- Ter, 17 Jan 2012 11:46:00 -0200
Com a palavra, o Presidente
Prestes a completar 60 anos, o CNPq é reconhecido como um verdadeiro propulsor para a formação científica e tecnológica brasileira.Prestes a completar 60 anos, o CNPq é reconhecido como um verdadeiro propulsor para a formação científica e tecnológica brasileira. Desde sua criação, em 1951, a agência fomenta pesquisas e estimula a capacitação de pesquisadores e docentes com o intuito de levar o Brasil a alcançar voos mais altos no cenário mundial de C&T. Na entrevista com o novo presidente da Casa, Glaucius Oliva, fica clara a necessidade de transformar o conhecimento gerado em riquezas e serviços úteis para a sociedade. Em sua opinião, o Brasil avançou muito nos últimos anos, mas ainda existe um grande vale entre a ciência e o mercado. Além de ser imperativo disseminar a cultura da inovação, Oliva afirma ainda ser imprescindível garantir a todos os brasileiros uma educação de qualidade, pois, segundo ele, a baixa escolaridade e a falta de mão-de-obra qualificada no país ainda são os grandes entraves para o desenvolvimento efetivo do Brasil.
1) Como o senhor avalia o cenário de Ciência e Tecnologia no País?
A ciência brasileira tem progredido de forma expressiva. Ainda que o Brasil seja um país jovem - quando se fala de pesquisa científica - e com muitos desafios pela frente para aperfeiçoar sua política de CT&I, vemos que o Brasil tem conseguido promover um contínuo crescimento na formação e capacitação de profissionais voltados para a geração de conhecimento. Nossas universidades mais antigas ainda nem completaram um centenário, e só a partir dos anos 80 nossos indicadores de ciência e tecnologia realmente começaram a se sobressair. Ainda assim, hoje já produzimos 2,7% de toda a ciência mundial e temos liderança reconhecida em várias áreas do conhecimento, como a agricultura tropical, a geofísica e a engenharia associada à prospecção de petróleo e gás em águas profundas, e a parasitologia, apenas para mencionar alguns exemplos. Atualmente, temos uma respeitável comunidade científica e tecnológica. De 2001 para cá, o número de mestres e doutores titulados no Brasil dobrou. Só em 2010, 12 mil receberam o título de doutor e 41 mil, de mestre. Na Plataforma Lattes do CNPq, hoje estão registrados mais de 1,7 milhões de currículos, entre os quais 135 mil doutores e 237 mil mestres, distribuídos nos mais de 27 mil grupos de pesquisa cadastrados no Censo 2010 do Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP). Portanto, o cenário é altamente positivo.
2) Esses dados são muito animadores, porém o que precisamos melhorar para avançarmos ainda mais?
Há no Brasil um imenso vale entre a ciência e o mercado, ou seja, ainda existe uma grande dificuldade para transformar o conhecimento gerado em riquezas e serviços úteis para a sociedade. Neste sentido, é preciso aproximar mais as universidades das empresas brasileiras para que estas se tornem mais competitivas no mercado externo. É imperativo disseminarmos a cultura da inovação nas cadeias produtivas, diminuirmos também a burocracia e os custos para o registro de patentes e estimularmos ainda mais os empreendedores tecnológicos. Só assim, com esta sinergia entre o governo, a academia e o mercado, o Brasil alçará voos mais altos.
3) De que maneira o CNPq tem participado do crescimento da produção cientifica no Brasil?
O CNPq é a casa do cientista brasileiro. Foi sempre o principal vetor do desenvolvimento científico e tecnológico do país, naturalmente somado aos esforços de outras agências e órgãos de governo, como o próprio MCT, a CAPES, a FINEP e as agências estaduais. Além de prover bolsas de formação e recursos para o fomento a pesquisas, o CNPq mantém um cuidadoso sistema de avaliação por pares, por meio de seus Comitês de Assessoramento, que motiva a comunidade científica e valoriza a exposição dos resultados das pesquisas em periódicos nacionais e internacionais. Também neste contexto, a Plataforma Lattes tornou mais transparente a produção dos cientistas brasileiros. Não há dúvida de que a valorização das pessoas que fazem ciência tem papel central. Pensando nisso, o CNPq introduziu a Bolsa de Produtividade em Pesquisa e, mais recentemente, a Bolsa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora, que hoje são fundamentais para reconhecer e estimular nossos pesquisadores.
4) Quais são os grandes desafios do CNPq para esta nova gestão?
