- Ter, 20 Dez 2011 16:39:00 -0200
Palestra discute Plano Estratégico para ampliar o desenvolvimento tecnocientífico do país
Nesta quarta-feira (01/06), foi realizada na Sede do CNPq, a palestra - Planejamento Estratégico: uma filosofia, proferida por Ivan Rocha Neto. A conferência contou com a participação do Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde (DABS), Paulo Sergio Lacerda Beirão, e presença do Chefe de Gabinete da presidência do CNPq, Jovan Guimarães Gadioli dos Santos e de inúmeros servidores da agência.Nesta quarta-feira (01/06), foi realizada na Sede do CNPq, a palestra "Planejamento Estratégico: uma filosofia", proferida por Ivan Rocha Neto. A conferência contou com a participação do Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde (DABS), Paulo Sergio Lacerda Beirão, e presença do Chefe de Gabinete da presidência do CNPq, Jovan Guimarães Gadioli dos Santos e de inúmeros servidores da agência.
Docente da Universidade Católica de Brasília e, pesquisador há mais de 40 anos, Ivan Rocha iniciou a palestra falando do papel essencial das agências federais de financiamento, como o CNPq e a CAPES no incentivo ao desenvolvimento cientifico, e tecnológico, bem como para o avanço econômico do país.
"Se hoje temos condições para acompanhar o avanço cientifico e tecnológico internacional é devido aos progressos obtidos nestes últimos 60 anos em diversos campos, com o apoio do CNPq e da CAPES. Antes de pensarmos no futuro, primeiro temos que contemplar o caminho percorrido, aprender com os erros e os acertos do passado. Precisamos nos orgulhar de nossos antecedentes que tanto lutaram para florescer os setores ligados à sociedade do conhecimento".
Ivan Neto destacou que o Brasil já fortaleceu as bases nos campos da ciência e tecnologia, porém ainda não desenvolveu a cultura da inovação. "Já temos muita bagagem de conhecimento para transformar ciência em tecnologia, porém precisamos de mais diálogo e sinergia com as empresas para que assim país desenvolva uma cultura da inovação. Sei que criar ambientes para inovação é um tanto complexo, pois envolve valores culturais e sociais, porém não avançaremos de forma plena enquanto não trabalharmos de forma coletiva, incluindo todos os setores e atores da sociedade. Temos que formar uma verdadeira rede do conhecimento para promovermos assim o pleno desenvolvimento sustentável", diz.
O pesquisador durante a palestra cita o Programa RHAE, como uma forma de incluir pessoal altamente qualificado em atividades de P&D nas empresas. " O apoio inovador da academia é essencial para impulsionar o desenvolvimento do País, e para isso é preciso criar novos e mais eficientes instrumentos de estímulo à inovação", afirma.
Segundo Rocha Rocha, o país enfrenta grandes desafios, e para superá-los é essencial distribuir melhor os recursos, melhorar a qualidade do ensino, estimulando a ciência nas escolas, socializar cada vez mais a tecnologia, já que, para ele, "atualmente cada região e comunidade gozam de oportunidades diferenciadas, e participam de modo assimétrico na distribuição do poder científico e social". Ele pontuou ser necessário estimular intensamente a área das engenharias, pois apesar dos números terem crescido nos últimos anos, ainda existe um déficit muito grande na área. " É preciso fazer campanhas e bons programas para estimular a área das engenharias, pois quanto mais o país cresce, mais aumentam as carências nesta área. Temos que incentivar e valorizar cada vez mais nossos engenheiros".
Ivan Neto concluiu a palestra afirmando que o CNPq deve agir sempre de forma prospectiva.. "O CNPq e outras grandes agências de fomento, trabalham com a maior riqueza do mundo, que é o conhecimento. Nesse sentido, precisamos desenhar o futuro coletivamente, convergindo cada vez mais novos parceiros e incluindo aos poucos toda a comunidade. É importante trabalharmos sempre com um olho no presente e outro lá na frente, pois precisamos antecipar os temas que serão essenciais daqui há 20 ou 30 anos", finalizou.
Ivan Rocha NetoIvan Rocha Neto foi diretor adjunto da CAPES, exercendo várias superintendências no CNPq, por três vezes foi Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal da Paraíba (1978/1979) e da Universidade Católica de Brasília (1999/2007).
Também atuou como Secretário Executivo Adjunto da ABIPTI, e participou da concepção e negociação dos Programas PADCT, RHAE, entre outros, supervisionando e participando como docente nas 35 versões do Curso de Formação de Agentes de Inovação que formou cerca de 1000 especialistas em 22 estados da Federação.
___Assessoria de Comunicação Social do CNPq
comunicacao@cnpq.br
(61) 3211-9414
Navegue pelo mapa do Portal
- Geral
- Acesso à Informação
- Institucional
- Organograma
- Competências
- Base Jurídica
- Conselho Deliberativo
- Agenda de autoridades
- Diretoria Executiva
- Comitês de Assessoramento
- Comissão de Integridade
- Quem é quem
- Propriedade Intelectual
- Normas
- Comissão de Ética Pública
- Gestão de Documentos
- História
- Servidores
- Estatísticas e Indicadores
- Horário de atendimento
- Organograma
- Bolsas e Auxílios
- Programas
- Prêmios
- Popularização da Ciência
- Comunicação
- Parcerias
- Estudantes
- Pesquisadores
- Universidades
- Empresas