- Seg, 11 Jan 2016 17:52:00 -0200
CNPq lança chamada Universal 2016
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou, nesta segunda-feira, 11, a Chamada Universal CNPq/MCTI 1/2016, durante a sanção do Marco Legal de C&T, em Brasília, com a presença da Presidenta da República, Dilma Rousseff.O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou, nesta segunda-feira, 11, a Chamada Universal CNPq/MCTI 1/2016, durante a sanção do Marco Legal de C&T, em Brasília, com a presença da Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Chaimovich ressaltou que a chamada vai além do fomento de ciência, tecnologia e inovação, mas que essencialmente representa a democratização e a extensão geográfica da excelência dos cientistas desse país. "Ela amplia, portanto a capacidade brasileira de contribuir cientifica e tecnologicamente para o desenvolvimento intelectual, social e econômico do país", afirmou.
Já a presidenta Dilma espera que os R$ 200 milhões "sejam muito bem aproveitados e que haja um aumento das atividades de pesquisa, com o engajamento de estudantes de graduação e pós-graduação no desenvolvimento de projetos e maior interação com o setor produtivo".
Estavam presentes na cerimônia, ainda, os Ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader e o presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Jacob Palis.
A Chamada
O objetivo da Chamada Universal é democratizar o fomento à pesquisa cientifica e tecnológica no País, contemplando todas as áreas do conhecimento. Dos R$ 200 milhões previstos no edital, R$ 150 milhões são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 50 milhões do CNPq.
Os recursos disponibilizados para os projetos serão divididos em três níveis, com valores que variam de R$ 30 mil a R$ 120 mil.
O edital da Chamada Universal estará disponível na página do CNPq a partir desta terça-feira, 12 e os pesquisadores têm até 26 de fevereiro para apresentar suas propostas. Cada pesquisador poderá apresentar apenas um projeto, que deve ser executado em um período de 36 meses, a partir da data de contratação.
Serão beneficiados projetos desenvolvidos em instituições de ensino superior ou institutos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), públicos ou privados, sem fins lucrativos, além de projetos ligados a empresas públicas nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Para ter acesso aos recursos da Chamada Universal, a solicitação deve ser feita pelo coordenador do projeto, que obrigatoriamente, deverá possuir título de doutor e ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado até a data limite para submissão da documentação. Além disso, deve possuir vínculo celetista ou estatuário com a manutenção de atividades acadêmico-cientifícas na instituição de ensino a pesquisa. Por fim, não ter projeto vigente aprovado em Chamada Universal anterior.
A chamada prevê a concessão de 1.500 bolsas de Iniciação Cientifíca (IC) e outras 1.00 bolsas de apoio técnico (AT), também com duração de até 36 meses.
Marco Legal
A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nesta segunda-feira (11), o novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/2015. A proposta, aprovada por unanimidade pelo Senado Federal no dia 9 de dezembro de 2015, aproxima as universidades das empresas, tornando mais dinâmicos a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no País. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, também participaram da cerimônia que aconteceu no Palácio do Planalto, Brasília.
Considerado uma grande vitória da comunidade científica, o Marco Legal da CT&I amplia o tempo máximo que os professores das universidades federais poderão trabalhar em projetos institucionais de ensino, pesquisa e extensão, ou exercer atividades de natureza científica e tecnológica.
Outro ponto é a isenção e redução do imposto para as importações realizadas por empresas na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
O novo Marco Legal também permite a participação da União, estados e municípios no capital social de empresas para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores que estejam de acordo com as respectivas políticas de desenvolvimento científico. Os entes federativos poderão apoiar a criação de ambientes promotores de inovação, como incubadoras de empresas, parques e polos tecnológicos, por meio de recursos repassados por suas agências de fomento aos pesquisadores vinculados a instituições científicas e tecnológicas (ICTs).
O Marco estabelece ainda novas competências para os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), como a definição de estratégias para a transferência das inovações geradas pelas ICTs. A proposta aprimora a definição de propriedade intelectual resultante da parceria entre universidades e empresas, assim como a transferência de tecnologia. Outra novidade é a simplificação do processo de emissão de visto de trabalho para pesquisadores estrangeiros que vierem ao Brasil para participar de projetos de pesquisa.