Do ponto de vista da gestão, temos como principais desafios a modernização dos instrumentos de gestão de C&T, com procedimentos de avaliação e acompanhamento que privilegiem a qualidade da ciência e que promovam a inovação e a multidisciplinaridade.e a construção de um novo marco legal que atenda às especificidades do trabalho de pesquisa, desburocratizando importações, compras e contratações, assim aumentando a eficiência na aplicação dos recursos. Precisamos também expandir os recursos de fomento à pesquisa e o número de bolsas oferecidas. Para tanto, o CNPq deve ao menos dobrar seu investimento nos próximos quatro anos, atingindo execução orçamentária próxima a R$ 3,5 bilhões, de forma sustentável e que reflita o planejamento de políticas de governo articuladas. Outra diretriz nossa será consolidar Programas importantes como os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) e articular uma intensa cooperação com nossas agências co-irmãs, CAPES e FINEP, em um grande esforço pela maior internacionalização da ciência brasileira.
5) O CNPq concede atualmente mais de 80 mil bolsas. Em sua opinião este número é suficiente?
É um número expressivo e resultado de um crescimento contínuo, especialmente nos últimos 10 anos. Contudo, sabemos que o CNPq pode e deve oferecer um número maior de instrumentos para promover a capacitação de mão-de-obra qualificada, além de fomentar a geração de conhecimento. Desta forma, nesses quase 60 anos de história, ampliamos o número e as modalidades de bolsas para atender as necessidades do país e continuaremos buscando recursos para expandir não só a quantidade, mas a qualidade das bolsas oferecidas.
6) Sabe-se que estimular a inovação também é uma importante missão do CNPq. Neste contexto quais são os planos para inovar o setor de pesquisas científicas no país?
A ciência brasileira não pode deixar de aprofundar ainda mais seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do país. Para tanto, precisamos implementar novos e mais eficientes instrumentos de estímulo à inovação, no ambiente acadêmico, mas principalmente, nas empresas. Áreas estratégicas e portadoras de futuro devem ser priorizadas, como a química industrial verde, fontes alternativas de energia e em especial a bioenergia, a produção de alimentos, a nanotecnologia, as tecnologias de informação e comunicação, a Amazonia e o Mar, e o apoio inovador à indústria de transformação. Entretanto é importante ressaltar que o CNPq já desenvolve ações voltadas para a Inovação, como o Programa RHAE e um conjunto de modalidades de bolsas de Fomento Tecnológico, especialmente criados para agregar pessoal altamente qualificado em atividades de P&D nas empresas. No campo da ciência básica, temos que estimular a busca pela fronteira do conhecimento, em editais nos quais o protagonista seja predominantemente o projeto de pesquisa e não apenas o histórico do proponente.
7) O livro Azul, caderno especial lançado no final do ano passado com as propostas apresentadas pela 4° Conferencia Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação (CNCTI), enfatizou a importância de juntar esforços para melhorar a qualidade da educação do país. Para o senhor de que forma a baixa escolaridade e a falta de mão-de-obra qualificada da população brasileira inibem o efetivo avanço da pesquisa?
O grande desafio desta década é garantir a todos os brasileiros uma educação de qualidade, a começar pela básica, pois a infância é a época mais importante e mais eficaz para estimular o senso crítico tão necessário para produzir Ciência. Se não incentivarmos os jovens desde cedo a gostar de ler, contar e experimentar a Ciência, dificilmente teremos no futuro profissionais qualificados para os grandes projetos previstos para os próximos anos, como na área de petróleo, bioenergia, saúde, tecnologias de informação e comunicação, para a exploração sustentável dos biomas, entre outras áreas estratégicas que requerem mão-de-obra especializada.
8) O CNPq tem alguma ação voltada para tentar minorar esse dado negativo?
Sim, várias. A começar pelos editais específicos que buscam valorizar as atividades de divulgação e educação científica em todas as áreas, em particular em matemática e ciências. O CNPq apoia as Olimpíadas Científicas, as Feiras e os Museus de Ciências, que são importantes instrumentos de melhoria dos ensinos fundamental e médio, além de estimularem os jovens a seguirem carreiras científico-tecnológicas. Para despertar a vocação científica também oferecemos as bolsas do tipo Iniciação Cientifica Júnior, que incentivam talentos potenciais entre estudantes do ensino fundamental, médio e profissional da Rede Pública. Creio que é impossível desenvolver ciência e tecnologia sem nos focarmos em uma educação de alta qualidade. Por isso, é necessária uma política de Estado que dê continuidade aos avanços conquistados e que perpasse os vários setores do governo com esforços conjuntos nos níveis municipal, estadual e federal.
9) Em sua opinião, quais áreas precisam ser mais estimuladas/reforçadas no Brasil?
