNPq.
Doutorado
Os estudos realizados por Matheus, iniciados neste ano na Universidade de Cambridge, estão envolvendo o uso da tecnologia Lidar (o sensoriamento remoto aerotransportado) para escanear florestas da ilha de Borneo e conhecer como ocorre a variação do estoque de carbono sob diversas fontes de mudanças, como distúrbio, variações no solo, topográficas e variações climáticas.
Matheus Nunes espera entender quais fatores de mudanças globais afetam as emissões de carbono das florestas para a atmosfera e quais fatores são importantes para que o sequestro de carbono seja mais eficiente em florestas tropicais.
“Estamos usando vôos com este sensor Lidar em conjunto com espectrômetros para determinar a composição química a partir da reflectância das copas das árvores nas mesmas florestas tropicais. Conhecer a composição química detalhada em grandes escalas nos permitirá relacionar a diversidade das espécies com características ambientais, buscando entender como mudanças globais afetam a biodiversidade, e como estas mesmas espécies reagem para evoluir dentro de um contexto de muitas mudanças” informa o jovem bolsista que espera ainda que uso do sensoriamento possa identificar as espécies em florestas de alta diversidade a partir da composição química das árvores mais altas da floresta, resultado que aumentaria a eficiência na identificação de espécies e determinação da diversidade.
Detalhes sobre as coordenadas do local das árvores mais altas do mundo serão informados em uma publicação especializada em artigo conjunto com o orientador de Matheus no início do próximo ano.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Arquivo Pessoal
CNPq recebe 6º Encontro Técnico do RHAE Pesquisador na Empresa
- Sex, 06 Nov 2015 11:56:00 -0200
CNPq recebe 6º Encontro Técnico do RHAE Pesquisador na Empresa
O evento ocorre na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília, entre os dias 10 e 11 de novembro.O evento ocorre na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília, entre os dias 10 e 11 de novembro.
Trata-se de um encontro de acompanhamento de projetos contemplados na Chamada 54/2013 do programa, que e é fruto da parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (SETEC/MCTI) e a Confederação Nacional da Industria (CNI).
O evento contará com apresentação de posters dos projetos contemplados na chamada, destes alguns casos serão selecionados para apresentação de seminários curtos. Palestras em assuntos de interesse dos participantes também estão previstas.
Saiba Mais
O Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas foi criado em 1987, em uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
E utiliza um conjunto de modalidades de bolsas de fomento tecnológico, especialmente criado para agregar pessoal altamente qualificado em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas empresas, além de formar e capacitar recursos humanos que atuem em projetos de pesquisa aplicada ou de desenvolvimento tecnológico.
A chamada
Lançada em novembro 2013 a ChamadaPública MCTI/SETEC/CNPq Nº 54/2013 - RHAE Pesquisador na Empresa teve como objetivo principal inserir mestres ou doutores em empresas privadas, atendendo aos objetivos da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012-2015 (ENCTI 2012-2015 – (http://www.mct.gov.br/upd_blob/0218/218981.pdf ) e às prioridades da política industrial - Plano Brasil Maior (PBM - http://www.brasilmaior.mdic.gov.br).
Foram investidos no total 60 milhões, 1744 projetos submetidos, 287 projetos aprovados, 263 empresas contempladas e 952 bolsas concedidas.
Confira a programação completa aqui.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
SBPC define tema da próxima Reunião Anual
- Sex, 06 Nov 2015 11:45:00 -0200
SBPC define tema da próxima Reunião Anual
“Sustentabilidade e tecnologias para uma integração social” é o tema central da 68ª RA da SBPC, que acontecerá entre os dias 03 e 09 de julho de 2016, em Porto Seguro (BA)
“Sustentabilidade e tecnologias para uma integração social” é o tema central da 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontecerá entre os dias 03 e 09 de julho de 2016, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro (BA). O tema escolhido é alusivo ao conceito proposto e vivenciado pela universidade, afirma a secretária-geral, Claudia Levy, após reunião da Comissão de Programação Científica, realizada nesta quarta-feira (04), em São Paulo.
Levy disse que o tema foi trazido pela própria comissão local durante um encontro em Porto Seguro, em setembro. “Fizemos uma reunião presencial na UFSB e foi muito debatida a questão do contexto da criação da Universidade, já que ela foi criada a partir de um conceito inovador. E dentro desta proposta educacional, a sustentabilidade é um tema pulsante na instituição. Por exemplo, eles construíram as salas de aulas com janelas amplas, para aproveitar a iluminação natural e, assim, não utilizar a iluminação artificial nem o ar-condicionado”, comenta.