Acesse a Galeria de Imagens do envento.
Coordenação de Comunicação do CNPq
Fotos: Robson Moura
Chamada Universal 2011 irá investir R$120 milhões em todas as áreas do conhecimento
- Qua, 11 Jan 2012 13:40:00 -0200
Chamada Universal 2011 irá investir R$120 milhões em todas as áreas do conhecimento
Chamada Universal 2011 irá investir R$120 milhões em todas as áreas do conhecimento Os recursos são oriundos do orçamento do CNPq e do FNDCT/Fundos Setoriais para apoiar projetos em todas as áreas do conhecimento que contribuam significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do país.Os recursos são oriundos do orçamento do CNPq e do FNDCT/Fundos Setoriais para apoiar projetos em todas as áreas do conhecimento que contribuam significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Os interessados têm até o dia 8 de Agosto para enviar as propostas exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online , disponível na Plataforma Carlos Chagas ( http://carloschagas.cnpq.br/ ).
Parcela mínima de 30% dos recursos será destinada a projetos coordenados por pesquisadores vinculados a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste incentivando a expansão e a consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O proponente deve ter título de doutor, currículo cadastrado na Plataforma Lattes e vínculo formal com a instituição. A divulgação dos resultados no Diário Oficial da União e na página do CNPq, bem como o início das contratações, estão previstos para novembro deste ano.
Segundo a gestora Claudia Queiroz Gorgati, a Chamada do Universal já se consolidou como uma das principais ações do CNPq pela periodicidade e alcance, estando voltada essencialmente ao financiamento de projetos de pesquisa científica, tecnológica e/ou inovação em várias faixas de financiamento. "Busca-se assim, manter as atividades de pesquisa básica e avançada nas mais diversas área do conhecimento científico e tecnológico, apoiando atividades de pesquisadores e de grupos de pesquisa, mantendo o atendimento tradicional do CNPq à demanda espontânea".
Faixas de FinanciamentoOs recursos serão distribuídos em três faixas de financiamento. A Faixa A receberá projetos de até R$ 20 mil; Faixa B, para propostas acima de R$ 20 mil e abaixo de R$ 50 mil; e Faixa C, para projetos de R$ 50 mil a R$ 150 mil. A criação de faixas para financiamento das propostas ocorre desde 2007. A intenção é possibilitar o apoio a pesquisadores mais jovens que não precisam concorrer com os grupos consolidados, que tendem a solicitar recursos na maior faixa. As propostas a serem apoiadas pela presente Chamada deverão ter seu prazo máximo de execução estabelecido em 2 anos.
Confira os editais:
Faixa A - até R$20.000,00
Faixa B - de R$20.000,01 a R$50.000,00
Faixa C - de R$50.000,01 a R$150.000,00
Últimos dias para se inscrever ao PIBITI
- Qua, 11 Jan 2012 13:36:00 -0200
Últimos dias para se inscrever ao PIBITI
Últimos dias para se inscrever ao PIBITI As inscrições para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) terminam no próximo dia 27 de junho. A iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCT) irá conceder cotas de bolsas de Iniciação Tecnológica.As inscrições para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) terminam no próximo dia 27 de junho. A iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCT) irá conceder cotas de bolsas de Iniciação Tecnológica.
O PIBITI pretende estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação, além de contribuir para a formação e inserção de estudantes em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação e para a formação de recursos humanos que se dedicarão ao fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no país.