Creio que seja a área das engenharias, pois existe uma escassez generalizada de engenheiros no país. Apesar de ter crescido nos últimos anos, essa é uma área da graduação que está aquém das nossas necessidades. Hoje, o Brasil forma de 30 a 35 mil engenheiros por ano, mas a demanda é muito maior. Do total de alunos que fazem cursos superiores, somente 5% estão nas áreas da Engenharia; já na China, esse percentual chega a 30%. E, para piorar a situação, muitos engenheiros desistem de continuar na área por falta de estímulo. Isso precisa ser rapidamente modificado. Agora, é preciso juntar esforços e planos para incentivar mais jovens para essa área e valorizar os que já estão envolvidos, proporcionando a estes uma formação ampla, sólida e contínua. Só assim seremos capazes de responder aos desafios do desenvolvimento brasileiro.
10) A entrada recente do desenvolvimento social na agenda da ciência e tecnologia foi um importante passo político. De que forma a ciência e a tecnologia podem contribuir para diminuir as desigualdades do Brasil?
A inclusão social é um dos grandes desafios do século. Em nosso país, por mais que tenhamos feito grandes avanços neste aspecto, ainda existe um enorme fosso no tocante à distribuição da riqueza e do acesso aos bens materiais, culturais e, em particular, à apropriação dos conhecimentos científicos e tecnológicos. Inúmeras ações e programas vêm sendo consolidados no Brasil no sentido de articular, fomentar e promover a difusão do conhecimento científico e tecnológico em todas as regiões do país, a exemplo dos programas realizados pela Secretaria de C&T para Inclusão Social. O CNPq tenta minorar essa desigualdade lançando inúmeros editais que buscam ampliar e estimular o desenvolvimento regional. Em geral, disponibilizamos também 30% dos valores totais de cada edital para projetos coordenados por pesquisadores vinculados a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, numa tentativa de desconcentrar a produção cientifica, que hoje se concentra muito na região Sudeste e Sul. É preciso também estimularmos ainda mais o setor empresarial a promover ações de responsabilidade social e criar novos programas que difundam a apropriação e o uso da C,T&I para o desenvolvimento local e regional. A Ciência é um forte mobilizador para melhoria das condições de vida no campo ou na cidade, o que precisamos é não parar de trabalhar até que ocorra a verdadeira popularização da ciência em prol do desenvolvimento social.
11) Qual a importância de incentivar a pesquisa científica e tecnológica para o desenvolvimento da Região Amazônica?
Tanto por suas riquezas naturais quanto culturais, a Amazônia representa hoje um manancial de oportunidades para pesquisas. Estamos vivendo em um novo contexto mundial, no qual se valoriza mais a biodiversidade, as florestas tropicais, a água e os recursos minerais. Neste sentido, é preciso produzir mais informações sobre o bioma amazônico para reduzir o desmatamento, fomentar a inclusão social e principalmente estimular atividades de C,T&I na região. Uma ótima notícia é que dos 122 INCTs 8 estão na Região Amazônica, fruto de uma exitosa parceria do CNPq com os Estados do Amazonas e Pará. Porém certamente há ainda muito espaço para ampliar a formação de recursos humanos qualificados na região e estabelecer ações que atraiam empresas de base tecnológica voltadas para a biodiversidade, bem como estimular programas que busquem reduzir ou mesmo erradicar as carências sociais. É preciso definitivamente ampliar as fronteiras do conhecimento para assegurar que todas as regiões tenham plataformas tecnológicas com qualificados centros de pesquisas, cada um com as características e especificidades de sua região.
CNPq lança chamada Universal 2016
- Seg, 11 Jan 2016 17:52:00 -0200
CNPq lança chamada Universal 2016
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou, nesta segunda-feira, 11, a Chamada Universal CNPq/MCTI 1/2016, durante a sanção do Marco Legal de C&T, em Brasília, com a presença da Presidenta da República, Dilma Rousseff.O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, lançou, nesta segunda-feira, 11, a Chamada Universal CNPq/MCTI 1/2016, durante a sanção do Marco Legal de C&T, em Brasília, com a presença da Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Chaimovich ressaltou que a chamada vai além do fomento de ciência, tecnologia e inovação, mas que essencialmente representa a democratização e a extensão geográfica da excelência dos cientistas desse país. "Ela amplia, portanto a capacidade brasileira de contribuir cientifica e tecnologicamente para o desenvolvimento intelectual, social e econômico do país", afirmou.
Já a presidenta Dilma espera que os R$ 200 milhões "sejam muito bem aproveitados e que haja um aumento das atividades de pesquisa, com o engajamento de estudantes de graduação e pós-graduação no desenvolvimento de projetos e maior interação com o setor produtivo".
Estavam presentes na cerimônia, ainda, os Ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader e o presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Jacob Palis.
A Chamada
O objetivo da Chamada Universal é democratizar o fomento à pesquisa cientifica e tecnológica no País, contemplando todas as áreas do conhecimento. Dos R$ 200 milhões previstos no edital, R$ 150 milhões são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 50 milhões do CNPq.
