- Qui, 24 Out 2013 17:25:00 -0200
Pesquisador do INCT de Semioquímicos na Agricultura recebe prêmio nacional
Membro do Comitê Gestor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Semioquímicos na Agricultura e professor do Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paulo Henrique G. Zarbin é o mais novo pesquisador contemplado com o Prêmio Nacional de Ecologia Química Professor José Tércio Barbosa Ferreira. A entrega da congratulação ocorreu durante o VIII Encontro Brasileiro de Ecologia Química (EBEQ), realizado na cidade de Natal (RN), entre os dias 01 e 04 de outubro.
Esta é a terceira vez que a premiação é entregue a pesquisadores com destacada atuação científica no país. Anteriormente, foram entregues aos professores Evaldo Vilela e Walter Leal. A cerimônia de entrega desta edição contou com a presença de Jeffrey Aldrich, ex-presidente da Sociedade Internacional de Ecologia Química (ISCE – sigla em inglês) e do presidente da EBEQ 2013, Marcos Moreira.
O evento organizado pela EBEQ é considerado um dos mais importantes da Ecologia Química no Brasil e faz parte do calendário mundial de eventos na área de ecologia química. Além das contribuições científicas de Zarbin, o que compreende publicações de trabalhos no âmbito do INCT, a premiação considerou ainda a inserção internacional e a contribuição dada pelo pesquisador para o fortalecimento da área no país. No momento da premiação foi destacado o fato dele ter sido eleito o primeiro presidente latino-americano da ISCE, em 2011.
“É um reconhecimento pela comunidade científica, de que o trabalho que estamos desenvolvendo é significativo, e que temos contribuído para o desenvolvimento da ecologia química no Brasil”, destacou Zarbin. “Ter o conjunto do seu trabalho e sua atuação profissional reconhecida pelos seus pares traz uma enorme satisfação pessoal, e motivação ainda maior, para a continuidade de todo o trabalho que vimos desenvolvendo ao longo dos últimos 15 anos, no Laboratório de Semioquímicos da UFPR, em Curitiba, um dos laboratórios afiliados ao INCT de Semioquímicos na Agricultura”, completou.
Com relação à linha de atuação profissional após a premiação, Zarbin acrescentou que pretende ampliar seu raio de ação. “Certamente trará maior motivação para continuar o trabalho que vem sendo realizado e aumentar ainda mais o leque de parcerias e colaborações científicas com grupos de pesquisas no Brasil e exterior”, disse. Ele espera também aumentar suas atividades de representação em sociedades científicas e similares. “Sempre com a meta de desenvolver novas tecnologias que permitam práticas sustentáveis e competitivas para a agricultura”, ressaltou.
Atuação– Zarbin está entre os quatro pesquisadores integrantes do comitê gestor do INCT de Semioquímicos na Agricultura. Atualmente, dedica-se a projetos de pesquisa voltados à identificação de feromônios de insetos como forma alternativa de utilização no controle de pragas agrícolas. “Entre os insetos pesquisados, estão duas das principais pragas da cana-de-açucar, a broca Diatraea saccharalis e o bicudo Sphenophorus levis, além de pragas da soja como o Tamanduá da soja Sternechus subsignatus, o percevejo do milho Leptoglossus zonatus, e a praga da cultura de coco Homalinotus depressus”, explica.
Em paralelo, ele integra um projeto dedicado ao estudo de compostos químicos voláteis induzidos por plantas após o ataque de insetos herbívoros e a interação que estes compostos exercem sobre outros organismos. “As duas linhas de pesquisa visam à aplicação desses compostos, feromônios e voláteis de plantas, para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável e competitiva no Brasil”, enfatiza.
Como professor, Zarbin espera que seus alunos entendam, e tomem como exemplo, o fato de que somente com muita dedicação, seriedade e trabalho árduo é possível atingir os objetivos profissionais traçados. “Trabalhar com projetos de desenvolvimento científico e tecnológico exige extrema responsabilidade. Espero que eles sejam sempre sérios o suficiente para levar isso consigo e arcar com essa enorme responsabilidade”, orientou.
“Essa premiação teve para mim um caráter pessoal de extrema relevância. O professor José Tércio B. Ferreira foi meu orientador de mestrado e doutorado e faleceu no ano de 1997, quando eu estava prestes a defender a tese de doutorado. Se meus alunos sentirem a mesma satisfação em trabalhar comigo como eu senti em ter trabalhado com o professor Tércio, que isso seja revertido em impulso para a carreira deles, como foi para mim”, concluiu.
Coordenação de Comunicação do CNPq
Navegue pelo mapa do Portal
- Geral
- Acesso à Informação
- Institucional
- Organograma
- Competências
- Base Jurídica
- Conselho Deliberativo
- Agenda de autoridades
- Diretoria Executiva
- Comitês de Assessoramento
- Comissão de Integridade
- Quem é quem
- Propriedade Intelectual
- Normas
- Comissão de Ética Pública
- Gestão de Documentos
- História
- Servidores
- Estatísticas e Indicadores
- Horário de atendimento
- Organograma
- Bolsas e Auxílios
- Programas
- Prêmios
- Popularização da Ciência
- Comunicação
- Parcerias
- Estudantes
- Pesquisadores
- Universidades
- Empresas