Podem se candidatar às bolsas, instituições públicas, comunitárias ou privadas que efetivamente desenvolvam atividade de desenvolvimento tecnológico e inovação e tenham instalações próprias para tal fim e deverá estar previamente cadastrada no Diretório de Instituições (DI) do CNPq, disponível no endereço eletrônico: http://di.cnpq.br/di/
As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio do formulário eletrônico disponível em http://carloschagas.cnpq.br/
Reconfiguração Estratégica: CNPq discute a internacionalização da Ciência
- Qua, 11 Jan 2012 13:34:00 -0200
Reconfiguração Estratégica: CNPq discute a internacionalização da Ciência
Integrando as atividades relativas ao Plano de Reconfiguração Estratégica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), nesta segunda-feira (20/06), foi realizado na sede do Conselho, encontro para debater o desafio da internacionalização da Ciência. Estavam presentes na mesa de abertura o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Soares de Azevedo Melo , a professora Emérita da UFRJ, a socióloga Alice Rangel de Paiva Abreu e o diplomata Ademar Seabra da Cruz Junior, atualmente membro do serviço exterior brasileiro do Ministério das Relações Exteriores.Integrando as atividades relativas ao Plano de Reconfiguração Estratégica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), nesta segunda-feira (20/06), foi realizado na sede do Conselho, encontro para debater o desafio da internacionalização da Ciência. Estavam presentes na mesa de abertura o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Soares de Azevedo Melo , a professora Emérita da UFRJ, a socióloga Alice Rangel de Paiva Abreu e o diplomata Ademar Seabra da Cruz Junior, atualmente membro do serviço exterior brasileiro do Ministério das Relações Exteriores.
A pesquisadora Alice Paiva Abreu, que já foi vice-presidente do CNPq de 1999 a 2002, fez um panorama da situação da Ciência na América Latina e Caribe, pontuando os grandes desafios para a região avançar cientificamente. "O desenvolvimento socioeconômico desigual entre os paises acabou gerando diferentes graus de organização das comunidades cientificas. Temos grandes centros de excelência, porém de forma desequilibrada, por isso, precisamos juntar esforços para adotar o modelo de uma ciência compartilhada e sustentável que busque ter mais sinergia e integração com diferentes atores, não só locais como também globais", afirma Alice.
Em sua apresentação, a socióloga diz ser inegável o crescimento da Ciência Brasileira dos últimos tempos. "O papel do CNPq foi fundamental para a construção dos alicerces da ciência brasileira, e nestes últimos anos, a agência aumentou significativamente o investimento em bolsas e fomento à pesquisa, trazendo com isso grandes resultados para o país". Nesse contexto, destacou alguns mecanismos de atuação do CNPq, como os INCTs, o PRONEX, a cooperação bilateral e as bolsas de formação no exterior. No caso das bolsas, ressaltou a importância da retomada de uma formação integral: "precisamos estar no topo da pesquisa mundial e isso se faz lá fora".
Alice Abreu enfatizou também a importância da colaboração científica. "A colaboração é um indicador que informa sobre as relações que existem entre as instituições científicas no processo e ainda consegue dar maior visibilidade aos resultados científicos publicados. A colaboração internacional é uma das formas dos nossos pesquisadores mostrarem nosso potencial científico", ressalta.
Para o diplomata Ademar Seabra Júnior, a realização do Plano de Reconfiguração Estratégica do CNPq é fundamental para construir um pensamento articulado e preparado às demandas futuras. "É indispensável à agência potencializar energia para as grandes discussões e desafios que integram o bem sucedido trabalho do Conselho. O Brasil sempre foi um terreno fértil para a ciência, porém foi com a articulação do CNPq e outras importantes agências de fomento que foi possível difundir a cultura do conhecimento e conseqüentemente institucionalizar a ciência brasileira", diz Ademar.
Para Ademar, que atualmente tem-se dedicado ao estudo da globalização econômica, particularmente do papel da inovação, do conhecimento e do desenvolvimento tecnológico na competitividade dos países, o Brasil, juntamente com outros países emergentes passou nestes últimos anos, por um processo de estabilização científica e política.
"Atualmente, o país atravessa um processo de maturação e vem tendo ótimos resultados no panorama mundial, principalmente no que tange ao hemisfério sul. Porém ainda temos grandes desafios pela frente, como diminuir as assimetrias regionais, ampliar o debate da ciência no cenário político, estimular as redes nos processos de inovação, intensificar investimentos em áreas tecnológicas, internacionalizar as empresas de base tecnológica, melhorar a qualidade do ensino, enfim o Brasil precisa acabar com os gargalos que impedem o país de crescer com desenvoltura", pontua o Ademar.
Ao final do encontro, após rico debate que envolveu vários servidores do CNPq, que estão participando ativamente de diferentes grupos de trabalho temáticos, instituídos no âmbito do plano de reconfiguração estratégica da instituição, o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Melo afirmou que a agência vem trabalhando arduamente para ampliar mais o papel do Brasil no cenário internacional.