Os recursos disponibilizados para os projetos serão divididos em três níveis, com valores que variam de R$ 30 mil a R$ 120 mil.
O edital da Chamada Universal estará disponível na página do CNPq a partir desta terça-feira, 12 e os pesquisadores têm até 26 de fevereiro para apresentar suas propostas. Cada pesquisador poderá apresentar apenas um projeto, que deve ser executado em um período de 36 meses, a partir da data de contratação.
Serão beneficiados projetos desenvolvidos em instituições de ensino superior ou institutos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), públicos ou privados, sem fins lucrativos, além de projetos ligados a empresas públicas nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Para ter acesso aos recursos da Chamada Universal, a solicitação deve ser feita pelo coordenador do projeto, que obrigatoriamente, deverá possuir título de doutor e ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado até a data limite para submissão da documentação. Além disso, deve possuir vínculo celetista ou estatuário com a manutenção de atividades acadêmico-cientifícas na instituição de ensino a pesquisa. Por fim, não ter projeto vigente aprovado em Chamada Universal anterior.
A chamada prevê a concessão de 1.500 bolsas de Iniciação Cientifíca (IC) e outras 1.00 bolsas de apoio técnico (AT), também com duração de até 36 meses.
Marco Legal
A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nesta segunda-feira (11), o novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/2015. A proposta, aprovada por unanimidade pelo Senado Federal no dia 9 de dezembro de 2015, aproxima as universidades das empresas, tornando mais dinâmicos a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no País. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, também participaram da cerimônia que aconteceu no Palácio do Planalto, Brasília.
Considerado uma grande vitória da comunidade científica, o Marco Legal da CT&I amplia o tempo máximo que os professores das universidades federais poderão trabalhar em projetos institucionais de ensino, pesquisa e extensão, ou exercer atividades de natureza científica e tecnológica.
Outro ponto é a isenção e redução do imposto para as importações realizadas por empresas na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
O novo Marco Legal também permite a participação da União, estados e municípios no capital social de empresas para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores que estejam de acordo com as respectivas políticas de desenvolvimento científico. Os entes federativos poderão apoiar a criação de ambientes promotores de inovação, como incubadoras de empresas, parques e polos tecnológicos, por meio de recursos repassados por suas agências de fomento aos pesquisadores vinculados a instituições científicas e tecnológicas (ICTs).
O Marco estabelece ainda novas competências para os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), como a definição de estratégias para a transferência das inovações geradas pelas ICTs. A proposta aprimora a definição de propriedade intelectual resultante da parceria entre universidades e empresas, assim como a transferência de tecnologia. Outra novidade é a simplificação do processo de emissão de visto de trabalho para pesquisadores estrangeiros que vierem ao Brasil para participar de projetos de pesquisa.
Acesse a Galeria de Imagens do envento.
Coordenação de Comunicação do CNPq
Fotos: Robson Moura
AVISO DE PAUTA: Sanção do Marco Legal de CT&I e Chamada Universal para projetos no setor
- Sex, 08 Jan 2016 16:43:00 -0200
AVISO DE PAUTA: Sanção do Marco Legal de CT&I e Chamada Universal para projetos no setor
O novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/2015, será sancionado na próxima segunda-feira, às 11h, em cerimônia no Palácio do Planalto. A proposta, aprovada por unanimidade pelo Senado Federal no dia 9 de dezembro de 2015, aproxima as universidades das empresas, tornando mais dinâmicos a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no País. Na ocasião também será lançada a Chamada Universal para disponibilizar recursos para pesquisadores brasileiros em projetos de C,T&I. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, participa da cerimônia.
Considerado uma grande vitória da comunidade científica, o Marco Legal da CT&I atualiza a legislação brasileira para facilitar, por exemplo, o exercício das atividades de pesquisa científica e as importações de insumos realizadas por empresas na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, além de ampliar o tempo máximo que os professores das universidades federais poderão trabalhar em projetos institucionais de ensino, pesquisa e extensão, ou exercer atividades de natureza científica e tecnológica.
Na cerimônia, também será lançada a Chamada Universal CNPq/MCTI nº14/2015, um edital promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) que disponibilizará recursos para projetos de pesquisa científica e tecnológica, em qualquer área do conhecimento.
