- Qui, 24 Out 2013 15:50:00 -0200
Edgar Dutra Zanotto recebe Prêmio Almirante Álvaro Alberto
Edgar Dutra Zanotto recebeu, na tarde desta quarta-feira (23), o Prêmio Almirante Álvaro Alberto pra Ciência e Tecnologia, iniciativa conjunta entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Marinha do Brasil e a Fundação Conrado Wessel (FCW). A grande área do conhecimento contemplada nesta edição foi Ciências Exatas, da Terra e Engenharias.Edgar Dutra Zanotto recebeu, na tarde do dia 23/10, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto pra Ciência e Tecnologia, iniciativa conjunta entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Marinha do Brasil e a Fundação Conrado Wessel (FCW). A grande área do conhecimento contemplada nesta edição foi Ciências Exatas, da Terra e Engenharias.
Segundo o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, tudo o que tem acontecido de bom na economia brasileira e no país, tem a participação da ciência nacional. "A sociedade deve ter conhecimento e lucidez sobre isso. E cada pesquisador é responsável por tornar seus projetos conhecidos através da popularização da ciência e da difusão do conhecimento", solicitou o presidente. "Não basta estar voltado apenas às ações científicas, tem que demonstrar como elas podem contribuir de forma efetiva", acredita.
Sobre o laureado, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp ressaltou estar impressionado com seu currículo, pois Zanotto conciliou naturalmente a produção acadêmica e a industrial. "Ao ver suas qualificações, vi personificada a capacidade de atrelar ambas as produções. Hoje, ele é referência mundial na área de vítreos", destacou. "Zanotto mostra que faz a ciência do desenvolvimento tecnológico e dos processos de inovação. É o pesquisador atualizado com as necessidades atuais da ciência nacional", elogiou. "Ao meu ver foi uma escolha 100% adequada aos tempos em que vivemos", definiu.
Ao enaltecer os promotores da premiação, a parceria histórica entre MCTI e Marinha foi comentada por Raupp. "Renato Archer também foi um oficial", lembrou o ministro, que em seguida elencou outras contribuições da Armada à ciência. "Os estudos do mar também começaram na Marinha. Atualmente, o Instituto de Pesquisas Oceanográficas vêm sendo composto com a participação direta da Marinha no Conselho Gestor. Esse instituto será responsável por coordenar e estimular as pesquisas no mar, estabelecer hidrovias e auxiliar na gestão dos portos", detalhou.
A aquisição do primeiro navio oceanográfico brasileiro também foi lembrada por Raupp, destacando que a embarcação está sendo construída especificamente para as necessidades brasileiras e será utilizada no âmbito das atividades do instituto. "A Marinha está na história da ciência brasileira", opinou.
Parcerias- O chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra, Júlio Soares de Moura Neto, disse que a Marinha do Brasil se sente muito bem no CNPq. "Temos trabalhado sempre em conjunto com a ciência brasileira. Todos que estão ao lado desta instituição sabem da sua importância para o fomento da ciência no país", elogiou.
Ciclo de enriquecimento de urânio, criação de uma ultracentrífuga para separação de usotópico do urânio, além de uma planta nuclear para geração de energia elétrica. Esses são os projetos de pesquisa mais avançados que a Marinha desenvolve atualmente. "A planta servirá tanto para abastecimento elétrico quanto do nosso submarino de propulsão nuclear, que está sendo construído", informou.
"O projeto já foi iniciado. Ele está na fase de projeção do seu designer em São Paulo", disse, lembrando que apenas cinco países possuem tal equipamento, Estados Unidos, Inglaterra, França, China e Rússia. "A Índia também está desenvolvendo seu projeto. Passaremos a ser sete, em breve", anunciando que o submarino será denominado Almirante Álvaro Alberto.
