V Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte já tem vencedores
- Qua, 09 Dez 2015 09:58:00 -0200
V Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte já tem vencedores
Nesta quinta edição, o Prêmio de Fotografia - Ciência e Arte recebeu 612 inscrições, sendo: 419 da categoria I (Imagens produzidas por câmeras fotográficas) e 193 da categoria II (Imagens produzidas por instrumentos especiais).Os vencedores foram escolhidos por uma comissão julgadora que esteve reunida na sede do CNPq, em Brasília, na última semana de novembro.
Nesta quinta edição, o Prêmio de Fotografia - Ciência e Arte recebeu 612 inscrições, sendo: 419 da categoria I (Imagens produzidas por câmeras fotográficas) e 193 da categoria II (Imagens produzidas por instrumentos especiais).
A Comissão Julgadora do Prêmio foi composta por:Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques da Universidade de São Paulo (USP) e Presidente da Comissão; Alessandra Ike Coan da Universidade Estadual Paulista (UNESP); Bianca Gutfilen da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ); Daniela Lazzaro do Observatório Nacional (ON); Fernando Cendes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Ismail Norberto Xavier da Universidade de São Paulo (USP); e José Roberto Pujol Luz da Universidade de Brasília (UnB).
Confira abaixo a lista completa dos agraciados e acesse o link das imagens:
CATEGORIA I
IMAGENS PRODUZIDAS POR CÂMERAS FOTOGRÁFICAS
Ambiente silvestre e antrópico
Nome/Instituição
Títulos
1º Lugar
Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA
Projeto de Pesquisa: "Levantamento de Macroinvertebrados Bentônicos do Igarapé Melgaço, Município de Oriximiná-PA
Imagem: "Cópula de Libélulas morfo (Zenithoptera lanei)"
2º Lugar
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Projeto de Pesquisa: "Projeto Morcegos da Canga"
Imagem: "Hora do jantar"
3º Lugar
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Projeto de Pesquisa: "Monitoramento do trinca-ferro (Saltator similis, Thraupidae) em áreas de soltura no interior de São Paulo."
Imagem: "Defesa de Território"
CATEGORIA II
IMAGENS PRODUZIDAS POR INSTRUMENTOS ESPECIAIS (ÓPTICOS, ELETROMAGNÉTICOS, ELETRÔNICOS)
Lupa, microscópio, microscópio eletrônico, telescópio, imagem de satélite, raio x, ultrassom, ressonância magnética, endoscópio, colposcópio e PET Scan.
Nome/Instituição
Títulos
1º Lugar
Laboratório Nacional de Biociências/Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais - CNPEM
Projeto de Pesquisa: "O papel do Ácido Retinóico na padronização das câmaras cardíacas em peixe-zebra"
Imagem: "O coração dividido do peixe-zebra"
2º Lugar
Lidianne Salvatierra Paz Trigueiro
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Projeto de Pesquisa: "Sistemática de Miagrammopes O.Pickard-Cambridge, 1870 (Arachnida: Araneae: Uloboridae)"
Imagem: "Olhos nos olhos"
3º Lugar
Instituto de Física Gleb Wataghin/ Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Projeto de Pesquisa: "Nanofios semicondutores como sensores de força para estudo da adesão bacteriana"
Imagem: "Sensor de força para célula única"
Premiação - Importância em dinheiro para os agraciados por categoria: 1º lugar ¿ R$ 8.000,00, 2º lugar ¿ R$ 5.000,00 e 3º lugar ¿ R$ 2.000,00
Além disso, o primeiro colocado em cada categoria participará da cerimônia de entrega a ser realizada na próxima Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em julho de 2016, na Universidade Federal do Sul da Bahia, em Porto Seguro.
O Prêmio de Fotografia - Ciência e Arte tem como objetivos fomentar a produção de imagens com a temática de Ciência, Tecnologia e Inovação; contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia; e ampliar o banco de imagens do CNPq, e está voltado para estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e pesquisadores brasileiros. Para obter mais informações, acesse a página do Prêmio www.premiofotografia.cnpq.br/web/pfca .