"O novo programa Ciências sem Fronteiras buscará promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira através do intercâmbio e da mobilidade internacional", finalizou o diretor.
Morre o professor Otto Richard Gottlieb
- Qua, 11 Jan 2012 13:32:00 -0200
Morre o professor Otto Richard Gottlieb
É com grande pesar que a diretoria do CNPq informa que faleceu hoje, pela madrugada, o Prof. Dr. Otto Richard Gottlieb.
É com grande pesar que a diretoria do CNPq informa que faleceu hoje, pela madrugada, o Prof. Dr. Otto Richard Gottlieb. Nascido em 1920, na Tchecoslováquia, Dr. Otto obteve a nacionalidade brasileira em 1941 e formou-se em Química Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1945. Após 10 anos na indústria, abraçou a carreira acadêmica. Cedo, ficou fascinado pela diversidade da composição química da flora brasileira. Tendo sido o pioneiro na introdução de fitoquímica, e concomitantemente química orgânica moderna. Fundou e orientou grupos de pesquisa em Química Orgânica e em Produtos Naturais em diversas instituições. Com mais de meio século dedicado ao estudo da biodiversidade brasileira, identificou milhares de substâncias vegetais e criou conceitos e métodos originais descritos em publicações, comunicações e conferências. Doutor Honoris Causa de várias universidades, recebeu prêmios nacionais e internacionais, como o Prêmio Almirante Álvaro Alberto do CNPq em 1990, o Prêmio Fritz Feigl do Conselho Regional de Química em 2000, o Prêmio Scopus 2006 da Editora Elsevier em parceira com CAPES/MEC, entre outros. Foi condecorado também pelo presidente da República, com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico em 1994, e ainda foi Pesquisador Emérito do CNPq, em 2007.
Prêmio Jovem Cientista 2011 é lançado em Manaus
- Qua, 11 Jan 2012 13:27:00 -0200
Prêmio Jovem Cientista 2011 é lançado em Manaus
Na sexta-feira (17/06), foi lançado na cidade de Manaus (AM), o XXV Prêmio Jovem Cientista. O evento, realizado no auditório do Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), contou com a participação da diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, do vice-diretor do Inpa, Wanderli Tadei, da coordenadora de Programas Institucionais da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, Astrid de Oliveira Wittmann, da coordenadora de Cooperação Nacional do CNPq, Ana Lucia Delgado Assad, da responsável pela área de Prêmios do CNPq, Rita de Cássia da Silva, da coordenadora de Projetos da Fundação Roberto Marinho, Márcia Pinto, e da Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Wrana Maria Panizzi.Na sexta-feira (17/06), foi lançado na cidade de Manaus (AM), o XXV Prêmio Jovem Cientista. O evento, realizado no auditório do Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), contou com a participação da diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, do vice-diretor do Inpa, Wanderli Tadei, da coordenadora de Programas Institucionais da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, Astrid de Oliveira Wittmann, da coordenadora de Cooperação Nacional do CNPq, Ana Lucia Delgado Assad, da responsável pela área de Prêmios do CNPq, Rita de Cássia da Silva, da coordenadora de Projetos da Fundação Roberto Marinho, Márcia Pinto, e da Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Wrana Maria Panizzi.
Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Wrana Maria PanizziEm sua 25ª edição, o Prêmio visa reconhecer pesquisadores e estudantes envolvidos em projetos de inovação para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente nas grandes cidades. No lançamento foram apresentadas aos gestores das universidades, pesquisadores e estudantes presentes às informações acerca do Prêmio, tais como objetivos, categorias, linhas de pesquisa, premiação e como participar.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) se comprometeu apoiar e divulgar o Prêmio, além de possibilitar a bolsistas da instituição a participação com projetos voltados à temática amazônica. Para a diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, os pesquisadores do Amazonas têm estudos em níveis similares aos de outras regiões do País e o Prêmio Jovem Cientista é uma oportunidade de os estudantes se posicionarem nacionalmente. "A FAPEAM quer incentivar os nossos pesquisadores a se inscreverem no Prêmio, já que muitos bolsistas fazem pesquisas com temáticas voltadas a preservação e sustentabilidade, especialmente sob olhar amazônico", enfatizou.
