- Seg, 18 Jun 2012 13:35:00 -0300
Debate finaliza fórum na PUC-Rio e aborda as principais temáticas
Após sediar 11 sessões, 24 eventos paralelos, dentro de 11 temáticas distintas; abrigar cerca de 500 participantes, de 75 países, e receber 100 cientistas e professores, o Fórum Ciência, tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, realizado na PUC-Rio, encerrou sua programação na sexta-feira (15) com a palestra Closing high level session. O evento teve a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp.
Das 14 às 16 horas, foi feito um apanhado geral sobre os debates dos cinco dias do Fórum. Eventos paralelos à Rio+20 foram citados como indispensáveis à reunião organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU). "Ciência, tecnologia e inovação é o que dá métrica e sentido a toda temática ambiental", destacou Raupp.
No entanto, espera-se que a ciência exerça papel crítico para chegar a soluções. Cientistas devem trabalhar juntos para alcançar o melhor resultado, ressaltou Steven Wilson, diretor executivo do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU da sigla em inglês). Segundo Jozsep Palinkas, presidente da Academia Húngara de Ciência, não existe desenvolvimento sem ciência. "A ciência pode ajudar a solucionar problemas ambientais, assim como as empresas também devem trabalhar em cima de sustentabilidade", argumentou Tarja Halonen, ex-presidente da Finlândia.
Wilson enfatizou ainda a importância dos índios, que devem ser levados mais a sério por dominarem questões ambientais. "Povos indígenas devem ser cada vez mais estudados pelos cientistas", concluiu Halonen.
Segundo James Balsillie, co-CEO da BlackBerry, uma grande estratégia é investir de forma pesada em educação. "Está na hora de criar treinamento para mudar a educação dos jovens para que saibam o que fazer quando adultos", ressaltou Malegapuru Makgoba, vice-presidente de Planejamento Científico da Universidade de KwaZulu-Natal, na África do Sul. Hoje, os jovens estudantes, no entanto, se preocupam com o que está ocorrendo no mundo, e isso já é um avanço, argumentou Halonen.
O debate foi formado ainda por Don-Pil Min, presidente do Conselho de Pesquisa de Ciência e Tecnologia da Coréia; Heide Hackmann, diretora executiva do Conselho Internacional de Ciências Sociais; Koji Omi, fundador do STE no Japão, e Yuan Tseh Lee, professor da Universidade de Berkeley, da Califórnia, nos Estados Unidos.
Questionamento - Das 14 às 16 horas, os debates foram guiados pela pergunta: com tantos contrates ambientais, qual a melhor medida para chegarmos à sustentabilidade?, exposta por Carlos Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp.
A Amazônia tem um grande potencial de gerar riquezas ao Brasil, garantiu Marcelo Cardoso, vice-presidente da empresa Natura. "A Amazônia pode ser nosso Vale do Silício, um lugar para nos trazer capital e investimento, e nos conduzir a sustentabilidade", frisou. Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), seguiu o pensamento de que os recursos naturais detêm grande importância econômica: "Devemos preservar a floresta e cuidar da biodiversidade para mantê-la em pé".
Segundo Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), o grande passo para chegar à sustentabilidade é a aliança entre pesquisa, indústria e desenvolvimento. "O número de cientistas para apoiar a rede de ciência e tecnologia cresceu bastante", destacou. No entanto, os investimentos têm de ser feitos de forma contígua, seguindo três pilares: ciência, tecnologia e inovação, é o que acredita Helena. Para Glaucius Oliva, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPqMCTI), a ciência, em si, tem o poder de formar um caminho à sustentabilidade.
O debate teve ainda a participação de Ruth Ladenheim, vice-ministra de Ciência e Tecnologia da Argentina; Franklin Coelho, secretário de Ciência e Tecnologia da cidade do Rio de Janeiro; Fabio Feldman, ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo, e Johan Rockstroen, diretor executivo de Resiliência de Estocolmo. (Com informações da Ascom da PUC-Rio)
Navegue pelo mapa do Portal
- Geral
- Acesso à Informação
- Institucional
- Organograma
- Competências
- Base Jurídica
- Conselho Deliberativo
- Agenda de autoridades
- Diretoria Executiva
- Comitês de Assessoramento
- Comissão de Integridade
- Quem é quem
- Propriedade Intelectual
- Normas
- Comissão de Ética Pública
- Gestão de Documentos
- História
- Servidores
- Estatísticas e Indicadores
- Horário de atendimento
- Organograma
- Bolsas e Auxílios
- Programas
- Prêmios
- Popularização da Ciência
- Comunicação
- Parcerias
- Estudantes
- Pesquisadores
- Universidades
- Empresas