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Outras Notícias
- Qua, 29 Jan 2014 15:33:00 -0200
Pesquisadores criam filtro solar eficiente e com maior proteção
Uma inovação brasileira em área de ponta da nanotecnologia, que contou com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tem grande potencial de transformar a indústria de cosméticos até em nível internacional. Pesquisadores da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criaram um processo de encapsulamento em nanopartículas para ser aplicado em filtros solares, aumentando a eficiência e evitando alergias ao produto quando em contato com a pele.
O encapsulamento de nanopartículas é a maneira em que se coloca uma substância, denominada princípio ativo, dentro de uma bolinha ou dentro de uma partícula pequena, que pode ser usado em alguma aplicação particular. Este princípio ativo pode ser, por exemplo, um medicamento para tratar uma doença, sabão para lavar roupa, um filtro solar que vai ser usado para proteger a pele ou outro princípio ativo qualquer.
De acordo com o coordenador da pesquisa, José Carlos Costa Pinto, vinculado ao Programa de Engenharia Química da COPPE/UFRJ, o princípio ativo ou substância muitas vezes quando usado diretamente na pele não tem a mesma eficiência ou pode causar algum prejuízo. ”Por exemplo, no caso do filtro solar, por que é interessante colocar dentro de uma bolinha uma partícula? Porque alguns filtros solares são absorvidos pela pele e acabam interferindo no nosso mecanismo interno do corpo humano. Alguns são poucos tolerados e não são substâncias que fazem bem à saúde. Então, evitar o contato do filtro solar com a pele é importante, mas ao mesmo tempo a função é estar sob a pele”, explicou Costa Pinto, que também é pesquisador em Produtividade em Pesquisa 1A do CNPq e foi até recentemente coordenador do Comitê de Engenharia Química do CNPq.
O processo
José Carlos explica que existem várias maneiras de fazer o processo de encapsulamento. Uma das maneiras de compreender o processo é a utilizada pelo seu grupo de pesquisa, em que se bate com muita força, num liquidificador ultrapotente, uma mistura de água e azeite. O azeite forma bolinhas que ficam suspensas no meio da água e nelas coloca-se um princípio ativo ou outro condimento que, na área técnica, é chamado de catalisador, que faz com que a bolinha endureça. “Esses materiais ou produtos, denominados de emulsões, contém as nanoemulsões, nanocápsulas com o princípio ativo, e encontram usos em muitas áreas. No nosso grupo de pesquisa, trabalhamos para encontrar aplicações destes produtos em vários segmentos tanto na área da saúde como na tecnológica”, disse o pesquisador.
Diferentes usos
Além do filtro solar, por exemplo, os pesquisadores da Coppe estudam o encapsulamento de um remédio chamado de praziquantel, usado no tratamento da esquistossomose. Eles desenvolveram uma técnica que permite que o medicamento fique dentro da nanopartícula, da bolinha. “Este medicamento tem um gosto muito ruim. O tratamento da esquistossomose, em particular em crianças, é problemático e pouco eficiente porque causa vômitos e há recusa de tomar remédio por parte do paciente. Colocando o remédio dentro da bolinha, a língua não entra em contato com o remédio, o gosto desaparece e a criança acaba tendo uma tolerância maior ao medicamento”, informa José Carlos.
Há outra forma de utilizar esse processo além da saúde. O grupo de José Carlos na COPPE tem colocado compostos ácidos dentro de bolinhas muito pequenininhas e as injeta diretamente nos poços de perfuração de petróleo. “Como as bolinhas são muito pequenas, elas podem ser bombeadas através do poço até uma determinada região do solo onde o ácido vai sendo liberado, ajudando a corroer e tornando a exploração do poço de petróleo mais fácil. Então, como podemos ver, este é um tipo de tecnologia que pode ter usos em diferentes áreas de aplicação” afirma o coordenador.
Patentes
Segundo o pesquisador, as tecnologias desenvolvidas na Coppe são depositadas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), mas o processo é muito longo, particularmente no Brasil. “Temos patentes solicitadas e depositadas de todas essas tecnologias, mas o tempo para concessão da patente é muito longo e o processo não chegou ainda ao final, mas essas tecnologias estão protegidas” ,disse.