A secretária-geral também ressalta que para ter sustentabilidade, é preciso utilizar tecnologias voltadas tanto para ter a sustentabilidade de fato quanto para promover a integração social. “Não adianta falar em desenvolvimento e não ter uma integração da sociedade”, afirma.
Definições
Durante a reunião, além do tema, outros tópicos foram discutidos, entre eles, minicursos, mesas-redondas, sessões especiais, conferências, SBPC Educação e SBPC Indígena.
Ficou decidido que as sociedades científicas associadas têm até o dia 22 de janeiro para mandarem suas propostas para compor a programação.
Em relação aos minicursos, a reunião de 2016 terá algumas mudanças. Ao contrário de outros anos, os minicursos acontecerão de segunda a quinta-feira – antes, eles eram realizados de terça a sexta. Foi definido também que os minicursos tratarão de assuntos relacionados ao tema central da RA.
Os participantes da reunião sugeriram ainda a volta da sessão “Ciência em ebulição”, que consiste de debates envolvendo dois cientistas com opiniões antagônicas sobre um determinado tema. A primeira vez que isso aconteceu foi na 62ª RA, em 2010, em Natal.
SBPC Educação
O reitor da UFSB, Naomar Almeida Filho, sugeriu integrar as outras universidades da região, principalmente as estaduais, na SBPC Educação. Segundo ele, a ideia é que acontecesse antes, como um incentivo para que as universidades tomassem “gosto” em participar da RA. “Cada uma delas teria uma programação própria baseada no tema central da 68ª Reunião. E reservaríamos um espaço na programação geral do evento para que cada instituição relatasse suas experiências no período”, disse.
A presidente da SBPC, Helena Nader, concordou com a ideia e sugeriu que os relatos fossem feitos em sessão especial, para não competir com nenhuma outra atividade. “A ideia é excelente. Temos apenas que articular isso para que a programação de cada universidade faça parte da programação geral da SBPC”, concluiu.
Ascom SBPC
Brasil e França avaliam parcerias
- Qui, 05 Nov 2015 16:46:00 -0200
Brasil e França avaliam parcerias
A parceria entre Brasil e França no âmbito do Programa Reflora foi tema de encontro entre a representante do Museu Nacional de História Natural de Paris (MNHN-Paris), Maïté Delmas e os responsáveis pela ação no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), nesta quarta-feira, 4.
Acompanhada da Assessora de Cooperação Científica da Embaixada da França no Brasil, Solene Lhéritier, Maïté Delmas foi recebida pela Coordenadora-Geral do Programa de Pesquisa em Saúde, Raquel Coelho, representando a Diretoria de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde substituta (DABS) do CNPq.
Durante o encontro, foram discutidos os resultados do acordo de cooperação para o Programa Reflora e a possibilidade de outras parcerias entre o Museu de Paris e o CNPq na área de Biodiversidade. Como possibilidades de colaboração com outros programas, Delmas demonstrou grande interesse em colaborar com o Programa Refauna, que deverá ser lançado oficialmente pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação e o CNPq em 2016 e objetiva o repatriamento de imagens e informações de espécimes da Fauna brasileira depositados em museus da França e de outros países. Foi apontado, ainda, interesse em aprimorar a parceria na pós-graduação, em particular nas áreas de Ecologia e Zoologia.
Também estiveram presentes no encontro Marcia Aparecida de Brito, Fernando da Costa Pinheiro e Onivaldo Randig da área de Biodiversidade e Meio Ambiente da DABS.
A parceria entre as duas instituições começou em 2010, com um convênio de cooperação para ações em Biodiversidade e cuja validade foi recentemente estendida até 2020, pelo qual é desenvolvimento o Programa Reflora - "Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para o Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira".
Esse programa visa ao repatriamento de imagens e informações de plantas coletadas no Brasil por cientistas franceses, e que foram depositadas no Museu de Paris. Até o final de 2016, deverão estar disponíveis no Herbário Virtual do Reflora cerca de 300 mil imagens.
Saiba mais na página do Reflora no Portal do CNPq
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
CNPq recebe 2ª reunião que avalia resultados do PPBio e Geoma
- Ter, 03 Nov 2015 15:43:00 -0200
CNPq recebe 2ª reunião que avalia resultados do PPBio e Geoma
Acontece, entre os dias 04 e 05 de novembro, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília, reunião para monitorar os resultados parciais obtidos pelas redes e projetos aprovados na Chamada 35/2012 e avançar na proposta de elaboração de um livro de divulgação científica do PPBio e GEOMA, destinado para o público geral.