Serviço
Evento: Sanção do Marco Legal da CT&I e lança a Chamada Universal do MCTI/CNPq
Data: Segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Hora: 11h
Local: Palácio do PlanaltoCredenciamento
(61) 3411-1236 | 3411-1269 | 3411-1249 | 3411-1267
Presidência da República | Secretaria de Imprensa
Informações sobre agenda em viagens: Imprensa Regional: (61) 3411-1370No Portal do Planalto - Área de Imprensa ou Credenciamento - Avisos de Credenciamento, deve ser preenchido o FORMULÁRIO PARA EVENTOS, e inserida foto 3x4 recente com fundo branco, no formato JPG e até 100kb de tamanho, na opção “Enviar foto 3x4 digitalizada”.
O Formulário de Credenciamento deve ser assinado e enviado juntamente com cópias da Carteira de Identidade, do Registro Profissional (DRT ou MTB) e do Contrato de Trabalho (formulários e documentos digitalizados em formato PDF) para o endereço credenciais@presidencia.gov.br. A solicitação deve ser enviada pelo e-mail institucional do veículo de imprensa de origem, contendo no corpo do e-mail os seguintes dados: nome, cargo, registro profissional, RG e CPF.
OProfissional estrangeiro deve apresentar cópias das páginas do passaporte nas quais estejam registradas a identificação do titular, o número do passaporte e o visto temporário - 02 (dois) ou 06 (seis)- emitido pelo Governo Brasileiro.
As credenciais serão entregues no dia 11 de janeiro de 2016, a partir das 09h, na entrada principal do Palácio do Planalto – Brasília – DF, mediante apresentação de carteira de identidade.
Informações à imprensa CNPq
Coordenação de Comunicação do CNPq
Mariana Galiza
61 3411-9414 – Mariana.oliveira@cnpq.br / imprensa@cnpq.br
Projeto apoiado pelo CNPq é reconhecido pela Organização das Nações Unidas
- Sex, 08 Jan 2016 16:07:00 -0200
Projeto apoiado pelo CNPq é reconhecido pela Organização das Nações Unidas
O projeto “Redes de Referencias para Agricultura Familiar”, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCTI), foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) como uma das “Boas Praticas para o Desenvolvimento Sustentável”.
A iniciativa foi apoiada pelo CNPq por meio do edital CNPq/COAGR 004-2001 e da Ação Transversal I – Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico – CNPq 24/2008 e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis para a agricultura familiar na Região Sul do Brasil.
As Redes de Referências baseiam suas ações em um conjunto de propriedades representativas de determinado sistema de produção agrícola, gerando referências técnicas e econômicas para produtores rurais.
O programa é realizado em conjunto com mais de duzentas famílias de agricultores colaboradores, estas equipes implementaram uma metodologia de pesquisa e desenvolvimento (P&D) adaptada a partir da experiência do Institut l’Elevage da França, visando a validação e transferência de tecnologias viáveis para os sistemas de produção estudados.
Coordenação de Comunicação do CNPq
Ciência brasileira perde Carlos Eduardo Rocha Miranda
- Qui, 07 Jan 2016 10:27:00 -0200
Ciência brasileira perde Carlos Eduardo Rocha Miranda
Foi com muito pesar que a comunidade científica recebeu a notícia do falecimento do pesquisador Carlos Eduardo Rocha Miranda, na terça-feira, dia 5, no Rio de Janeiro.
Ex-vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) Carlos Eduardo Guinle da Rocha Miranda foi um neurocientista pioneiro que dedicou toda sua vida profissional à pesquisa científica, desde que se formou em medicina, em 1958, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde construiu uma brilhante carreira acadêmica.
Fez uma especialização em eletrofisiologia e neuroanatomia na França, no Institut Marey Paris Auteuil, e voltou ao Brasil para doutorar-se pela UFRJ. Depois, fez dois estágios de pós-doutorado em neurofisiologia: um pelo National Institutes of Health (1961-63) e outro na Universidade Harvard (1967-70).
Em 1994, Rocha Miranda recebeu do Governo brasileiro, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Cientifico. No ano seguinte, a então denominada Academia de Ciências do Terceiro Mundo (TWAS) lhe outorgou o Prêmio de Biologia 1995. Em 2005 foi homenageado com o título de Pesquisador Emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e em 2006 recebeu da SBNeC a Medalha Neurociências Brasil.
Em uma homenagem a Rocha Miranda realizada em julho de 2015, no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, o cientista foi aclamado por colegas e ex-alunos, que falaram sobre sua vida e obra e se referiram a ele como 'um talismã da neurociência no Brasil'.
Segundo o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, Rocha Miranda deixa não só um legado para a ciência brasileira, mas também um eterno carinho na memória de todos os que tiveram a oportunidade de conhecê-lo.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq com informações da ASCOM ABC
Lançado aplicativo sobre nanotoxicologia para telefones inteligentes e tablets
- Seg, 04 Jan 2016 10:29:00 -0200
Lançado aplicativo sobre nanotoxicologia para telefones inteligentes e tablets
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Nanomateriais de Carbonoe a Rede Nacional de Nanotecnologia estão disponibilizando um aplicativo para telefones inteligentes e tablets sobre nanotoxicoloiga. Este aplicativo traz o curso de atualização de conhecimentos sobre nanotoxicologia, que é oferecido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande.