Esses projetos têm contado, além do CNPq, com a parceria de instituições tanto governamentais como privadas, como BNDES, Finep, Petrobrás, Fiocruz, Braskem, Faperj e Capes.
Equipe Popularização da Ciência do CNPq
- Ter, 17 Dez 2013 10:03:00 -0200
Balões podem levar internet para regiões remotas do Brasil
A inclusão digital das regiões Norte, Nordeste e áreas de fronteiras do país, onde há uma grande dificuldade em se levar serviços de comunicação, está mais próximo de acontecer com redução de custos de implantação e operação e aumento significativo da cobertura. Esta é uma das soluções propostas pelo Projeto Plataformas mais Leves que o ar para Múltiplos Usos, que tem o objetivo de desenvolver no Brasil soluções baseadas em veículos mais leves que o ar, principalmente de balões presos ao solo através de um cabo – denominado "balões cativos".
Financeiramente apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, por meio do RHAE Pesquisador na Empresa, e FAPESP, o projeto busca atender demandas por comunicações em um país de enormes extensões territoriais como o Brasil e que apresenta grandes problemas de cobertura dessa área, como sinais de telefonia, radar ou mesmo registro visual para fins de monitoramento.
O produto gerado pelo projeto é resultado de uma procura por soluções que ao mesmo tempo reduzam custos e tenham impacto social. "No caso de telecomunicações, que foi desde o início a aplicação primária do projeto, existe um enorme impacto social em se viabilizar a inclusão digital das regiões mais remotas, onde há uma grande dificuldade em se levar soluções tradicionais. E quando falamos de inclusão digital, temos por fim a educação, principalmente tendo em vista o crescimento das modalidades de ensino à distância", ressalta o coordenador e pesquisador Bruno Avena de Azevedo, um dos fundadores e sócios da ALTAVE, empresa que desenvolve o projeto.
Os resultados do projeto já chamaram à atenção do Governo Federal e a ALTAVE foi convidada a se inserir no Projeto Conectar, uma iniciativa atrelada ao Plano Nacional de Banda Larga e conduzida pelo Ministério das Comunicações, Telebrás e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, por ser a única empresa especializada nesse tipo de balão com capacitação para atender às necessidades e prazos dos projetos da Telebrás na utilização desta tecnologia.
De acordo com o pesquisador, a solução encontrada tem um grande enfoque no desenvolvimento das questões aeronáuticas da plataforma, como estruturas, aerostática, aerodinâmica, mecânica de voo e segurança, mas também aborda questões de integração com diversas cargas úteis como rádios, antenas e câmeras, objetivando assim uma solução pronta para uso. "Algumas questões bastante importantes para o uso prático por tempo prolongado também estão sendo tratadas, como aumento do tempo sem manutenção, uso de gás hidrogênio e riscos e consequências de descargas atmosféricas", afirma o jovem pesquisador e empresário, Bruno Avena.
Como funciona
As regiões mais remotas do país são potenciais candidatas a receber o projeto, como Norte e Nordeste e a fronteira também, em razão de questões de Segurança Nacional.
Bruno Avena explica que os balões cativos se comportam como torres mais simples e versáteis e que as principais vantagens para esta aplicação são facilidade de instalação e operação, capacidade de instalação sem obras de infraestrutura ou necessidade de transporte de grandes peças até o local. "Há de se ressaltar a possibilidade de operar em alturas reguláveis e superiores a 100 metros, ultrapassando as possibilidades oferecidas por torres. Também é uma solução móvel que permite rápida reconfiguração de uma rede de balões distribuídos em uma região, mudança necessária devido, por exemplo, à instalação de novos equipamentos, com diferentes características", afirma o empresário.
Além de acesso à internet, há outras relevantes aplicações geradas pelo seu projeto, comoos serviços de telefonia móvel, principalmente como uma medida de pós-tragédia para rápida recuperação de uma rede danificada por enchentes, por exemplo. "Testamos essa solução tanto para o acesso móvel ao usuário final como para o estabelecimento de enlaces de transmissão (backhaul). Essa solução, que chamamos de ALTAVE COB (Cell-on-Balloon do inglês, em comparação ao COW - Cell-on-Wheels muito utilizado pelas operadoras), foi selecionada, em 2012, para integrar o Espaço Inovação Futurecom, na maior feira de telecomunicações da América Latina, evento no qual já havíamos sido finalistas do Prêmio Inovação no ano anterior", disse Bruno.