A Reunião de Acompanhamento & Avaliação das Redes e Projetos aprovados na Chamada MCTI/CNPq nº 35/2012 – referentes às ações do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) e da Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia (GEOMA).
Os 43 projetos aprovados na chamada contemplam 6 redes temáticas referentes ao Programa PPBio e Geoma, abrangendo os Biomas Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Cerrado e Campos Sulinos.
Participa do encontro os coordenadores de redes e projetos de pesquisa e do Comitê Avaliador do PPBio/GEOMA, composto por pesquisadores de destaque na área. A programação conta ainda com uma palestra sobre o tema “Produção de Conhecimento”, a ser proferida pela Profª. Lea Maria Velho (UNICAMP). Segue anexa, a programação completa da Reunião de Acompanhamento & Avaliação do PPBio/GEOMA.
PPBio
Criado em 2004, o Programa de Pesquisa em Biodiversidade PPBio, tem como objetivo intensificar estudos sobre biodiversidade no Brasil, descentralizar a produção científica dos centros desenvolvidos academicamente, integrar atividades de pesquisa e divulgar os resultados para diferentes finalidades, como gestão ambiental e educação. Ele está estruturado em três componente principais: Inventários, Coleções e Temáticos e possui diversos Núcleos Regionais e Projeto Parceiros pelo país.
O CNPq participa deste Programa como membro do Comitê Científico, além de operacionalizar a implementação dos auxílios a pesquisa e bolsas. Auxilia também no acompanhamento e avaliação do desempenho dos projetos juntamente com o Núcleo Coordenador do PPBio. Saiba mais.
GEOMA
A Rede Geoma é a primeira Rede de Pesquisas do Ministério de Ciência e Tecnologia que integra 6 unidades de pesquisa deste Ministério, sendo três sediadas na região Norte: Instituto Nacional de pesquisa da Amazônia- INPA/AM, Museu Paraense Emilio Goeldi – MPEG/PA e Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá – IDSM/AM e três no Sudeste: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, Instituto de Matemática Pura e Aplicada -IMPA e Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC.
O objetivo desta Rede é desenvolver modelos computacionais capazes de predizer a dinâmica dos sistemas ecológicos e socio-econômicos em diferentes escalas geográficas, dentro do conceito de sustentabilidade; auxiliar a tomada de decisão nos níveis local, regional e nacional, ao fornecer ferramentas de simulação e modelagem e contribuir na formação de recursos humanos nos níveis de mestrado e doutorado. Saiba mais.
Para acessar a programação completa da Reunião de Acompanhamento & Avaliação do PPBio/GEOMA, clique aqui
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
CNPq divulga resultado da chamada PROÁFRICA
- Qui, 29 Out 2015 18:08:00 -0200
CNPq divulga resultado da chamada PROÁFRICA
O resultado da seleção de propostas para o Programa de Cooperação em Ciência. Tecnologia e Inovação com Países da África – PROÁFRICA, lançado no final de 2014, está disponível na página da internet do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Foram recebidas 226 propostas e aprovadas 15.
O objetivo da chamada foi apoiar projetos de pesquisa conjunta, no âmbito da cooperação científica, tecnológica e de inovação com os países africanos e em especial com os países da comunidade de língua portuguesa (CPLP) do continente.
As propostas deveriam contemplar, preferencialmente, as seguintes áreas do conhecimento: Segurança alimentar; Saúde pública; Desenvolvimento agrícola e pecuário; Inclusão social, e Mudanças climáticas e eventos extremos.
Veja aqui o resultado: Chamada MCTI/CNPq nº 46/2014 - Programa de Cooperação em Ciência. Tecnologia e Inovação com Países da África - PROÁFRICA
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Projeto apoiado pelo CNPq vence competição e poderá ser utilizado durante Olimpíada Rio
- Qui, 29 Out 2015 11:55:00 -0200
Projeto apoiado pelo CNPq vence competição e poderá ser utilizado durante Olimpíada Rio
O Projeto Áudio Alerta, um microfone inteligente que detecta automaticamente sons perigosos e envia alarmes, saiu como um dos vencedores, no último fim de semana, do Desafio Cisco de Inovação Urbana Porto Maravilha, uma competição que estimula o desenvolvimento de aplicações em plataforma Internet de Todas as Coisas (IoE).O Projeto Áudio Alerta, um microfone inteligente que detecta automaticamente sons perigosos e envia alarmes, saiu como um dos vencedores, no último fim de semana, do Desafio Cisco de Inovação Urbana Porto Maravilha, uma competição que estimula o desenvolvimento de aplicações em plataforma Internet de Todas as Coisas (IoE).