O evento contou com a palestra sobre a temática "Cidades Sustentáveis", proferida pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Wrana Panizzi, doutora em Urbanismo e Ciências Sociais, foi reitora da UFRGS e vice-presidente do CNPq.
O Prêmio Jovem Cientista será lançado nos Estados do Rio de Janeiro, 30/01, e no Paraná, 04/07, com o apoio da FAPERJ e da Fundação Araucária de Amparo à Pesquisa do Paraná.
Cidades
Dados coletados pelo censo demográfico de 2010 mostram que as cidades abrigam mais de 84% da população brasileira. Entre os desafios mais comuns apresentados pela organização do Prêmio estão as moradias em áreas de risco, altos índices de impermeabilização do solo, água escassa ou contaminada, gestão do lixo e resíduos tóxicos, lazer e educação de qualidade insuficientes, edificações mal projetadas ou conservadas, transporte público e modalidade não motorizada, entre outros problemas mais frequentes.
As inscrições podem ser feitas até dia 31 de agosto pelo site: www.jovemcientista.cnpq.br .
Continuam abertas as inscrições para bolsas de doutorado e pós-doutorado em áreas das ciências exatas e naturais para estrangeiros
- Qua, 11 Jan 2012 13:24:00 -0200
Continuam abertas as inscrições para bolsas de doutorado e pós-doutorado em áreas das ciências exatas e naturais para estrangeiros
O CNPq continuará recebendo, até 29 de julho de 2011, propostas para bolsas de Doutorado Pleno, Doutorado Sanduíche e Pós-Doutorado, no âmbito do programa de cooperação com a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS).O CNPq continuará recebendo, até 29 de julho de 2011, propostas para bolsas de Doutorado Pleno, Doutorado Sanduíche e Pós-Doutorado, no âmbito do programa de cooperação com a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS).
O programa é voltado somente para estrangeiros provenientes de países em desenvolvimento, que deverão submeter a documentação exigida via Plataforma Carlos Chagas. Além da mensalidade e taxa de bancada oferecidas pelo CNPq, a TWAS paga o deslocamento dos candidatos entre o país de origem e o Brasil e um auxílio-instalação.
Entre os requisitos para candidaturas, destaca-se a necessidade de obtenção de uma carta de aceite emitida por um programa de pós-graduação com nota 5, 6 ou 7 na última avaliação trienal da CAPES. Toda a documentação enviada deve ser redigida em língua inglesa.
Para mais informações, leia a chamada disponível em:
Produtores do DF aprovam mandioca desenvolvida na UnB
- Qua, 11 Jan 2012 13:13:00 -0200
Produtores do DF aprovam mandioca desenvolvida na UnB
Agricultores apontaram que duas de cinco variedades desenvolvidas no Laboratório de Melhoramento Genético da Mandioca da UnB resistiram melhor à ataque de formigasAgricultores apontaram que duas de cinco variedades desenvolvidas no Laboratório de Melhoramento Genético da Mandioca da UnB resistiram melhor à ataque de formigas
Testes realizados por produtores rurais do Distrito Federal apontaram bom desempenho de duas variedades de mandioca desenvolvidas pelo professor da Universidade de Brasília e pesquisador do CNPq, Nagib Nassar. Os tipos denominados pelo pesquisador UnB 101 e 105 resistiram a formigas que atacaram as plantações nos primeiros dois meses do ano. Os resultados foram apresentados pelos pequenos agricultores nesta sexta-feira, 10 de junho, ao professor, que coordena o Laboratório de Melhoramento Genético da Mandioca da UnB.
Cinco variedades foram testadas pelos produtores durante dois anos e meio. "As formigas atacaram todos os tipos de mandioca que plantamos, mas as variedades amarelo 1 e 5 foram mantidas intactas durante o cultivo", relatou o produtor Élcio Ministério, que cultiva 1 hectare da mandioca desenvolvida na UnB em uma propriedade próxima a São Sebastião. Hilário Fernandes, Noêmia Pereira e Maria Helena Dutra relataram o mesmo resultado. "Também tive problemas com a praga, mas não nestes tipos de mandioca", contou Maria Helena.