Patentes
O trabalho desenvolvido pelos pesquisadores da ALTAVE já resultou em produtos prontos para o mercado, que estão, no momento, passando por processo de obtenção de patentes junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o que deve trazer perspectivas de faturamento para a empresa no curto prazo. Mas a empresa se encontra buscando novos desafios. "O objetivo agora é aprofundar os aspectos técnicos do projeto e propor novas soluções que sirvam para aumentar o desempenho, a segurança e a confiabilidade do sistema para operações permanentes e reduzir a necessidade de operadores, isto é, automatizar a solução", ressalta o jovem pesquisador e empresário.
Sobre o pesquisador e empresário Bruno Avena de Azevedo
Tem e possui graduação em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA (2010) e mestrado em Engenharia Mecânica pelo Institut Supérieur de l'Aéronautique et de l'Espace - ISAE/SUPAERO (2010). Atualmente cursa Doutorado no ITA e é sócio-diretor da ALTAVE. Tem experiência na área de Engenharia Aeroespacial, com ênfase em Veículos Mais Leves Que o Ar, atuando principalmente nos seguintes temas: estabilidade de balões cativos, controle e navegação de balões livres de alta altitude e dinâmica e controle de dirigíveis.
ALTAVE
Empresa start up sediada em São José dos Campos (SP), que provê soluções em plataformas mais leves que o ar para múltiplos usos, em particular comunicações, monitoramento e vigilância.
Equipe Popularização da Ciência
- Seg, 21 Out 2013 09:49:00 -0200
Pesquisadores inovam na forma de mapear ruídos das cidades
A contaminação acústica gerada pelo tráfego de veículos atinge as grandes metrópoles em todo o mundo. Para analisar o impacto deste problema na capital do Brasil, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Católica de Brasília (UCB) realizaram um estudo na área de acústica ambiental com o objetivo de avaliar os níveis de pressão sonora gerados pelo tráfego das principais vias d a região Asa Sul, no Plano Piloto da cidade.
Uma das dificuldades encontradas por pesquisadores para fazer o mapeamento de ruídos em uma cidade é a necessidade de realizar a medida durante 24 horas, o que requer uma equipe de trabalho numerosa para a contagem manual e o custo é altíssimo. Nesta pesquisa, os pesquisadores da UnB e UCB utilizaram os dados do fluxo de registros dos contadores eletrônicos de veículos, os "pardais", fornecidos pelo Departamento de Trânsito (DETRAN) e Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Distrito Federal para identificar a quantidade de veículos/hora, classificá-los em leves, motos e automóveis, ou pesados, caminhões e ônibus.
A pesquisa contou com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e inova com a proposição de uma nova metodologia para elaboração de mapas de ruídos, utilizando a contagem de veículos feita pelos controladores eletrônicos de velocidade, os pardais. A precisão da contagem do fluxo de veículos realizada por esses aparelhos foi considerada eficiente, pois apenas 5% do total de veículos são registrados como indefinidos. A grande vantagem é que esses aparelhos funcionam 24 horas por dia, todos os dias da semana, possibilitando a elaboração dos mapas de manhã, de tarde e de noite, e também determinar a evolução do nível sonoro ao longo do dia.
Inovação
Foram também realizadas medidas do ruído ambiental nas vizinhanças das vias, utilizando medidores de nível de pressão sonora, com o objetivo de validação dos mapas de ruído. "Isto é novo, pois validamos os mapas de ruído com dados fornecidos pelas instituições de fiscalização de trânsito no mesmo dia em que era realizada a medida do nível sonoro, permitindo um mapa mais preciso", disse o professor Armando Maroja, coordenador da pesquisa, que contou com a participação dos pesquisadores Sérgio Luiz Garavelli e Edson Benício de Carvalho Júnior da UCB.
Mapa de ruído Asa Sul
Além disso, os pesquisadores realizaram a simulação do impacto do funcionamento do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um dos projetos importantes de mobilidade urbana previstos para Brasília.