Realizado pela Escribo (antiga Daccord), uma empresa pernambucana cujos projetos vêm sendo apoiados por meio do Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE), do CNPq/MCTI, o Microfone Inteligente Conectável (MIC), versão para ambientes internos do Áudio Alerta, poderá ser utilizado, por exemplo, na área de segurança na detecção de disparos de armas de fogo, no monitoramento de bancos, cofres-fortes, caixas eletrônicos e residências por meio do reconhecimento de batidas em paredes, vidros quebrando etc. Além de na área de saúde, na detecção de eventos como quedas, gemidos e pedidos de socorro.
No caso específico do Desafio, de acordo com o pesquisador e diretor executivo da Escribo, Américo Amorim, a partir de agora a Cisco vai viabilizar a instalação do Áudio Alerta no Porto Maravilha, um projeto de revitalização urbana que será uma das atrações da Olimpíada. "Vamos atuar na área de segurança, detectando tiros, colisões, vandalismo, arrombamentos e também no meio ambiente, controlando poluição sonora. Será uma grande vitrine, pois a Cisco vai tentar embarcar o Áudio Alerta e o MIC em diversos outros projetos ao redor do mundo", comemora o pesquisador do RHAE.
Os deficientes auditivos também poderão se beneficiar do MIC com os avisos sobre eventos perigosos no entorno. Hospitais, clínicas e escolas também se beneficiam, pois, o sistema também apoia no controle de ruídos sonoros no entorno destas localidades.
Porto Maravilha
O Desafio Cisco de Inovação Urbana Porto Maravilha foi uma competição aberta a startups, empreendedores e desenvolvedores de todo o Brasil. A partir do resultado da competição, a Cisco ajudará as cinco melhores soluções a tornar-se realidade por meio de um processo de aceleração. A meta final é desenvolver soluções que colaborem com a transformação urbana do Rio de Janeiro.
Para um melhor direcionamento das aplicações que foram desenvolvidas para o Desafio, foi conduzido um estudo sobre as necessidades quanto ao uso da tecnologia no Porto Maravilha, região portuária do Rio, que está passando por uma revitalização por meio da Operação Urbana Porto Maravilha. Este processo é parte da preparação da cidade para os grandes eventos esportivos.
Popularização da Ciência do CNPq
Pesquisador de INCT é destaque na revista Nature
- Qua, 28 Out 2015 16:00:00 -0200
Pesquisador de INCT é destaque na revista Nature
A publicação ocorreu em uma edição especial na área de pesquisas em Ciência da Luz e suas Aplicações
O artigo é resultado do trabalho de doutorado do pesquisador Antônio Sobieranski, do Instituto Nacional para Convergência Digital (INCoD), realizado em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), e foi publicado esta semana pela prestigiada revista Nature, considerada a mais importante revista científica do planeta.
A pesquisa aborda a temática de microscopia digital 4D de baixo custo utilizando holografia laser em linha e possui aplicações na área médica, em especial na área da Telepatologia e Telemicrobiologia para regiões remotas. Esse tipo de pesquisa, objetivando a geração de novas tecnologias em Telemedicina, é um dos principais focos do INCT. Esta atividade está alinhada ao Ano Internacional da Luz.
O pesquisador Antônio Sobieranski tem sua trajetória científica acompanhada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quando foi bolsista PIBIC e PIBITI do CNPq. Além disso, ele já foi contemplado em alguns editais e, agora, é bolsista de doutorado da Universidade Federal do Paraná (UFPR) com período sanduíche, no Brigham and Women's Hospital, em Harvard-MIT Health Sciences and Technology (EUA).
O trabalho foi orientado pelo Prof. Aldo von Wangenheim, Coordenador Geral do Instituto Nacional para Convergência Digital ¿ INCoD e coordenador do Projeto de Telemedicina junto à SES/SC.
O INCT
Coordenado pelo CNPq, o Programa Institutos Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) foi criado para mobilizar e apoiar os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência em setores estratégicos para o desenvolvimento sustentável do País.
