- Seg, 18 Jun 2012 13:04:00 -0300
Acordo reúne Brasil, França e África na Rio+20
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Centro de Gestão Estudos e Estratégia (CGEE), organização social supervisionada pela pasta, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), inicia uma série de ações estratégicas voltada à cooperação científica no continente africano com o intuito de fortalecer o combate à desertificação.
Esse é o objetivo do Programa de Cooperação Científica Brasil-França-África, que será lançado nesta quarta-feira (20) dentro da programação da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
O evento, marcado para as 11h, no Pavilhão Brasil, no Parque dos Atletas, tem a presença do ministro Marco Antonio Raupp, do presidente do CNPq, Glaucius Oliva, de chefes de Estado e pesquisadores de diversos países.
Acordo - A parceria é fruto de uma cooperação entre os três países, iniciada na 2ª Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento em regiões Semiáridas (Icid+18), em agosto de 2010, em Fortaleza (CE). Em outubro de 2011, o CGEE firmou acordo com o Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) da França e com a Agência Pan-Africana da Grande Muralha Verde (APGMV), na cidade de Niamey, capital do Níger. A ação concretiza ainda os compromissos do acordo assinado em março último, no 6° Fórum Mundial da Água em Marselha, na França.
A iniciativa visa a reforçar a governança e o desenvolvimento sustentável das terras secas, e apoiar políticas nacionais e locais, com foco em seis eixos temáticos: Agricultura e alimentação; Gestão dos recursos naturais (água, solo, biodiversidade etc.); Adaptação às mudanças climáticas; Desenvolvimento sustentável e humano; Governança; Tecnologia e inovação.
O CNPq e as agências de fomento Aird, da França, e APGMV, da África, trabalharão em estreita colaboração. Pretende-se, no futuro, que esta iniciativa atraia outros doadores e financiadores do desenvolvimento impulsionando o desenvolvimento sustentável em terras secas africanas. A intenção também é proporcionar a transferência de ciência e conhecimentos por meio de iniciativas de apoio e programas de pesquisa interdisciplinar. (Com Ascom do MCTI)
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