O aplicativo foi desenvolvido pela bolsista de pós-doutorado Sênior do CNPq na área de Divulgação Científica, Laura Geracitano, como parte do Projeto Análise Cientométrico da nanotoxicologia no Brasil e no mundo: Estado atual e perspectivas futuras.
De acordo com a bolsista, no cenário atual em que a comunicação entre os científicos e o público geral pode-se realizar de forma imediata por meio da internet, a quantidade de informação disponível é muito grande, mas a capacidade para compreender e conduzir este conhecimento por parte do público depende da capacidade de cada internauta.
“Como chegam estes conteúdos à sociedade e qual a qualidade deles no Brasil é um aspecto destas ciências emergentes que têm que ser estudado com seriedade, já que uma informação mal conduzida ou comunicada de forma não responsável pode afetar o entendimento que a população tem respeito destes temas”, enfatiza a Laura Geracitano, que é também bolsista de Divulgação Científica em Nanociências e Nanotoxicologia do INCT em Nanomateriais de Carbono junto ao Centro Universitário Franciscano (Unifra).
Ainda em relação ao aplicativo, a pesquisadora informa que o usuário pode acessá-lo por “nanotoxicologia” em diferentes plataformas provedoras de aplicativos, em português ou inglês, resultando o único aplicativo que pode ser obtido para este tipo de pesquisa. ”Isto significa que é o primeiro no mundo com esta temática”, informa a bolsiata.
Como obter este aplicativo:
Pode ser procurado por NANOTOXICOLOGIA em inglês ou português nas seguintes plataformas:
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Pesquisa apoiada pelo CNPq sobre doença da tireoide é destaque na Nature Endocrinology
- Qua, 23 Dez 2015 15:12:00 -0200
Pesquisa apoiada pelo CNPq sobre doença da tireoide é destaque na Nature Endocrinology
Os hormônios tireoidianos são fundamentais para o perfeito funcionamento de todos os órgãos e sistemas do nosso organismo. Em um número significativo de pacientes gravemente enfermos, internados em Unidades de Terapia Intensiva, ocorre uma diminuição nos níveis dos hormônios da tireoide circulantes, uma enfermidade conhecida como “Síndrome do T3 baixo”. Mais importante, essa alteração está associada com um aumento importante da mortalidade desses indivíduos.
Pensando nisso, os pesquisadores do Serviço de Endocrinologia do HCPA/UFRGS vem pesquisando sistematicamente sobre o tema nos últimos anos. Seus artigos levantam questões relevantes e lançam luz em problemas antes desconhecidos.
Digno de destaque, um destes artigos, “IL-6 promotes nonthyroidal illness syndrome by blocking thyroxine activation while promoting thyroid hormone inactivation in human cells”, do Serviço de Endocrinologia do HCPA/UFRGS, desenvolvido pelas pesquisadoras, Simone Wajner e Ana Luiza Maia, foi recentemente citado entre os 10 trabalhos mais relevantes para o avanço no conhecimento das doenças da tireoide da última década (Edição Novembro 2015).
O estudo, que foi publicado no Journal of Clinical Investigation (2011), demonstrou, pela primeira vez, que o estresse oxidativo é o fator determinante na diminuição dos níveis dos hormônios tireoidianos em pacientes gravemente enfermos. Segundo a professora Ana Luiza Maia, “a compreensão dos mecanismos causadores da doença é essencial porque abre novas frentes para o tratamento e conseqüentemente para a melhoria na sobrevida dos pacientes que apresentam essa enfermidade”. A pesquisadora disse ainda que apesar “da doença já ser conhecida há várias décadas, não se sabia o que exatamente causava essa alteração”.
Ana Luiza agradeceu ao apoio do CNP que, segundo ela, “foi fundamental para a realização do estudo. Além do trabalho de pesquisa propriamente dito ter sido financiado através do Edital Universal, o aporte de bolsas aos pesquisadores também é de extrema importância. A coordenadora do Projeto é bolsista de Produtividade em Pesquisa, além dos alunos de iniciação Cientifica que participaram do Projeto”.
Coordenação de Comunicação do CNPq
MCTI anuncia repasse de R$ 17 milhões para os INCTs
- Seg, 21 Dez 2015 16:27:00 -0200
MCTI anuncia repasse de R$ 17 milhões para os INCTs
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai repassar, até o dia 31, R$ 17 milhões para financiar os projetos de pesquisa do programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Os recursos vão custear as iniciativas vigentes. O anúncio foi feito pelo ministro Celso Pansera nesta segunda-feira (21).