Atualmente, são 125 INCTs abrangendo todas as cinco regiões brasileiras.
O Objetivo do Instituto Nacional para Convergência Digital (INCoD) é ser referência de excelência na pesquisa, validação e disseminação de tecnologias de serviços, linguagens e formas de apresentação e formatação de conteúdo e padrões de qualidade, usabilidade e comunicação que suportem a convergência digital, por meio do desenvolvimento de tecnologias inovadoras e da formação de profissionais competentes e empreendedores.
Acesse o trabalho em http://www.nature.com/lsa/journal/v4/n10/full/lsa2015119a.html
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Coordenador do INCT Criosfera é recebido pelo presidente da Islândia
- Ter, 27 Out 2015 15:28:00 -0200
Coordenador do INCT Criosfera é recebido pelo presidente da Islândia
Jeffersson Simões, que é coordenador do INCT Criosfera, foi recebido pelo presidente da Islândia, Ólafur Ragnar Grímsson, durante o encontro "Arctic Circle", que aconteceu entre os dias 18 e 19 de outubro, na cidade de Reykjavik.Jeffersson Simões, que é coordenador do INCT Criosfera, foi recebido pelo presidente da Islândia, Ólafur Ragnar Grímsson, durante o encontro “Arctic Circle”, que aconteceu entre os dias 18 e 19 de outubro, na cidade de Reykjavik.
No encontro foram tratados assuntos relacionados às rápidas mudanças ambientais, econômicas, sociais e políticas na região ártica. Na oportunidade, também foi discutida uma futura participação do Brasil nas atividades da International Arctic Science Committee (IASC).
Também participou do encontro, Flávio Helmold Macieira, Embaixador do Brasil no Reino da Noruega e na Islândia, Enoil de Souza Júnior, Pós-graduando do INCT da Criosfera, e Carolina Freire, professora da Universidade Federal do Paraná.
O INCT
Coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Programa Institutos Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) foi criado para mobilizar e apoiar os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência em setores estratégicos para o desenvolvimento sustentável do País.
Atualmente, são 125 INCTs abrangendo todas as cinco regiões brasileiras.
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera (INCT da Criosfera), foi criado a partir da necessidade de estudos prospectivos sobre o impacto da variabilidade e mudanças do clima na massa de gelo e as conseqüências para o Brasil, e tem como objetivo principal integrar a comunidade científica nacional que investiga o papel das geleiras, manto de gelo, gelo marinho e permafrost na Antártica e nos Andes.
Como subproduto desta ação, ampliar a área geográfica de atuação do PROANTAR, adquirido experiência em missões científicas em condições extremas. O Criosfera integra nove laboratórios associados dedicados ao estudo da variabilidade de diferentes componentes da massa de gelo planetária - Gelo marinho, geleiras, manto de gelo e permafrost.
Recentemente, Jefferson Simões esteve no CNPq para apresentar os resultados do seu trabalho ao Presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, quando nos concedeu a seguinte entrevista:
Qual a importância da criação dos INCTs?
É essencial, foi a primeira vez, em mais de 30 anos de projeto, que tivemos constância no financiamento e, mais importante ainda, na gestão próprio cientista. Por isso que gerou um plano de ação pra ciência antártica, essa comunidade cresceu, se estabeleceu e aumentou muita a produtividade intelectual. Nós aumentamos a produtividade e agora temos que aumentar a qualidade da produção que não existia para penetrar no conhecimento da relação antártica Brasil. Como por exemplo: melhorar as previsões meteorológicas, melhorar o conhecimento da circulação oceânica, a história da avaliação do clima no passado, o impacto do Brasil no clima antártico, na gestão e a proteção do ambiente antártico.
Agora, a nossa principal missão agora é fazer a próxima operação Antártica. Estamos tentando viabilizar tanto financeiramente, quanto logisticamente.
Como está a estação Antártica?
Vai ser firmado o contrato com os chineses que ganharam a licitação. Ainda este ano, devem ser feitos os primeiro estudos geotécnicos. A construção da nova estação deve ser no verão de 2016/2017.
E isso está impedindo que as pesquisas continuem?
