- Qui, 28 Jun 2012 19:52:00 -0300
Seminário aponta meios de fortalecer papel da Amazônia no desenvolvimento do país
A região amazônica precisa deixar de ser palco de ações desconectadas e lentas e ser inserida numa plataforma gerida por um Plano Nacional da Amazônia com propostas concretas de desenvolvimento sustentável. Esse foi o pensamento que permeou os debates do Seminário Educação, ciência e tecnologia na Amazônia, realizado nesta quinta-feira (28) na Câmara dos Deputados, promoção conjunta das comissões de Ciência, e Tecnologia, Educação e da Amazônia.A região amazônica precisa deixar de ser palco de ações desconectadas e lentas e ser inserida numa plataforma gerida por um Plano Nacional da Amazônia com propostas concretas de desenvolvimento sustentável.
Esse foi o pensamento que permeou os debates do Seminário Educação, ciência e tecnologia na Amazônia, realizado nesta quinta-feira (28) na Câmara dos Deputados, promoção conjunta das comissões de Ciência, e Tecnologia, Educação e da Amazônia.
Os debates perpassaram por diversas questões como a descentralização de recursos para pesquisas nas áreas de ciência e tecnologia e de meios para fortalecer a fixação de recursos humanos capacitados para atuarem na região.
Integrando a primeira mesa de discussão, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, disse que uma das formas adotadas pelo órgão para promover a descentralização de recursos foi a de adotar o lançamento de editais em conjunto com os estados, tendo nessa iniciativa a participação das fundações de apoio à pesquisa (FAPs) e das secretárias de Ciência e Tecnologia. “Essa ação é muito importante, pois são os estados que estão mais aptos à indicação de quais são suas prioridades, suas maiores carência e as demandas que requerem mais urgências”, disse Oliva.
Falando sobre a fixação de recursos humanos e capacitação, ele lembrou que a região Norte tem hoje 1.433 grupos de pesquisa, 611 projetos de pesquisas amparados com recursos pelo CNPq e 300 bolsistas também apoiados pelo órgão. Relembrou ainda que a Amazônia Legal é sede de dez dos 125 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, os INCTs.
Todavia, o presidente do CNPq reconhece que é preciso “não só manter as ações que já são desenvolvidas, mas ampliar as propostas e atitudes para a região”. Oliva frisou que a fixação de doutores na localidade é fundamental, assim com o aumento dos recursos, uma vez que o país “precisa aprofundar seu conhecimento sobre o grande patrimônio genético e biológico que abriga”, ponto crucial para uma política de desenvolvimento sustentável.
Desafios - Entre os desafios a serem enfrentados Oliva citou a necessidade de se ofertar maior apoio aos 35 mil jovens doutores hoje envolvidos em pesquisas. “Eles precisam ser apoiados, pois sem estímulos acabam desistindo e uma vez fora não retornam”. Isso, em sua opinião, não pode ocorrer, pois são esses jovens doutores os responsáveis pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país nas próximas décadas.O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, também integrante da mesa, disse que a entidade já tem forte atuação na Amazônia Legal. Informou que o órgão investiu mais de R$ 62.300 milhões na região no ano passado e “tem trabalhando e buscado meios para ajudar na fixação de recursos humanos especializados para a região.
A capes, segundo ele, teve evolução significativa no número de bolsas para a região no período de 2004 a 2011. Os bolsistas de mestrados passaram de 654 para 3.151; os de doutorados foram de 643 para 1.826 e os de pós-doutorado saltaram de 12 para 162.
Guimarães disse que a Capes lança nos próximos dias um Programa de Pós-graduação para Biodiversidade e Sustentabilidade para a Amazônia. Sua expectativa é que a iniciativa reforce a formação de recursos humanos para a região, favoreça um ambiente maior de troca de experiências e “dê preferência para apoiar pesquisadores da região, que, além de conhecer melhor as carências e potencialidades locais, vão permanecer na região”.
Participaram ainda da mesa presidida pelo deputado Siba Machado, o presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio à Pesquisa (Confap), Mário Neto Borges, e Cláudio Carvalho, diretor da Embrapa Amazônia Oriental. Ambos também defenderam a ampliação de recursos para a Amazônia e concordaram que o incremento da ciência, da tecnologia e da educação “é o único caminho para o desenvolvimento da região”.Assessoria de Comunicação Social do CNPq
Foto: Marcelo Gondim
Navegue pelo mapa do Portal
- Geral
- Acesso à Informação
- Institucional
- Organograma
- Competências
- Base Jurídica
- Conselho Deliberativo
- Agenda de autoridades
- Diretoria Executiva
- Comitês de Assessoramento
- Comissão de Integridade
- Quem é quem
- Propriedade Intelectual
- Normas
- Comissão de Ética Pública
- Gestão de Documentos
- História
- Servidores
- Estatísticas e Indicadores
- Horário de atendimento
- Organograma
- Bolsas e Auxílios
- Programas
- Prêmios
- Popularização da Ciência
- Comunicação
- Parcerias
- Estudantes
- Pesquisadores
- Universidades
- Empresas