Criada em 2008, a iniciativa reúne cientistas de diversas áreas do conhecimento para o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas em áreas consideradas estratégicas para o Brasil. São, hoje, 125 institutos credenciados, com um investimento total de R$ 832 milhões. Dele participam 6.794 pesquisadores e 1.937 instituições integrantes, demonstrando o alinhamento do Programa com as áreas estratégicas da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
"Os INCTs cobrem todo o território nacional e contribuem com pesquisa científica, transferência de conhecimento com grande impacto intelectual, econômico e social", destacou o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Hernán Chaimovich.
Em sete anos, pesquisadores ligados aos INCTs – que funcionam como redes, cada uma coordenada por uma instituição – avançaram, por exemplo, na investigação de doenças (como dengue, tuberculose, obesidade e diabetes), desenvolveram vacinas moleculares contra a leishmaniose, criaram um curso de graduação em segurança pública e aprimoraram as técnicas aplicadas à exploração de fontes não convencionais de petróleo e gás. Além disso, as pesquisas dos institutos colocaram o Brasil no centro do debate científico mundial sobre produção de alimentos, economia de baixo carbono e desenvolvimento sustentável.
A abrangência regional e temática dos INCT, os resultados obtidos nos campos cientifico e tecnológico e a interação expressiva de Grupos de Pesquisas Nacionais consolidados com grupos emergentes no País e com mais de mil cientistas estrangeiros, demonstra que o Programa INCT é uma das mais exitosas iniciativas que visa colocar o Brasil na fronteira do conhecimento.
Os investimentos nos projetos de inovação apoiados resultaram em acordos de cooperação entre os institutos e empresas, geraram patentes e inovações, que ganharam a forma de softwares, equipamentos, kits de diagnósticos, procedimentos e políticas públicas. Outro resultado são avanços na inserção internacional do País, por meio da atuação de laboratórios internacionais e empresas estrangeiras.
A Chamada INCT 16/2014 visa dar continuidade a esta iniciativa e, no momento, o CNPq está avaliando as 345 propostas recebidas neste edital, sendo 114 com o objetivo de dar continuidade a INCTs já existentes.
Fonte: MCTI
CNPq apresenta ações sobre o clima na COP 21
- Sex, 18 Dez 2015 16:04:00 -0200
CNPq apresenta ações sobre o clima na COP 21
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) participou da 21ª Conferência do Clima (COP 21), realizada em dezembro de 2015, em Paris. O evento teve como principal objetivo fechar acordo entre os países para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global.
O diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde, Marcelo Morales, representando o CNPq, participou das discussões, onde fez uma apresentação sobre a história da ciência e tecnologia no Brasil, a missão do CNPq no fortalecimento das Estratégias Nacionais de Desenvolvimento, as ações deste Conselho no financiamento de pesquisas sobre o clima e o impacto das mudanças climáticas no país.
Além disso, participou, juntamente com o coordenador geral substituto da Cooperação Internacional, Paulo Siqueira, da Oficina de Restituição dos Projetos do Programa "Luta contra a desertificação na África”, quando foi apresentado os resultados da chamada de projetos em cooperação tripartite com Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) da França e a Agência Pan Africana da Grande Muralha Verde. A chamada denominada CNPq/IRD/APGMV 15/2012 teve como objetivo colaborar para combater a desertificação na África.
Sobre a COP 21
A COP21 foi a maior Conferência realizada sobre o clima e reuniu 195 nações que assinaram o acordo e se comprometeram em adotar medidas para conter as mudanças climáticas.
Em 12 dias, mais de 40 mil participantes discutiram e debateram os temas abordados no documento histórico que prevê limitar o crescimento da emissão de gases de efeito estufa, estabelecendo um teto de 1,5º C para o aquecimento global, a criação de um fundo anual de US$ 100 bilhões financiados por países desenvolvidos, para incentivar programas de baixa emissão de carbono para nações em desenvolvimento, entre outras conquistas.
Coordenação de Comunicação do CNPq
Parceria entre MAPA e CNPq integrará Plataforma Lattes e CultivarWeb
- Qui, 17 Dez 2015 11:27:00 -0200
Parceria entre MAPA e CNPq integrará Plataforma Lattes e CultivarWeb
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) assinaram acordo nesta quarta-feira (16/12), com o objetivo de disseminar a cultura de Propriedade Intelectual (PI).
Entre as ações, estão previstas no plano de trabalho a integração entre a Plataforma Lattes (CNPq) e o sistema CultivarWeb, do MAPA para melhorar o uso das informações tecnológicas nos documentos de patentes e a capacitação e sensibilização dos funcionários sobre o tema PI.
