- Qua, 14 Ago 2013 10:25:00 -0300
Painel debate perspectivas de novas cooperações em ciência e tecnologia
Com o objetivo central de promover maior articulação entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico os parceiros internacionais que valorizam o viés científico e tecnológico como instrumentos de incentivo ao desenvolvimento sócio-econômico, a Coordenação Geral de Cooperação Internacional realizou nesta terça-feira, o Painel Internacional da Ásia e Oceania.Com o objetivo central de promover maior articulação entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e os parceiros internacionais que valorizam o viés científico e tecnológico como instrumentos de incentivo ao desenvolvimento sócio-econômico, a Coordenação Geral de Cooperação Internacional (CGCIN) realizou nesta terça-feira (13), o Painel Internacional da Ásia e Oceania.
O diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Melo, deu início ao evento ressaltando a importância do estreitamento de relações entre o Brasil e as nações asiáticas. "Temos muito para aprender com os países da Ásia e Oceania. É de se admirar o que estes países fizeram nos últimos 30 anos, na área de ciência e tecnologia, principalmente, com relação ao registro de novas patentes, na educação e qualificação profissional", ressaltou. "Este é o mesmo caminho que está sendo trilhado pelo nosso país hoje", lembrou.
Destacando que a iniciativa engloba a política estratégica do CNPq, o diretor da Coordenação Geral de Cooperação Internacional do CNPq, Marcos Formiga, foi responsável por inserir o panorama geral do evento. Em sua primeira citação, destacou a importância da internacionalização das empresas do país e o conseqüente resultado desta atividade para a comunidade científica e tecnológica brasileira. "Aproveitando o exemplo asiático, precisamos abrir frentes no que o Brasil ainda está aprendendo. Isso inclusive vai modificar as ações implementadas pelo CNPq", opinou.
Formiga relaciona os investimentos efetuados pelos setores público-privado dos países da Ásia em ciência e tecnologia com sua importância geopolítica atual. "Esse tipo de atividade dá um papel de liderança no mundo hoje. O índice de crescimento econômico das nações deste continente chega a 70% do total global, e relativo ao Produto Interno Bruto (PIB), chega a 45% do mundo", informa. "Isso ocorreu, principalmente, por conta do alto investimento em ciência e tecnologia, onde também ocupam papel central no cenário mundial. Por isso podemos afirmar sem grandes temores que este é o século da Ásia".
Segundo Formiga, a tecnologia foi adotada como ponto focal dos países asiáticos, o que permitiu ampliar o crescimento econômico do bloco. "Há alguns anos, eles resolveram pegar um atalho para o crescimento e adotaram esse segmento como propulsor. A China, Coréia do Sul e o Japão são referências", observou. "Esse é o exemplo que deixa para o Brasil. Apesar da importância, ainda estamos muito voltados às publicações. Precisamos nos preocupar da mesma forma com a produção nacional", avalia.
Entre os dados apresentados pelo diretor, uma simulação da Revista Fortune cita a posição do setor privado na economia mundial. "Se fosse uma nação, as 500 maiores empresas seriam a segunda maior economia do mundo com 12 trilhões por ano", diz. "Entre elas, as asiáticas também ocupariam papel de liderança neste ranking", conclui.
Durante o painel, algumas áreas do conhecimento foram elencadas como ponto comum de interesse para novas cooperações e parcerias, sejam elas no âmbito público e acadêmico, como privado. São elas: biodiversidade, nanotecnologia, energias renováveis, tecnologias espaciais, agricultura, aqüicultura, metereologia e oceanos, clima, tecnologia da informação e comunicação, desertificação, indústria naval, gestão e comercialização, recursos hídricos e petróleo e gás.
A Embaixadora das Filipinas no Brasil e presidente da Associação de Nações do Sudoeste Asiático (Asean), Eva Betita, explicou a divisão interna do bloco de países para facilitar a compreensão geral sobre a atuação da entidade, que é composta por comunidades Econômica, Sócio-Cultural e Segurança-Política. Em seguida, lembrou que o bloco possui parcerias com as mais diversas nações, sem considerar diversidades culturais, religiosas e políticas, entre elas a Índia, Paquistão, União Européia e Estados Unidos.
"Consideramos a importância da ampliação da integração em áreas que envolvem a pesquisa e o desenvolvimento, também temos interesse em outros países, incluindo o Brasil", cita. "Temos a intenção de contar também, além das relações bilaterais, com a cooperação entre blocos de países, como o Mercosul", destacou.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Marcelo Gondim
Navegue pelo mapa do Portal
- Geral
- Acesso à Informação
- Institucional
- Organograma
- Competências
- Base Jurídica
- Conselho Deliberativo
- Agenda de autoridades
- Diretoria Executiva
- Comitês de Assessoramento
- Comissão de Integridade
- Quem é quem
- Propriedade Intelectual
- Normas
- Comissão de Ética Pública
- Gestão de Documentos
- História
- Servidores
- Estatísticas e Indicadores
- Horário de atendimento
- Organograma
- Bolsas e Auxílios
- Programas
- Prêmios
- Popularização da Ciência
- Comunicação
- Parcerias
- Estudantes
- Pesquisadores
- Universidades
- Empresas