O superintendente da Fundação Conrado Wessel (FCW), José Caricati, foi outro que destacou os trabalhos conjuntos para realçar a relevância da ocasião. "Esta parceria honra muito a Fundação Conrado Wessel. Nós começamos nossa história apoiando a arte, a ciência e a cultura, especificamente, contribuindo com a entrega de prêmios e incentivos, e ainda continuamos acreditando nesta ação", relatou. "Nós estamos certos de que sem a ciência não haverá futuro para as novas gerações", concluiu.
Homenageados - Edgar Dutra Zanotto é responsável por 22 projetos conjuntos com empresas, 40 consultorias e 14 patentes registradas. Durante a premiação, ele recordou de sua infância e disse que nunca imaginou receber uma premiação de nível tão elevado. "Quando criança minha palavra chave era inventor. Eu possuía um laboratório no fundo do meu quintal, o que acredito ter contribuído para minha vocação", disse. "Eu jamais imaginei que estaria nesta posição", confidenciou.
Sobre a importância da honraria, Zanotto considera que existem várias formas para defini-la, mas acredita que a melhor delas é avaliar quem julga e aqueles anteriormente homenageados com a congratulação. "Temos que ver quem compõem a comissão julgadora. Isso corresponde à metade. Os laureados equivalem à outra metade. Considerando os nomes que integram as duas listas, teremos a devida importância do Álvaro Alberto".
Por último, disse que este é um critério científico e que não espera receber premiação mais importante. "Avalio a importância utilizando um critério puramente científico, como não poderia deixar de ser", descontraiu, para em seguida opinar. "Eu considero este o prêmio mais importante que já recebi e acredito que, provavelmente, não haverá outro de tamanha relevância", finalizou.
Adriana Machado, presidente da GE no Brasil, representou a empresa ao receber a Menção Honrosa de Agradecimento na cerimônia. "Nós anunciamos o quinto centro global recentemente no Brasil. Existiam muitos concorrentes, mas a empresa acreditou no país", contou. "Essa premiação confirma que a escolha foi acertada", disse.
As áreas prioritárias para a unidade localizada no Rio de Janeiro (RJ), são bioenergia, petróleo e gás, sistemas inteligentes e integração de sistemas. A empresa investirá inicialmente cerca de R$ 500 milhões em pesquisas. "Cerca de 400 pesquisadores estão se juntando a mais de dois mil cientistas no mundo. Entre eles, 2/3 são PHD´s", informou. "Nós temos agora como objetivo atrair mais mulheres para a ciência brasileira, principalmente, ocupando cargos de liderança. Podem contar conosco para isso", colocando a empresa à disposição do CNPq para a formulação de novas parcerias destinadas à formação de recursos humanos com esta característica.
Já Yvonne Primerano Mascarenhas, Roque de Barros Laraia e Elza Salvatori Berquó receberam o Prêmio de Pesquisadores Eméritos. A homenagem é concedida como reconhecimento ao renome, junto à comunidade científica, e pelo conjunto de sua obra científico-tecnológica. Os agraciados recebem o título com correspondente diploma. Em outra oportunidade, também receberão a premiação Ruth Sonntag Nussenzweig, Cylon Eudóxio Tricot Gonçalves da Silva e Victor Nussenzweig, já que os mesmos não puderam comparecer a cerimônia.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Marcelo Gondim
(Atualizado em 05/11/13)
Navegue pelo mapa do Portal
- Geral
- Acesso à Informação
- Institucional
- Organograma
- Competências
- Base Jurídica
- Conselho Deliberativo
- Agenda de autoridades
- Diretoria Executiva
- Comitês de Assessoramento
- Comissão de Integridade
- Quem é quem
- Propriedade Intelectual
- Normas
- Comissão de Ética Pública
- Gestão de Documentos
- História
- Servidores
- Estatísticas e Indicadores
- Horário de atendimento
- Organograma
- Bolsas e Auxílios
- Programas
- Prêmios
- Popularização da Ciência
- Comunicação
- Parcerias
- Estudantes
- Pesquisadores
- Universidades
- Empresas