Pelos termos do acordo assinado pelo presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, e o secretário de Produtor Rural e Cooperativismo, do MAPA, Caio Tibério Dornelles da Rocha, a integração do CultivarWeb com a Plataforma Lattes permitirá, por exemplo, que ao preencher o campo relativo ao número do processo do depósito ou registro do cultivar no Currículo Lattes o sistema seja capaz de obter dados de identificação daquela cultivar no CultivarWeb, aumentando a confiabilidade nos dados e também permitir de que os servidores do CNPq, MAPA e integrantes dos comitês de julgamento dos editais possam realizar buscas nos bancos de cultivares do Ministério da Agricultura.
O Sistema CultivarWeb é utilizado por empresas de pesquisas, universidades e associações de melhoramento vegetal que desenvolveram novas cultivares, solicitam ao MAPA o certificado de proteção intelectual do que serão lançadas no mercado. O CultivarWeb trouxe facilidade e transparência aos melhoristas vegetais e a solicitação do certificado é toda realizada pela internet por meio do site do MAPA.
Estiveram presentes à assinatura do acordo, a diretora de Cooperação Institucional (DCOI/CNPq), Glenda Mezarobba, o chefe do Serviço de Suporte à Propriedade Intelectual do CNPq, Rafael Leite, e Fabrício Santana dos Santos, coordenador do Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (MAPA), servidores que serão responsáveis pela execução das ações previstas na parceria.
Saiba mais
O que são cultivares? São variedades de plantas que possuem, cada qual, características que conferem qualidades únicas às plantas, por exemplo, a cor de uma rosa, a resistência a pragas e o teor nutricional de uma hortaliça.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Cláudia Marins
MEC e CNPq lançam chamada Professores do Futuro
- Qui, 10 Dez 2015 16:03:00 -0200
MEC e CNPq lançam chamada Professores do Futuro
Professores da rede federal de educação profissional e tecnológica têm nova oportunidade de capacitação internacional.
O Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), lança chamada pública do Programa Professores para o Futuro III que oferecerá oportunidade de capacitação em universidades da Finlândia.
O objetivo do programa é selecionar propostas de professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológicavoltadas à efetiva integração entre a oferta de ensino profissional e tecnológico e de pesquisa aplicada da Rede com as demandas de inovação do setor produtivo. O conhecimento obtido deverá ser aplicado nos institutos federais.
As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global estimado de R$ 2,8 milhões, oriundos do Ministério da Educação, a serem liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do CNPq.
Os interessados devem encaminhar suas propostas ao CNPq até 25/01/2016 exclusivamente por meio do Formulário de Propostas on line, disponível na Plataforma Carlos Chagas.
Esclarecimentos e informações adicionais acerca do conteúdo desta Chamada Pública podem ser obtidos encaminhando mensagem para o endereço: atendimento@cnpq.br.
Acesse o edital clicando Aqui
Coordenação de Comunicação do CNPq
Start-Up Brasil é finalista no Concurso Inovação na Gestão Pública
- Qua, 09 Dez 2015 16:40:00 -0200
Start-Up Brasil é finalista no Concurso Inovação na Gestão Pública
O Programa Nacional de Aceleração de Startups (Start-UP Brasil)está entre os 11 vencedores do prêmio promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) é uma das instituições gestoras do Programa Start-Up Brasil, que concorreu com outras 102 iniciativas no Concurso Inovação na Gestão Pública Federal.A classificação final e o destaque em sustentabilidade serão divulgados na solenidade de premiação, prevista para março de 2016.
A 20ª edição do Concurso teve como objetivo incentivar iniciativas inovadoras na gestão pública, além de disseminar soluções inspiradoras e reconhecer o espírito de equipe nas ações de ordem pública e privada.
Para avaliar as iniciativas, o ENAP levou em consideração, entre outros critérios, a introdução de inovação em relação a práticas anteriores, resultados positivos comprovados quanto à contribuição para a resolução da situação-problema ou atendimento à demanda do público-alvo ou aos direitos dos cidadãos e o grau de sustentabilidade na implementação das ações e obtenção dos resultados da iniciativa.
As melhores experiências vencedoras serão contempladas com visitas técnicas internacionais, que terão objetivo de propiciar o intercâmbio de conhecimentos e experiências com governos estrangeiros.
O programa
O Programa Start Up Brasil é uma iniciativa do governo federal, criada pelo MCTI, que conta com a parceria do CNPq como um dos executores e aceleradoras para apoiar as empresas nascentes de base tecnológica (startups). A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) é a gestora operacional do programa.
O Start-UP Brasil integra o Programa Estratégico de Software e Serviços de (TI Maior), inserido em uma das ações da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti).
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