O projeto de pesquisa permitiu realizar a avaliação acústica de três regiões da Asa Sul, identificando os níveis de pressão sonora nas vizinhanças da avenida W3, da L2 Sul e dos eixos rodoviários Leste e Oeste, confeccionando mapas que mostram a distribuição do ruído na cidade.
Ruídos acima dos limites
O projeto urbanístico de Brasília, de autoria de Lúcio Costa, leva a uma configuração espacial da cidade de modo a evitar problemas de poluição sonora no interior das quadras habitacionais. Porém, o aumento do fluxo de veículos nas vias está provocando de contaminação acústica significativa nos prédios às margens das principais vias da cidade e mesmo em prédios internos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o ruído como uma das principais formas de contaminação ambiental. Reações fisiológicas correlacionadas com níveis de ruído ambiente são toleráveis até 65 dB. A partir de 70 dB os problemas de saúde podem se agravar se a exposição for contínua, dependendo também da pré-disposição de cada indivíduo.
O estudo apontou que as regiões com maior índice de poluição sonora estão próximas às vias W3 e eixos Oeste e Leste da Asa Sul, principalmente nos horários de picos no início de manhã e no final da tarde. Já a L2 Sul, não ultrapassa os índices que geram problemas aos moradores, profissionais e usuários da área.
"Os prédios comerciais e residenciais localizados às margens da W3 Sul, por estarem próximos da via, sofrem um impacto de até 80 decibéis pelo grande fluxo de ônibus, o que é acima do permitido pela legislação para a região. Ao longo do tempo, a exposição pode causar problemas de saúde, como fadiga, perturbações do sono, doenças cardiovasculares, perdas auditivas, estresse, distúrbios digestivos, falta de concentração etc.", afirma o pesquisador e professor da UnB, Armando Maroja.
Ampliação do mapa de ruídos correspondendo à região da avenida W3 Sul localizada entre as quadras 304/704 e 307/707. O mapa apresenta a sobreposição de mapas de ruído onde à direita da linha imaginária que une as duas setas pretas o mapa corresponde à avenida W3 com 100% do tráfego veicular. A esquerda foi sobreposto o mapa no qual o tráfego veicular foi reduzido de 30% e acrescentado no canteiro central da avenida o VLT.
Impacto VLT
Outro resultado alcançado pelos pesquisadores foi a simulação inicial do impacto sonoro do funcionamento do Veículo Leve sobre Trilho na W-3 Sul, que está previsto para passar no canteiro central da via.
"A redução do tráfego de veículos automotores com a implantação do sistema VLT de Brasília é estimada em 30%. Além de mais espaço para os pedestres, estes trens têm baixo impacto ambiental relativo à poluição já que são veículos elétricos. São adaptáveis a qualquer região. A emissão sonora de um VLT é comparável a de 11 carros, mas tem capacidade de transporte de centenas de pessoas", afirma Armando Maroja.
Os resultados da simulação mostram claramente que a implantação do VLT, desde que acompanhada da redução do tráfego de veículos, vai reduzir os Níveis de Pressão Sonora (NPS) na região em até 2 dB.
Quem mora próxima da avenida vai continuar a receber níveis de pressão sonora muito acima do recomendado, mas existe a perspectiva em médio prazo de manutenção e mesmo pequena redução dos níveis de pressão sonora na região, de acordo com o coordenador da pesquisa.
Equipe de Popularização da Ciência
popciencia@cnpq.br
Navegue pelo mapa do Portal
- Geral
- Acesso à Informação
- Institucional
- Organograma
- Competências
- Base Jurídica
- Conselho Deliberativo
- Agenda de autoridades
- Diretoria Executiva
- Comitês de Assessoramento
- Comissão de Integridade
- Quem é quem
- Propriedade Intelectual
- Normas
- Comissão de Ética Pública
- Gestão de Documentos
- História
- Servidores
- Estatísticas e Indicadores
- Horário de atendimento
- Organograma
- Bolsas e Auxílios
- Programas
- Prêmios
- Popularização da Ciência
- Comunicação
- Parcerias
- Estudantes
- Pesquisadores
- Universidades
- Empresas