Élcio destacou ainda as vantagens de outra variedade desenvolvida no Laboratório, a ICB 300. "Essa variedade tem uma produção de massa nos ramos impressionante em comparação com a raiz", afirmou. Eliane Ministério, mãe de Élcio, contou que por causa dessa característica a planta passou a ser usada para alimentar os animais da propriedade. Para isso, ela utilizou a parte aérea da planta, no lugar da raiz. "Lá ela era usada na comida das galinhas e de gado leiteiro", explicou. Nagib Nassar conta que os resultados eram esperados. "Os tipos amarelo 1 e 2 foram exatamente os que apresentaram maior resistência nos testes no Laboratório", disse.
A avaliação de quais as melhores variedades de mandioca para o plantio e distribuição em pequenas propriedades faz parte do projeto do professor de análise dos tipos de mandioca desenvolvidos no Laboratório junto a pequenos produtores. Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o projeto está no terceiro ano de execução.
CONSUMOA mandioca plantada pelos produtores serve para comercialização e consumo próprio. "A produção de farinha seria outro uso possível, mas os pequenos proprietários não têm como competir com grandes produtores nesse campo", explicou o técnico Antônio Dantas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), que também participou do encontro entre os produtores e o professor.
Antônio destacou a importância do uso da mandioca para a alimentação dos próprios produtores. "É uma questão de segurança alimentar. Esse tipo de produção mata a fome de muita gente e não aparece nas estatísticas do governo", afirmou.
As pesquisas conduzidas pelo professor Nagib Nassar estão direcionadas para a modificação e seleção de espécies de mandioca com o objetivo de gerar espécies resistentes a pragas e, ao mesmo tempo, mais nutritivas. "A UnB 101, por exemplo, foi selecionada pelo percentual de caroteno e pela resistência", explica. "Mas ainda estamos melhorando a espécie, dobrando a quantidade de material genético".
O professor explica que a técnica não é transgênica, já que não introduz um gene estranho na planta. Com o método, o professor pretende intensificar o resultado observado pelos agricultores no tipo UnB 101 na resistência ao ataque das formigas.
Edital ARC 2011 divulga lista dos 451 aprovados
- Qua, 11 Jan 2012 13:11:00 -0200
Edital ARC 2011 divulga lista dos 451 aprovados
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) acabam de divulgar a relação de aprovados pelo Cronograma 1 do Edital Nº 04/2011. Foram selecionadas 451 propostas para a realização, no Brasil, de congressos, simpósios, workshops , seminários, ciclos de conferências e outros eventos similares, de abrangência nacional ou internacional, relacionados à Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontecerão no período de 1º de julho a 31 de dezembro de 2011.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) acabam de divulgar a relação de aprovados pelo Cronograma 1 do Edital Nº 04/2011. Foram selecionadas 451 propostas para a r ealização, no Brasil, de congressos, simpósios, workshops , seminários, ciclos de conferências e outros eventos similares, de abrangência nacional ou internacional, relacionados à Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontecerão no período de 1º de julho a 31 de dezembro de 2011.
O Cronograma 2, destinado para eventos que serão realizados entre 1º de janeiro a 30 de junho de 2012, abre inscrições no próximo dia 19 de agosto. Ao todo o Edital investirá o montante de R$ 20 milhões.
Confira a lista de aprovados pelo Cronograma 1: Ver resultado
CNPq: um olhar atento para a inovação
- Qua, 29 Fev 2012 14:08:00 -0300
CNPq: um olhar atento para a inovação
Nesta quinta-feira (09/06) foi realizada na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCT) a palestra "O CNPq e a Política Nacional de Inovação", ministrada pelo físico matemático José Fernando Perez. A conferência contou com a presença do presidente da agência, Glaucius Oliva, do Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde (DABS), Paulo Sergio Lacerda Beirão, do Chefe de Gabinete, Jovan Guimarães Gadioli dos Santos e de inúmeros servidores da Casa.Nesta quinta-feira (09/06) foi realizada na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCT) a palestra "O CNPq e a Política Nacional de Inovação", ministrada pelo físico matemático José Fernando Perez. A conferência contou com a presença do presidente da agência, Glaucius Oliva, do Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde (DABS), Paulo Sergio Lacerda Beirão, do Chefe de Gabinete, Jovan Guimarães Gadioli dos Santos e de inúmeros servidores da Casa.