Não. Já faz dois anos que estamos executando plenamente todas as missões antárticas. A equipe teve que ser reduzida e a qualidade de condições de trabalho relacionado ao conforto. È importante entender que só 20 a 30% da pesquisa Antártica brasileira é feita na estação (Antártica). Nós temos outras três plataformas onde fazemos pesquisas cientificas, uma muito importante é o Navio Polar Almirante Maximiano (H-41), que é nossa principal plataforma de pesquisa. Temos também os acampamentos e o módulo Ciosfera 1que é o primeiro módulo científico brasileiro instalado no interior do continente antártico. No próximo ano inauguraremos o Criosfera 2, que será construído em Porto Alegre.
Com relação às pesquisas, como podemos identificar os impactos ambientais, sociais e econômicos? O que essa pesquisa trás de retorno em termos de conhecimento?
Uma das grandes metas do plano de ação foi mudar o modelo do programa antártico brasileiro. Para isso, levantamos a questão: Qual são as areas científicas que nos trariam maior informação, principalmente, da relação meio ambiente antártico e meio ambiente brasileiro. A questão da variabilidade climática, a antártica é tão importante quanto a Amazônia no controle do clima e do tempo meteorológico do hemisfério sul. Estamos agora tentando fazer algumas coisas como incluir a variabilidade do mar congelado nos modelos do clima do Brasil, as frentes frias que penetram no Brasil de tempos em tempos, elas determinam as condições climáticas e tem impacto social. Nós só vamos ter uma melhor previsão climática e meteorológica se incluirmos os fenômenos que ocorrem na Antártica.
E a questão do degelo?
O programa antártico brasileiro agora é responsável pelo monitoramento de uma parte da antártica, nós monitoramos a Península Antártica. É uma das areas mais sensíveis, tem perda de massa, tem uma contribuição para o aumento do nível do mar, é uma questão de décimos de milímetro. Então, temos mantido o monitoramento da sua variabilidade, como ela está perdendo massa. O cenário que trabalhamos é de um aumento até 2100 de no mínimo de 20 centimentos e máximo 1,20m de derretimento.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Foto: Arquivo Pessoal
Austrália oferece oportunidades para doutorandos brasileiros
- Seg, 26 Out 2015 15:17:00 -0200
Austrália oferece oportunidades para doutorandos brasileiros
Como resultado das bem sucedidas parcerias entre Brasil e Austrália, e visando estreitar os laços já existentes em ciência, tecnologia e inovação entre os dois países, a Embaixada da Austrália no Brasil oferece oportunidade de estada de curto prazo para estudantes brasileiros em instituições de pesquisa e ensino australianas, por meio do Austrália - Brazil PhD Exchange Program.Trata-se de chamada para candidaturas de estudantes brasileiros, de segundo ou terceiro ano de doutorado, para intercâmbio de dois meses. O período de execução do programa será de 04 de abril a 27 maio de 2016, com as despesas de estada e viagem correspondentes totalmente financiadas pelo Departamento de Educação e Treinamento da Austrália.O principal objetivo do programa é apresentar aos alunos brasileiros o sistema pesquisa científica da Austrália, brindando-lhes acesso a laboratórios e promovendo interação com cientistas australianos, para possíveis projetos de colaboração e pesquisa em rede no futuro.A data limite para submissão das candidaturas será até 30 de novembro de 2015. Para formalizar sua candidatura o estudante deverá encaminhar o formulário preenchido e os documentos requeridos ao conselheiro da Embaixada Sr Niclas Jonsson pelo e-mail Niclas.Jonsson@dfat.gov.au.Cooperação Brasil - AustráliaA aproximação do Brasil com Austrália em Ciência, Tecnologia e Inovação vem desde 2001, quando foi assinado o Memorando de Entendimentos entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Departamento de Indústria, Ciência e Recursos da Austrália. À época, foram definidas as seguintes áreas prioritárias para cooperação: Biotecnologia, Tecnologia da Informação e Comunicação, Espaço, Mineração e Políticas de Inovação.Desde então, a concretização de cooperações vem sendo negociada como convênio com o Australian Research Council (ARC) e a Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO).A boa interação em pesquisa e desenvolvimento de recursos humanos pode ser atestada pelo fluxo de estudante brasileiros aquele país, no âmbito Ciência sem Fronteiras. A Austrália é o quinto principal destino dos bolsistas, com 7,5 mil bolsas concedidas pelo programa.Além disso, a perspectiva de assinatura de acordos para promover o desenvolvimento de projetos conjuntos nas áreas de Agricultura, Mineração, Energias renováveis (biocombustíveis), Biotecnologia, Nanotecnologia e Ciências Espaciais, entre outras, reforça o potencial de cooperação existente de com aquele país.Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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