- Qua, 08 Fev 2012 17:50:00 -0200
Bolsistas do Ciência sem Fronteiras vivenciam as primeiras experiências
As estudantes Laís Brazaca e Monique Freitas, do 3º ano do curso de Ciências Físicas e Biológicas e pesquisadoras do Grupo de Biofísica Molecular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), estão entre os alunos que viajaram este mês para os Estados Unidos selecionados pelo programa Ciência sem Fronteiras.As estudantes Laís Brazaca e Monique Freitas, do 3º ano do curso de Ciências Físicas e Biológicas e pesquisadoras do Grupo de Biofísica Molecular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), estão entre os alunos que viajaram este mês para os Estados Unidos selecionados pelo programa Ciência sem Fronteiras.
Monique foi para a Boston University (localizada na mesma cidade do Massachussets Instituto of Technology (MIT) e Harvard University) e Laís para a University at Albany . "Não selecionamos o curso pretendido, só a área de atuação e matérias a serem cursadas", explica Laís, que optou por Nanotecnologia e Novos Materiais, enquanto a colega preferiu a área de Biotecnologia.
Além de ter a oportunidade de estudar em centros de excelência, os alunos selecionados no CsF terão todas as despesas pagas pelo governo brasileiro, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e empresas parceiras. "A Capes firmou acordo com o Institute of International Education (IEE), que cuidou da distribuição, nas universidades, dos selecionados. Tivemos que preencher um formulário padrão dos EUA, cartas de motivação e recomendação escrita por nossos professores. E, de acordo com nosso perfil e notas, fomos direcionadas", explica Monique.
Ela diz que durante todo o processo seletivo teve a ajuda de órgãos governamentais do Brasil. Até mesmo para emissão do visto, as embaixadas foram acionadas só para os participantes do Programa, tornando o processo muito mais ágil. "Inclusive no IFSC, quando precisamos de documentos, como histórico escolar, autorização e assinaturas, bem como da ajuda dos docentes, para escrever as cartas de recomendação, tudo foi muito rápido e todos foram muito prestativos".
A expectativas das duas estudantes é muito grande. Elas contam que ter a oportunidade de estudar em instituições de ótima reputação e o contato com pesquisadores e estudantes de outros países e de diferentes culturas são seus principais anseios. "A área que escolhi é muito pouco estudada no Brasil e, nos EUA, existem mais grupos pesquisando esse assunto, então tenho mais coisas para aprender e levar na volta", ressalta Laís. "Vivenciar esse novo ambiente será muito importante, além de termos a oportunidade de dar um up grade em nosso currículo", complementa Monique.
Além das vantagens mencionadas, as alunas poderão ter o contato direto com pesquisadores de diversos países, bem como a chance de participar de congressos, palestras e seminários.
Sobre os motivos de terem sido escolhidas, entre milhares de inscritos, elas destacam que a universidade da qual fazem parte contou muitos pontos. (Com informação da Ascom da UFSCar)
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