Atual Diretor Presidente da Recepta Biopharma, José Fernando Perez é membro da Academia Brasileira de Ciências e do Conselho Deliberativo do CNPq. Foi Professor Titular de Física da USP até 2004, Diretor Científico da FAPESP durante 13 anos e recebeu a Medalha e a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científico e Tecnológico em 2000.
No âmbito do Plano de Reconfiguração Estratégica do CNPq, Perez foi convidado para refletir sobre o importante papel da inovação tecnológica no contexto atual. "O momento é extremamente oportuno para CNPq fazer este projeto, pois acredito que a agência precisa fazer uma projeção para os próximos 20 anos, e com certeza, dentro deste plano haverá constantemente o vocábulo inovação, já que esta, é a chave mestra para alavancar o desenvolvimento do nosso país".
Durante a palestra Perez pontuou que um dos aspectos centrais para a ampliação da atividade inovadora no País é o estimulo ao diálogo entre a academia e as empresas. "Conhecimento sem inovação é apenas invento, não chega ao mercado, nem a comunidade. Por isso, o CNPq tem o desafio de estimular cada vez mais os mestres e doutores a saírem das universidades para entrarem nas empresas. As agências de fomento tem o papel catalisador, semeador mesmo, de incitar os portadores do conhecimento a se articularem mais com os ambientes inovadores", afirmou o pesquisador.
Perez afirmou ainda que o Brasil tem uma necessidade gigantesca de inocular inovação em todos os poros da economia. E para isso acontecer é preciso articular melhor os instrumentos. "Já realizamos grandes avanços, com a Lei da Inovação e a Lei do Bem, porém ainda existem muitas lacunas a preencher. O Brasil precisa ousar mais, temos que reforçar os mecanismos que contribuam para a inovação nas empresas de médio e pequeno porte, precisamos diversificar as opções de financiamento, enfatizando o empreendedorismo inovador e estimular, por meio do BNDES e do mercado de capitais à criação de Fundos de Risco para financiar empreendimentos inovadores em estágio inicial".
Segundo ele, o Brasil não pode deixar em segundo plano a inovação tecnológica, por medo de não atingir os resultados esperados. "Sabemos que para inovar é preciso correr alguns riscos, mas o retorno que teremos no futuro será bem maior do que as perdas. Iremos gerar empregos, traremos riquezas e ainda estaremos preparando nossas empresas para competir em pé de igualdade com as empresas globais, em especial aquelas produtoras de bens e serviçoes de alto valor agregado", destacou Perez.
Perez conclui dizendo que para o Brasil abarcar plenamente a cultura da inovação é necessário maior sinergia entre as universidades, empresas e governo. "O desafio engloba diversos atores, temos que colocar a pauta inovação na agenda nacional, se não trabalharmos em parceira não conseguiremos incorporar tão cedo a inovação como componente sistêmico e estratégico da estrutura produtiva nacional", afirmou.
Morre o professor Juarez Rubens Brandão Lopes
- Qua, 11 Jan 2012 13:03:00 -0200
Morre o professor Juarez Rubens Brandão Lopes
É com grande pesar que a diretoria do CNPq informa que faleceu hoje, pela madrugada, o Prof. Dr. Juarez Rubens Brandão Lopes.É com grande pesar que a diretoria do CNPq informa que faleceu hoje, pela madrugada, o Prof. Dr. Juarez Rubens Brandão Lopes. Nascido em 1925, em Minas Gerais, Dr Juarez formou-se em Ciências Sociais na USP em 1950 e fez o Mestrado (1953) e o doutorado (1954) em Sociologia, na Universidade de Chicago. Professor Titular da UNICAMP e membro da Academia Brasileira de Ciências, fez carreira brilhante trabalhando sobre Sociologia Industrial e Urbana. Entre os inúmeros cargos que exerceu, foi Diretor e vice-Presidente do CNPq. Manifestamos aqui nossa consternação e registramos os agradecimentos pelos bons serviços prestados à ciência brasileira.
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